A Fase R.E.M. da Lua

Estou com a cabeça pousada
No ventre de odalisca da Lua,
Na doce e acolhedora cratera do seu umbigo,
Pouco acima do seu Mar da Tranquilidade,
Do qual ainda aspiro a lânguida maresia.
 
E Ela dorme,
E Ela revolve os olhos,
E Ela ressona,
E Ela ronrona.
 
E Ela irá faltar hoje
Ao seu expediente noturno
Na repartição pública do Firmamento.

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