Sonhamos. Sonhemos...

Sei que sonhas comigo,
Enquanto,
Não obstante,
Dormes saciada em outras camas.
 
Sabes que sonho contigo.
Nos quilômetros de insônia noturna
Que percorro pela sala,
Pela cozinha,
Pela casa.
E no meu eterno sonambulismo diurno
Pelos dias sem data,
Pelas ruas sem placas de nome,
Pelas pessoas sem rosto.
Pela vida.

Postar um comentário

2 Comentários

  1. Olha, Marreta, não sou crítico literário nem sei usar palavras sofisticadas. Só posso dizer que esse poema ficou bom pra caralho!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, poema de cornagem todo mundo gosta.
      E quem disse que "caralho" não é uma palavra sofisticada?
      Valeu.

      Excluir