Aos Que Votaram em Lula (36)


Em 2023, o Painho de todos os jegues deste Brasil dantes mais varonil disse que a democracia é relativa. Palavras do pústula em quem vocês, não por falta de FATOS comprovadamente negativos contra ele e de avisos, votaram :
"O conceito de democracia é relativo para você e para mim".

Agora, há uns dias, Lula causa de novo espanto : disse que a Venezuela vive "um regime 'desagradável' com um viés autoritário, mas não é uma ditadura".

E por que o espanto, ó, filhos da putas que votaram em Lula?

Se para ele - e com a concordância e o auxílio luxuoso de vocês - a democracia é relativa, a ditadura, óbvio, também o é.

É o tal do duplipensar esquerdista, muito bem definido e descrito por Orwell em "1984" e do qual eu não me canso de falar aqui. "Um regime desagrádavel". E bota desagradável nisso. Uma não-ditadura que levou 25% da população a fugir do país. Nem países em guerra apresentam um percentual tão grande de refugiados.

Um regime desagrádavel... Lula relativizou a ditadura.
Valha-me São Albert Einstein!

E vocês, que votaram em Lula, não ficam nem um pouco vermelhos de vergonha, né, pela situação em que meteram o país? Só mesmo o vermelho de sempre, o do comunismo. Não sentem nenhum um tantinho de culpa e de remorso, né? Pois são tão maus-caráteres e sociopatas feito o descondenado que elegeram.

E tanto a democracia quanto a ditadura relativas da esquerda são bem fáceis de entender. 

Se for a esquerda a exercer o poder, é democracia; pode até haver prisões sumárias de idosos inofensivos, pode até haver censura a redes sociais e canais de jornalismo etc, mas partindo da esquerda é democracia. 

Se for a direita a se sentar ao trono da nação, é ditadura; pode até ser, como foi o de Bolsonaro, um governo que sempre jogou dentro das tais quatro linhas da Constituição. Se for de direita, é ditadura. Pode até ser, como foi o de Bolsonaro, um governo que nunca sequer cogitou a "regulamentação" da internet e da informação. Se for de direita, é ditadura. Não importa, afinal, liberdade de expressão é só um detalhe. E se for dada pela direita, é ditadura.

A la Dilma Rousseff, Lula "explicou" a democracia de Maduro : "não acho que é uma ditadura, é diferente de uma ditadura, sabe, é um governo com um viés autoritário, mas não é uma ditadura como a gente conhece tantas ditaduras nesse mundo".

Lula não é sequer capaz de definir o que é uma ditadura sem usar a palavra ditadura. Usa, inclusive, a palavra ditadura (as tantas como a "gente" conhece pelo mundo) como antônimo à sinônima de Maduro.

Dilma Rousseff deve ter tido orgasmos comunistas múltiplos frente a tal coesão e clareza de ideias.

Mas é fácil traduzir do petralhês o que Lula está a não dizer : ele é ditador, mas é meu amigo, então é só um democrata com um viés ligeiramente autoritário.
Valha-me São Tiririca!

Raríssimas são as vezes em que posto vídeos aqui no Marreta. Em quase 4 mil publicações, creio que há uns dois ou três vídeos apenas. Mas para essa fala de Lula, abrirei outra desonrosa exceção.
Bebam, sorvam com prazer e deleite as palavras do vosso presidente, ó jegues que votaram em Lula.

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6 Comentários

  1. Vou lhe contar mais uma "anedota vermelha". Uns parentes da digníssima primeira dama tem um viés esquerdista, como já comentei aqui. Alguns inclusive são afiliados ao MST.

    Enfim, uma dessas criaturas, mesmo com todas as cotas desse país de merda, foi fazer medicina na Venezuela, "custeada pelo movimento". Formou-se e tudo mais.

    Detalhe: diz ela que perdeu as contas de quantas vezes foi assaltada por lá. Deve ser tipo um Rio de Janeiro, ou pior.

    Numa viagem da família ano passado, ainda tive que ouvir de outras esquerdistas que a coisa na Venezuela "já não estava tão ruim". Detalhe: essas andam com iPhone no bolso e nunca pisaram lá. E se acham foda, pois painho e a presidanta lhe deram a vida mais mansa possível.

    Curiosidade: sabia que em 1950 a Venezuela tinha o quarto maior PIB do mundo?

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    1. Sim, a Venezuela já foi um país muito rico, com excelente qualidade de vida.
      Quando eu era moleque, ouvi muito dizer que a Venezuela tinha um dos melhores petróleos do mundo. Não é à toa que, acho, que é o único país fora do mundo árabe a fazer parte da OPEP, ou ter feito, não sei mais com certeza.
      E já viu país petrolífero quebrar?
      Uma vez ouvi dizer o seguinte : o melhor negócio do mundo é o do petróleo, se bem administrado; o segundo melhor negócio do mundo é o do petróleo, se mal administrado.
      Ainda assim, a comunistada consegue a proeza de fazer o petróleo dar prejuízo.
      Nós não temos e nem podemos ter a mais tênue noção da roubalheira desses canalhas.
      Comunistas de iPhone... uma das raças que eu mais abomino.
      Abraços.

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  2. Lula é o nosso Embosteiro-mor (embusteiro + bosta) = sujeito que tenta enganar os outros falando merda.

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  3. Sinto uma tristeza profunda ao refletir sobre a trajetória política da maioria dos países da América Latina, onde a inclinação pelo populismo imediatista, a corrupção desenfreada, o desejo de reinventar a roda e a busca incessante pelo poder, ou pela sua manutenção a qualquer custo, têm sido recorrentes. Essas práticas têm levado os países da região a uma deterioração constante, independentemente da ideologia política predominante.
    Um exemplo claro é a Argentina, que já foi a décima economia mundial, mas hoje enfrenta uma situação crítica, evidenciada pela eleição de um idiota falastrão como presidente. A Venezuela, por sua vez, mergulhou em uma crise profunda, como você mesmo destacou.
    Infelizmente, acredito que parte desse problema reside na incentivada falta de cultura e de informação acessíveis e de qualidade para a população. Em muitos casos, o povo se vê preso a promessas feitas durante as campanhas eleitorais (quando elas existem), que raramente se materializam. A realidade política da América Latina sempre foi moldada por uma combinação de fatores históricos, sociais e econômicos, além de influências externas e a manipulação da informação, que tornam o cenário ainda mais desafiador.
    Para mim, não é apenas a “cor da capa do caderno”' que define o destino de um país, mas sim o conteúdo que escrevem nele seus governantes, que creem ter e ser a solução para os problemas por eles mesmos criados. E o povo ainda aplaude essa escória.

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  4. Aqui na minha cidade nunca encontrei um venezuelano educado. Furam filas, batem boca, querem serem atendidos primeiro como se nós fôssemos inferior a eles. Não fomos nós que os colocaram nessa encrenca e aliás já temos à nossa.

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    1. E a nossa, logo, logo, estará pior que a deles.
      De que cidade você é?

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