LEGO Lança Brinquedo de Encaixe Para a Turma do Engate

Possivelmente precavendo-se contra futuras acusações de ser um conglomerado não inclusivo, heterofascista e descomprometido com as metas do milênio (e aproveitando para encher o cu com o dinheiro do povo LGBT), a dinamarquesa LEGO, que tem entre os seus brinquedos mais vendidos aqueles que retratam policiais, mecânicos, construtores, aviadores, piratas, bombeiros, super-heróis e outras ocupações de macho, lança agora uma edição especial, comemorativa e mais delicada de seus famosos bloquinhos de encaixe. Lança um brinquedo de encaixe pensado especialmente para a turma do engate.
É a caixa "Everyone is awesome", Todo Mundo é Fantástico, ou coisa parecida. E da mesma forma que o povo defensor da patética ideologia de gêneros quer negar e subverter a Biologia e teoriza um sem-número de outros sexos, uma miríade de novas espécies de impalas, antílopes e gazelas, a LEGO extrapola os limites da Física Newtoniana e soma outros espectros cromáticos ao arco-íris : abaixo do vermelho, um espectro marrom e outro preto, para acrescentar a pluralidade das raças à diversidade sexual; acima do violeta, cândidos azul clarinho, branco e rosa, para dar visibilidade à comunidade trans.

Segundo o departamento de marketing da LEGO, o objetivo do Everyone is awesome é apresentar e familiarizar as crianças com a representatividade LGBTQIA+.
Pois nem precisavam ter dito. Que é assim que a sempre mal-intencionada esquerda atua. Que doutrinação boa é aquela que vem de berço. Que, como diz o ditado, é de pequenino que se torce o pepino; ou, nesse caso, que se corta fora o pepino.
Como no Brasil, em 2011, com a tentativa de distribuição do kit gay para estudantes de sete a onze anos de idade das escolas públicas, uma cartilha para formar miniboiolas elaborada pelo MEC sob a gestão do lulopetista Fernando Haddad. Distribuição impedida e frustrada pelo imbrochável Bolsonaro, então deputado federal.
O brinquedo de encaixe para a turma do engate traz onze bonecos sem sexo definido confeccionados nas diferentes cores da bandeira LGBTetc, e eles são formados por peças totalmente intercambiáveis, podendo ser combinados e montados das mais diversas formas. A imaginação é o limite.
É o boneco vermelho montando no amarelo, o amarelo montado no azul, o rosa sentando no marrom, o laranja catracando o verde... é todo mundo montado e montando em todo mundo!
Mas se a intenção da LEGO foi a de abarcar toda a diversidade da fauna e da flora humanas e, com isso, se livrar de acusações e de processos por essa, por aquela ou por aqueloutrofobia, folgo em dizer que ela não logrou inteiramente o seu intento. A LEGO deixou de fora de sua bandeira a mais nova vertente do fragmentado comportamento sexual humano : os não-binários.
Sim, porque atualmente não causa mais impacto nem rende manchete o sujeito se declarar homossexual, bissexual, ou mesmo pansexual, como fez Serguei, o tataravô do rock brasileiro, no extinto programa Jô Soares 11:30 h, afirmando que transava até com um cajueiro. O cara dizer que queima a rosca não dá mais ibope, não é mais capaz de alavancar a carreira de nenhuma subcelebridade cuja falta de talento a jogou merecidamente ao ostracismo.
O negócio, agora, é dizer que se descobriu um ser não-binário. Que, independente de gostar ou de homem, ou de mulher, ou dos dois (até porque, para eles, homens e mulheres não existem, são construções sociais machistas, brancas e repressoras), eles não se reconhecem em nenhum dos dois gêneros pensados para a espécie humana pela Mamãe Natureza - que, se fosse uma não-binária, ou uma trans, uma baita dum travecão, não teria era parido nada nem ninguém.
Pois, bem. Se o não-binário não se reconhece em nenhum gênero, por que ele iria se reconhecer em algum dos espectros cromáticos arbitrária e ditatorialmente estabelecidos pelo Universo? E se um não-binário vier a público e se declarar, igualmente, um não-cromático? Pronto! Eis a LEGO a levar processos judiciais por exclusão e não-cromatofobia. Mas por que um ser não-cromático processaria a LEGO? Simples : para ganhar uma nota preta, que é o acúmulo de todas as cores. Por isso, sugiro à LEGO que inclua mais uma faixa ao seu tresloucado arco-íris, uma faixa incolor, transparente, sem cor definida.
Seres não-binários... bonecos sem gênero a se montar e desmontar de todas as formas e jeitos... o que virá ainda?
Bons tempos aqueles em que a gente pegava o boneco Falcon e colocava o valoroso e macho Comando em Ação pra meter na boneca Barbie, ou Suzie, das irmãs e das primas.
Pãããããããããta que o pariu!!!!

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10 Comentários

  1. "o objetivo do Everyone is awesome é apresentar e familiarizar as crianças com a representatividade LGBTQIA+"

    Aí, se vc critica a conduta, algum "isentão" afirma que crianças são puras e não ligam para isso, pois verão apenas cores. Sendo que o OBJETIVO claro da empreitada já é apresentar o movimento às crianças.

    Essas pessoas não entendem que não queremos nossos filhos, crianças, dando atenção à sexualidade, seja hétero, gay etc. Criança tem que ser criança e aprender português e matemática.

    Povo escroto. Sexualizam tudo, até mesmo a infância.

    LEGO chega aqui tão caro que, felizmente, pouca gente comprará essa porcaria.

    Abraços!

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    1. Disse tudo, meu caro, criança não tem que pensar, muito menos ser deliberada e precocemente exposta a qualquer tipo de sexualidade; pior ainda, de sexualização.
      Abraços.

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    2. Não sou de defender tais brinquedos, acho mesmo desnecessário, mas, ao mesmo tempo, acho tolice acreditar que os brinquedos "tradicionais" não carregam algo de sexual ou de sexualidade. Todo brinquedo representa, de certa forma, alguma coisa. Carrinhos para meninos e bonecas para meninas, não diz algo? Acho que a frase "sexualizam tudo, até mesmo a infância" já se aplica por séculos e séculos. Muda, claro, o quão óbvio isto fica no brinquedo apresentado, que tem propósitos específicos. Mas a divisão dos brinquedos durante diversos períodos representa bem a sociedade e, ainda que não sendo o objetivo, relata algo de sexual e gera certos condicionamentos (menina -> boneca -> cuidar // só um exemplo).

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    3. Você já disse algo parecido sobre a sexualização dos desenhos animados, quando publiquei a postagem Bob Esponja, Prega Arrombada.
      No caso, vejo uma grande diferença entre carrinhos pra meninos/bonecas pra meninas e brinquedos feito esse do LEGO e um outro que traz o clássico Sr. Batata também sem gênero definido. Os primeiros, claro, também têm sua carga ideológica, também buscam reforçar, ou mesmo reforçam sem intenção consciente, os papéis de dois gêneros bem definidos, o homem e a mulher, mas, ao menos, assume a existência e a preponderânica do fator biológico, ainda que nem todo menino goste de carrinho ou de futebol (embora o competir, o se digladiar seja de fato mais inerente ao macho, ao homem)e nem toda menina goste de boneca (embora o cuidar seja de fato mais inerente à fêmea, à mulher). Mais que condicionamentos, creio que tais brinquedos sejam tentativas de "treinos" para a vida adulta, para os papéis que a criança será chamada a representar.
      Esses novos brinquedos, ou brinquedes, ou brinquedxs, negam a existência pré-definida dos gêneros, tentam ignorar toda e qualquer carga e herança biológica, querem fazer crer que nascemos com um sexo e uma sexualidade amorfos, moldáveis ao nosso gosto e prazer; melhor ainda se ao gosto e a prazer deles, dos ideólogos de gênero. Não reforçam nenhuma construção, postulam a total falta de definição e de papéis e, no fim, de hierarquia. Sem os quais, feliz ou infelizmente, nenhuma sociedade se sustenta.

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    4. Concordo. Vejo essas diferenças também, ainda que considere que este "treino" também não é lá tão saudável ou 'biológico', é mais uma convenção social. Mas o que quis identificar é que, se trata não de uma diferença de ordem ou quantitativa, mas sim qualitativa entre os brinquedos. Me incomoda um pouco o discurso de que os brinquedos ditos "normais" não carregam algo mais. Ainda que esse algo mais seja um condicionamento para habilidades usuais na vida adulta, é algo mais. E, realmente, acho que nenhum familiar compre brinquedos 'normais' pensando de modo consciente nisso. Mas que os desenvolvedores de produtos infantis o fazem, isto não tenho dúvida.

      Sobre a questão biológica, nega-la é uma tolice. Mas também não a vejo como definidora sacra das situações. Há um combinado entre variáveis biológicas (inicialmente principais), sociais/culturais e ontológicos. E se tratando de ser humano, a coisa se complica. Mas, particularmente, eu preferiria deixar ao cargo da parte biológica, ao menos neste período.

      (discussão interessante, mas como diz o bob esponja, "no problemo").

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    5. Brinquedos são, creio eu, simulações da realidade, ou de uma realidade, modelos simplificados das vida e da conduta julgadas padrão e normais. Claro que carregam segundas intenções.
      Mas como você disse, pelo menos no período da infância, eu também prefiro que seja deixado a cargo do biológico. Na postagem do Bob Esponja, eu escrevi (ao menos tentei, ao menos penso que escrevi) justamente isso. Uma vez que o menino ou a menina entrem na adolescência e sejam tocados pela manifestação de sua sexualidade com o advento dos hormônios, a partir dai, de quando a questão se impõe biologicamente, considero válida qualquer discussão nesse sentido. Mas impor essa discussão quando eles ainda nem foram chamados ao sexo por seus organismos? Para mim, essa precocidade forçada e premeditada é uma modalidade de estupro. Enquanto o sexo não estiver a atormentá-la, deixemos a criança ser criança. E a invejemos.
      Sim, merece uma discussão regada a algumas geladas. Geladas que se fazem cada vez mais distantes, frente ao agravamento da pandemia.
      Abraço.

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  2. Não sei o que vem pela frente em matéria de costumes ou sexualidade,mas tendo em vista o que ocorre hoje em dia nessa área,agradeço todos os dias,por ter um pouco mais de 40,indo pro 5.0.Embora envelhecer traga algumas obstáculos e
    algumas dores e dissabores,gosto da idéia de pertencer a uma geração que teve o privilégio de "lamber os beiços" com gostosas aos montes,fosse em comerciais de TV (especialmente os de cerveja) e nas playboys da vida.Geração "Falcon
    carcando a Barbie" na veia."O que virá ainda?" é a pergunta no ar.Do jeito que a coisa anda,outras letras do alfabeto ainda estão por vir.Talvez até com DNA alienígena.Rsrsrsrrs

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    1. Sim, e quando acabarem as letras do nosso alfabeto, invadirão ainda os alfabetos grego e cirílico.
      Talvez até com DNA alienígena? Talvez? Pois eu tenho certeza de que esse pessoal não-binário é tudo híbrido do ET de Varginha com o ET Bilu!

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  3. É tanta diversidade no final, na hora do "vamo vê", tudo acaba resumindo mesmo é em xereca e piroca.

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