Parabéns, feministas! Parabéns! Do fundo do meu coração e do meu saco peludos, parabéns! Vocês, enfim, conquistaram o seu supremo objetivo. O seu Everest existencial. O seu Nirvana da igualdade e dos direitos!
Enfim, depois de muitos sutiãs queimados e aparelhos de gilete jogados fora, vocês concretizaram seus sonhos; enfim, erigiram sua sociedade utópica há tanto perseguida : homens e mulheres, definitivamente, foram declarados iguais. Enfim, os mesmos direitos para ambos os sexos. Melhor ainda : para todes es sexes.
O direito até de um homem disputar contra uma mulher em uma mesma competição e categoria de boxe. Vocês conquistaram o direito do patriarcado subir ao pódio antes exclusivo às portadoras de xavascas. O direito de um homem espancar uma mulher e ainda receber medalha por isso.
O tiro lhes saiu pela culatra, feminazis de merda. Nesse caso, o soco, o cruzado de direita. E o pior : sua luta insana e androfóbica acabou por prejudicar a todas as mulheres que nunca compartilharam de seus ideais dementes e mal-intencionados. A todas as mulheres que, simplesmente, sempre desejaram apenas ser mulheres.
Mulheres que acalentaram durante uma vida toda de esforço, dedicação e privações o sonho da medalha olímpica, e o tiveram tornado em pesadelo por terem subido ao sagrado ringue do boxe com um homem como oponente, como desafiante. Desafiante, aliás, não só das lutadoras mulheres, mas de toda a ciência biológica (quem é negacionista agora, seus filhos das putas?), do bom senso, da ética e da falta de vergonha na cara.
Claro que estou a falar da participação das "lutadoras" Imane Khelif, da Argélia, e Lin Yu-ting, de Taiwan, sobre as quais recaem sérias suspeitas sobre suas feminilidades. Atletas retiradas dos quadros da Associação Internacional de Boxe (IBA) em 2023 por "não corresponderem aos critérios de elegibilidade para eventos femininos da IBA". E prontamente aceitas pelo progressista Comitê Olímpico Internacional (COI) para representarem seus respectivos países nas Olimpíadas 2024.
As miladys, as belezinhas abaixo.
Estou com o rascunho desse texto pronto há dias, porém, frente às recentes acusações de leviandade em relação à minha escrita, decidi segurar a minha marreta por uns dias e ir tomando maior e melhor conhecimento do imbróglio.
Inicialmente, foi dito que eram mulheres trans, pessoas nascidas homens e que haviam feito a transição, ou seja, cortado fora o pau. Em seguida, e me parece que essa é a versão oficial e definitiva, que são indivíduos intersexo, pessoas com cromossomos cujas combinações vão além das tradicionais XX (fêmea) e XY (macho). Intersexos podem ser XXY, XXXY, XXYY, ou ainda outras combinações. Mas notem e registrem que em todas elas existe o cromossomo Y - voltarei a ele mais adiante.
Então, ontem, 05/08/2024, a IBA convocou uma coletiva de imprensa para falar da desclassificação das duas lutadoras. A IBA manteve o predito : "os testes genéticos realizados nas atletas comprovam que elas não são mulheres biológicas". Informou também que os primeiros testes foram feitos no laboratório Sistem Tip Laboratory, de Istambul, em maio de 2022, e repetidos, em março de 2023, no laboratório Dr. Lal PathLabs, de Nova Déli. Os resultados foram os mesmos : Imane Khelif e Lin Yu-ting não são mulheres biológicas.
A IBA finalizou dizendo o que me pareceu o mais conclusivo : "Tanto Imane Khelif quanto Lin Yu-ting receberam uma cópia desses testes e
nunca contestaram. Eles sabem que esses testes existem e não são falsos". Por que não processaram a IBA e os laboratórios por calúnia e difamação, se têm tanta certeza assim de que são mulheres? Por que se calaram e aceitaram a desclassificação?
Assim, resolvi liberar o rascunho guardado há dias. Inclusive, muito mais baseado na ausência de algum recurso jurídico impetrado contra a IBA pelas lutadoras do que no resultado do teste em si.
Ao texto, então:
"Nas Olimpíadas da Paris esquerdista de Macron, atleta não pode - em nome da laicidade do Estado - agradecer e dedicar sua vitória a Deus, Cristo, Alá, Oxum, Zeus ou Iemanjá - com o que eu concordo, é um evento esportivo, não um ecumênico. Mas pôde, em sua grotesca abertura, a pior de toda a história dos Jogos Olímpicos, zombar da religião de aproximadamente 30% da população mundial, o cristianismo. Até eu, que, menos que cristão (ou mais, a depender do ponto de vista), sou ateu, senti-me incomodado com aquela palhaçada. Totalmente gratuita. Sem nenhum contexto.
Bem típica da esquerdalha e suas pautas progressistas e identitárias : querem/exigem respeito e tolerância incondicionais para si. E cagam na cabeça de quem bem lhes entender.
Nas Olimpíadas da Paris esquerdista de Macron, foi liberado até homem baixar a porrada em mulher. Aliás, liberar o esporte Arremesso de Muquetas em Mulher parece ser a bola da vez entre a esquerdalha. Lula disse que, se o cara for corintiano, pode dar uns catiripapos na mulher. Lula disse também que mulher que não tem profissão vai acabar apanhando do marido. Quem era mesmo o misógino, seus filhos das putas?
Nas Olimpíadas da Paris esquerdista de Macron, os prováveis áureos-medalhistas das categorias meio-médio (até 66 kg) e pena (até 57 kg) serão dois homens. Homens que têm por esporte bater em mulher e ainda comemorar efusivamente a "vitória" ao fim de cada luta. Como disse um amigo meu, se o Brasil soubesse que homem poderia bater em mulher nessas Olimpíadas, era só levar o filho do Lula. Ouro garantido.
Valha-me Santa Lei Maria da Penha! O estatuto do COI está a precisar, urgentemente, de uma Lei Marina Le Pen de proteção às atletas mulheres em seus regimentos.
Imane Khelif e Lin Yu-ting, como comprovaram os testes genéticos encomendados pela IBA, cujos resultados nenhum dos dois contestou judicialmente, não são mulheres biológicas. Quaisquer que lhes sejam suas condições biológicas, eles possuem o cromossomo Y, o cromossomo do macho da espécie por natureza. Do ponto de vista estritamente físico - e os Jogos Olímpicos são de natureza estritamente física -, eles possuem compleição física de homens bem treinados de suas estaturas e pesos. Ainda que, atualmente, façam algum tipo de tratamento para bloquear a testosterona e entrarem de penetras em campeonatos femininos, eles cresceram sob os efeitos da testosterona, seus corpos foram moldados por ela. Corpos com musculatura muito mais tonificada, com um poder muito maior de explosão, reflexos mais rápidos, maior fôlego e resistência física e uma capacidade de suportar castigos físicos muito superior a de uma mulher biológica.
Em 2012, um caso de doping envolveu o lutador de MMA das antigas Vitor Belfort, flagrado com altos índices de testosterona para a idade que tinha então, resultado de um tratamento de reposição hormonal, o TRT, tratamento de reposição de testosterona. Apesar das controvérsias, Vitor Belfort foi liberado pelo UFC para lutar com Jon Jones. Porém, depois desse incidente, atletas homens, XY, que sempre produziram testosterona, que estivessem em TRT, passaram a ser proibidos de competir. Homens com muita testosterna são proibidos de lutar contra outros homens. Contra outras mulheres, não?
Vejam só a periculosidade da tal ideologia de gêneros.
Não é apenas imoral admitir "mulheres não biológicas" em competições femininas; no caso do boxe, chega a ser criminoso. Os responsáveis pela admissão de tais atletas deveriam ser julgados por tentativa de homicídio. De feminicídio, como preferem os próprios progressistas, que compactuam com essa "flexibilização" no esporte. Colocar uma pessoa com atributos físicos masculinos para lutar com mulheres é pôr, intencionalmente, a integridade física destas em grande risco.
Sem contar, como eu já disse, o desprezo por todo o treino e esforço que essas mulheres dedicaram ao longo de suas vidas. Mais que o estilhaçar de seus narizes, o de seus sonhos.
A pessoa pode até ter sido identificada pelo médico como mulher ao nascer, pode até ter sido registrada e batizada como mulher, pode até ter nome de mulher no passaporte e na carteira de motorista, mas se tem o cromossomo Y, como acusaram os testes genéticos a que foram submetidos pela IBA, ela tem atributos físicos de homem. Inclusive, ela pode até se sentir mulher. Nada disso muda o fato, facilmente verificável, de que a porrada dela tem força muito superior.
A pessoa pode "se sentir" o que quiser em sua vida particular e entre os que aplaudem e bancam as suas "percepções" da realidade. O que não pode ( pelo menos, não poderia) é que ela use esse seu "se sentir" como facilitador de suas conquistas; mais ainda quando prejudica a outrem, quando esse seu "se sentir" lhe confere habilidades claramente superiores às de seus concorrentes.
Por que não existem "homens não biológicos", mulheres que se sentem homens, a competir no boxe em categorias masculinas?
Repito : o sujeito pode sentir que é o mosquito da dengue, se ele quiser, isso é lá com ele. Mas se ele vier se meter a besta de querer me picar, dar-lhe-ei um safanão nas fuças, ou melhor, na probóscide.
Imaginemos a seguinte situação : um lutador peso-pesado medíocre, nem mesmo rankeado, num belo dia acorda e anuncia ao mundo : eu nasci no corpo errado. Nasci num corpo de peso-pesado, mas me sinto um peso-pena. E pronto. Automaticamente, ele passa a lutar pelos pesos-penas. Vai ser campeão, o filho da puta. Vai unificar os cinturões.
E onde estão vocês agora, ó, muxibentas e suvacudas? Onde estão as ONGs das mulheres do grelo duro protestando contra a hegemonia do cromossomo Y, agora até nas modalidades femininas? Falar contra isso é depor contra a própria ideologia que defendem, né? Nem demorou muito : a cobra começou a morder o próprio rabo. E eu estou adorando assistir a tudo de camarote.
Só lamento uma coisa. Só lamento que Imane Khelif e Lin Yu-ting não disputem pela mesma categoria. Só lamento que a final de boxe feminina da Olimpíada da França esquerdista de Macron não seja decidida entre duas "mulheres não biológicas". Seria a cereja do bolo.
Satisfeitas, agora, feminazis e assemelhadas? Conseguiram, enfim, a tão desejada igualdade com os homens, não foi? Como diz o ditado : cuidado com o que desejas. Não seria melhor estarem em casa, cuidando do lar, preparando o almoço para o marido e os filhos, acordando-os para o café da manhã, como eu faço para minha esposa, meu filho e meus bichos antes de ir para o trabalho? Ao invés de, agora, estarem a limpar e a estancar o sangue dos lábios e dos supercílios lacerados com o pano da bandeira do empoderamento?
11 Comentários
É daqui há pouco os garotos vão dizer que estão com medo de mulheres e nem vai dar pra debochar, olha a expressão dessa pessoa muié(?) aí. Já ouviu falar em carrancas? Pois essa da última foto deve ter servido de modelo pra fabricação de uma.
ResponderExcluirParece que essa lutadora é mulher biológica mesmo. Ainda não entendi bulhufas. Mas, de resto, elas que lutem. Estou achando eh graça dos caras massacrando mulheres nos esportes.
ResponderExcluirAbç
Deve ter alguma coisa errada no seu texto. Eu concordei com a essência do que disse!
ResponderExcluirOu alguma coisa errada com você.
ExcluirO revolucionário sempre foi machista. As mulheres irão entender um pouco depois dessa olimpíada.
ResponderExcluirCaralho, ainda tiveram de fazer testes para comprovar o óbvio, que não são mulheres.
ResponderExcluirCaralho, mesmo. Literalmente.
ExcluirE testaram duas vezes ainda.
Na época da graduação, ficávamos de olho nas meninas que faziam Educação Física. Algumas eram bem bonitas, mas outras eram bem masculinizadas. Lembro de um colega dizer: "se vacilar, aquela ali te mete meio palmo de grelho".
ResponderExcluirHoje em dia, seria de pica mesmo.
Salve-nos, São João Nepomuceno.
Rapaz, ainda bem que eu já estou casado, o mercado hoje está muito competitivo.
ExcluirErrata: ChatGPT me enganou. Perguntei cinco, seis vezes... seis respostas diferentes. Até ele dizer que não há um santo padroeiro oficial da piroca. Seria esse o papa então?
ResponderExcluirHá muitos comentários anônimos nesta publicação, mas deixo claro que não são meus. Acho estranho ninguém ter elogiado o humor da comparação da Lei Maria da Penha com uma improvável Lei (Loi) Marine Le Pen. Muito bom.
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