Ah, que saudades dos LPs de vinil... da minha rija agulha a percorrer e a acariciar todos os sulcos, gretas e reentrâncias... extraindo maviosos sons... me deleitar com um "bolachão".
Muita beleza e a verdadeira sensualidade numa muié só. Cabelo bonito, Bundona dos sonhos...agora vou voltar pra o pesadelo diário!
Abraço, meu nobre
Aah, ri muito com o post do bolsonaro tiozao do churrasco. Lembrei dos bons tempos com meus parentes. Pena que a idade e os problemas da vida levaram todo o bom humor bagaceiro que meus tios tinham.
Eu também tive tiozões de churrasco com humor bem bagaceira, pelo lado materno. Eles são vivos até hoje, mas já têm avançada idade e perderam, com as agruras e decepções da vida, aquele humor sacana de outrora. Além do quê, cada vez mais raras são as reuniões familiares, mais raras ainda aquelas em que todos podem estar presentes. É a vida acabando com a vida, meu caro. Abraço e bom fim de semana pra vocês.
Meu caro , meus tiozões eram muito bagaceiros. Imagine o que eu passei, vitima de tanta gaiatice dos 13 aos 15 anos e uma vida sexual em que até revista da demillus valia pra mandar uma bronha? Hahahaha...um deles, num certo dia falou em tom de seriedade que resolveria meu problema e me levaria numa casa de massagens e bla bla bla...até hoje, nada. As brincadeiras zuando os times do coraçao um do outro, copas do mundo que assistimos totalmente ébrios (1994/98), Muitas estórias. Eu diria que eles ainda existem mas perderam toda aquela chama de vitalidade, de segurar as broncas da vida com leveza; a alegria contagiante de outrora não mais existe;O que temos hoje emtre meus parentes mais próximos (muito antes destes tempos de covid) é o distanciamento e essas boas lembranças. Falaste tudo "a vida matando a vida"
Nem é só a agulha, não. Não há também, hoje em dia, mais aqueles bolachões antigos, grandes, massudos, pretos, com "sustância". Hoje só tem CD, todo liso, limpinho e depiladinho. Quando não, um pen-drivezinho, que não aguenta um tranco de respeito em sua entrada USB.
As Boas e Baratas do Azarão. É só clicar na imagem.
AVISO AOS NAVEGANTES
O blog A Marreta do Azarão é uma obra de ficção. Os textos aqui publicados são exercícios de livre-pensamento. Melhor, são tentativas, experimentações de livre-pensamento. Bem-sucedidas, às vezes; malfadadas, quase sempre, como toda e qualquer experimentação, como toda e qualquer tentativa de romper e expandir com o estabelecido. Não querem, de forma alguma, os textos, se fazer passar por fatos, tampouco se colocarem ou se estabelecerem como verdades. São tão somente elocubrações de cunho jocoso, considerações irônicas acerca do comportamento humano. E não há distinção quanto ao tema ou ao assunto tratado, não há nenhum tipo de direcionamento : tudo aqui é posto sob a óptica da ironia; há muito de autoironia, inclusive. A ironia, segundo minha opinião - e você não é obrigado a compartilhar dela, aliás, nem espero que -, é a forma mais libertária de análise e pensamento, é a forma mais isenta de tentar entender a grande piada que é o mundo, e também a nós, seus personagens risíveis, que nos damos alta e indevida importância. Caso você seja um semiletrado, alguém sem grandes intimidades com a caneta, o que estou, basicamente, a dizer é que não há intenção de depreciar ou incitar violência contra quaisquer grupos ou segmentos sociais. Assim posto, se você é submisso à certezas preestabelecidas, se você é servo de convicções engessadas, lacaio de doutrinas pétreas, escravo de pragmatismos e dogmatismos - sejam de que ordem forem, políticos, religiosos, filosóficos, sociais, étnicos, sexuais etc -, seu lugar não é aqui. Há bilhões de outros endereços na internet que podem melhor lhe agradar, você não é obrigado a ficar por aqui. Se você está à procura de fatos e de "verdades" que confirmem e reconfortem sua visão tradicional do mundo, repito, seu lugar não é aqui; dirija-se ao site de algum jornal, ou revista semanal de variedades. Se ainda assim, se apesar deste aviso, deste esclarecimento, alguém se sentir ofendido ou vilipendiado por alguma postagem - o que, garanto, não é meu objetivo, lembre-se que nem lhe conheço -, o blog abre espaço para um direito de resposta, que deverá ser enviado através do campo de comentários do blog, na forma de um texto que conteste, que contradiga, que refute o que por mim foi escrito. O texto, caso o autor assim deseje, será publicado logo abaixo da postagem que o motivou a ser escrito. Artigo 5, inc. IX da Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
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o que tem: naftalina uns gibis clássicos cartelas vazias de aspirina cartas e recados de amigos cartas e recados de "amigas" alguns vinis fotos bêbado com amigos bêbados fundo falso para revistas alternativas miniaturas de super-heróis em plástico monocromático tocos de lápis e canetas secas livros do Bukowski escritos inéditos bolhas de sabão rolhas de vinhos bebidos com pessoas especiais uma carcomida raquete de pingue-pongue supertrunfo um par de asas sem uso meia garrafa de rum Montila uma pequena Pandora a ser libertada
o que não tem: traças telefone celular CDs originais bíblia um exemplar do ECA simpatia pela burrice que gosta de ser moedas para o flanelinha fotos sóbrio com amigos sóbrios livros de autoajuda
6 Comentários
Muita beleza e a verdadeira sensualidade numa muié só. Cabelo bonito, Bundona dos sonhos...agora vou voltar pra o pesadelo diário!
ResponderExcluirAbraço, meu nobre
Aah, ri muito com o post do bolsonaro tiozao do churrasco. Lembrei dos bons tempos com meus parentes. Pena que a idade e os problemas da vida levaram todo o bom humor bagaceiro que meus tios tinham.
Cássio - Recife/ PE
Eu também tive tiozões de churrasco com humor bem bagaceira, pelo lado materno. Eles são vivos até hoje, mas já têm avançada idade e perderam, com as agruras e decepções da vida, aquele humor sacana de outrora. Além do quê, cada vez mais raras são as reuniões familiares, mais raras ainda aquelas em que todos podem estar presentes.
ExcluirÉ a vida acabando com a vida, meu caro.
Abraço e bom fim de semana pra vocês.
Meu caro , meus tiozões eram muito bagaceiros. Imagine o que eu passei, vitima de tanta gaiatice dos 13 aos 15 anos e uma vida sexual em que até revista da demillus valia pra mandar uma bronha? Hahahaha...um deles, num certo dia falou em tom de seriedade que resolveria meu problema e me levaria numa casa de massagens e bla bla bla...até hoje, nada. As brincadeiras zuando os times do coraçao um do outro, copas do mundo que assistimos totalmente ébrios (1994/98), Muitas estórias. Eu diria que eles ainda existem mas perderam toda aquela chama de vitalidade, de segurar as broncas da vida com leveza; a alegria contagiante de outrora não mais existe;O que temos hoje emtre meus parentes mais próximos (muito antes destes tempos de covid) é o distanciamento e essas boas lembranças. Falaste tudo "a vida matando a vida"
ExcluirGrande abraço
Cássio - Recife/PE
Tá com agulha meio cega, Marreta?
ResponderExcluirNem é só a agulha, não. Não há também, hoje em dia, mais aqueles bolachões antigos, grandes, massudos, pretos, com "sustância". Hoje só tem CD, todo liso, limpinho e depiladinho. Quando não, um pen-drivezinho, que não aguenta um tranco de respeito em sua entrada USB.
ExcluirEssa daí nem precisa de vinil, deixa que eu toco.
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