O Castigo Vem a Cavalo

Cada Bela Adormecida, cada nação deitada eternamente em berço esplêndido, tem o príncipe montado no cavalo branco que merece e que bem lhe cabe. 
Hoje, domingão, 31/05, teve manifestação pró-Governo na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal. Manifestantes a pé, ou em carros, buzinaram, fizeram tremular o lábaro estrelado e carregaram faixas e cartazes de apoio ao intrépido Jair Bolsonaro e hostis, sobretudo, ao STF, ao Poder Judiciário. "Supremo é o povo", dizia uma das faixas.
Ele, Jair Bolsonaro, o Cavalão, o Centauro do Planalto, o Coice Man do Alvorada, não poderia cometer a deselegência de se ausentar de festa feita em seu nome e compareceu à manifestação. Sem máscara. Bolsonaro foi pra galera. Em companhia do deputado Helio Lopes e do filho Flávio, cumprimentou apoiadores, abraçou véios e véias, pegou criança catarrenta no colo.
Na hora de ir embora, Bolsonaro o fez em grande estilo: tomou emprestado um cavalo da PM do Distrito Federal, destacada para fazer a segurança do local, e cavalgou por entre seus seguidores, acenando para o seu público feito um imperador romano que volta de uma campanha vitoriosa.
Um Dom Quixote em seu Rocinante, em perpétua batalha contra os moinhos de vento da esquerda. Um Perseu em seu Pégaso, a investir incansavelmente contra a Medusa do marxismo. Um Napoleão em seu branco Marengo, a caminho de seu Waterloo.
É o mito!!!

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