Para Toda Cura, o Mal

De onde,
Estas almas penadas,
Estes arrependimentos,
Estas culpas
A mal-assombrarem
O meu sono em claro
E a minha vigília catatônica?

Vingança!
Das dores que, covardemente,
Eu mantenho domesticadas
E na coleira do álcool !
E da ferida
- antes suporada de sangue, pus e vida -
Que eu deixei cicatrizar !

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4 Comentários

  1. Rapaz, se eu fosse você, aproveitava a quarentena e começava a selecionar poemas (ou crônicas) para um livro digital. O Scant me sugeriu a mesma coisa. Que tal?

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  2. Complementando: a diferença é que seus textos têm qualidade.

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    Respostas
    1. Esta meninada, o Ozzy e o Scant ficam paparicando os velhinhos.
      O Ozzy, via e-mail, me sugeriu a mesma coisa, uma coletânea de textos do Marreta publicados na forma de um e-book; disse até que ele mesmo faria a seleção e o trabalho, mas sei lá...

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    2. Acho justo. Para que alguém se aparelhe desta obrada toda. Mesmo que cambaleando seja. O que é belo deve ser mostrado, assim, mesmo que com outro viés, as moças já nos provaram, desnudaram.

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