Com os gentis galanteios
Com os floreios
Com os intermeios
Do poeta.
Não te iludas
Com suas metáforas
Com seus eufemismos
Com seus buquês de rosas
E seus modos e salamaleques de Corte Lisboeta.
O poeta não te fala de amor
Não te deita louvor
Não te põe num andor
O poeta te quer aberta numa alcova :
O poeta fala é de buceta.
Ainda que por vício
Ainda que por hábito
Ainda que só com os dedos
E com a Língua
Te atenda.
3 Comentários
Quando li o título, lembrei de um álbum chamado "O Velho, a Carne e a Psicodélica Árvore do Imaculado Ventre da Terra", da banda Ávora di Carlla. Não sei bem o motivo de ter recordado de tal álbum.
ResponderExcluirSobre a poesia... X9 de poeta!? Assim você entrega de bandeja nossos objetivos!
E sobre o visual do blog, tá de mudança? Gostei do visual novo. E facilitou para ler no celular, quando vejo no celular.
Eu já tenho esse nova tema do blog há algum tempo, o Ozzy me ajudou a formatá-lo, mas eu estava resistente em usá-lo. Vou testar durante um tempo, mas nada garante que eu não volte ao tema original.
ResponderExcluirPois é, como eu já tô aposentado nessa área, como sou carta fora do baralho, fico entregando o jogo, empatando a foda de quem ainda está à caça.
Ótimo poema, Marreta!
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