Um texto pra lá de instigante e sensato de João César de Melo. Originalmente publicado no site Instituto Liberal. E exato e preciso quando diz da "imunidade do rebanho". A quarentena, à qual passarei a chamar doravante de acovardamento social, impede que indivíduos resistentes entrem em contato com o vírus e se tornem imunes. Devemos proteger, sim, nossos fracos, mas não se isso impedir que nossos fortes se fortaleçam ainda mais. O isolamento vertical só é vantajoso para o vírus.
Todos amigos da onça, ou melhor, amigos do vírus, estes goverantes metidos a tiranos. Ao texto :
"Não venho, mais uma vez, expressar minha revolta em relação à
imposição da quarentena. O mal já foi feito. Porém, já iniciaram a
segunda fase do projeto de manipulação social: a glorificação dos
agentes do pânico e da ruína econômica − “salvaram milhões de vidas!”.
Não salvaram não!
Muitas pessoas já estão acordando da hipnose. Logo, precisarão entender plenamente o que foi feito contra elas.
Contando com a ajuda de uma médica que atua na linha de frente do
combate ao Covid-19 num importante Estado, venho explicar de forma bem
objetiva a razão pela qual o isolamento horizontal foi uma péssima
ideia.
Vamos lá! (links no final do texto)
Como qualquer novo vírus, o Covid-19 precisa circular pela sociedade
para que se crie o que a medicina chama de imunidade de rebanho, que
significa indivíduos saudáveis vencendo de forma assintomática o vírus,
impedindo sua disseminação. O isolamento horizontal limita isso porque
restringe a interação social. O resultado prático é o alargamento do
período de atividade do vírus.
Foi por causa disso que a letalidade do Covid-19 aumentou em alguns
países, mesmo depois de várias semanas de quarentena. É por isso que as
autoridades brasileiras vêm empurrando as previsões do “pico” da
epidemia de uma quinzena para outra – o que antes aconteceria no começo
de abril, passou para o final deste mês e agora já estão falando que
será em maio ou junho.
Outro problema causado pelo isolamento horizontal foi a retirada da
responsabilidade dos governos em conter a epidemia no início. Em vez de
adotar medidas massivas de detecção de contaminados, para se isolar de
forma precisa e eficiente as pessoas, os governos se restringiram a
esperar a doença agir de forma violenta nas pessoas. Em vez de promover
testes em larga escala, preferiram construir hospitais de campanha,
fazer discursos diários, anunciar verbas para isso e aquilo. Ou seja: em
vez de salvar pessoas, preferiram fazer política.
Depois de três semanas de quarentena, o governo brasileiro ainda não
testou um número significativo de pessoas. Como se fosse pouca
displicência, o Ministro da Saúde ainda incentivou que os governos
estaduais e municipais criassem medidas próprias de isolamento
preventivo, o que resultou num tsunami de irracionalidade e de
arbitrariedade. A economia de um país de dimensões continentais foi em
sua maior parte paralisada, a despeito dos dados que indicavam que o
vírus se concentrava em duas regiões específicas. Outras, sem casos
relevantes, foram submetidas a quarentena como se fossem Wuhan, na
China, ou a Lombardia, na Itália.
Conclui-se assim que a tese da quarentena não se sustenta. As pessoas
continuam morrendo como se nada estivesse sendo feito contra o vírus.
Estudo recente indica que o vírus passou despercebido pela Califórnia
(região que recebe enorme número de turistas chineses) no final do ano
passado. Por que, então, milhares de pessoas não morreram?
Provavelmente, porque o vírus foi vencido pela imunidade de rebanho
antes de ganhar letalidade.
Coreia do Sul, Japão e principalmente Taiwan registraram baixos
números de vítimas fatais sem implementar o modelo de quarentena adotado
na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. Exemplos que foram seguidos
pela Suécia.
Quando a epidemia começou a dar as caras no Brasil, já tínhamos
informações suficientes para embasar medidas mais inteligentes do que a
quarentena que ainda está em vigor; mas o Ministério da Saúde e os
governos estaduais e municipais preferiram reproduzir cegamente os erros
que italianos e espanhóis estavam cometendo.
Não deixa de ser irônico o fato de a imprensa brasileira ter dado
notoriedade ao Ministro da Saúde de Jair Bolsonaro como forma de atacar…
Jair Bolsonaro.
(Não nos esqueçamos de que Luiz Henrique Mandetta é do mesmo partido
do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um dos principais opositores de
Bolsonaro)
O que precisa ser entendido é que o número de mortes muito inferior
ao que foi previsto pelos “especialistas” NÃO é resultado da quarentena,
nem de qualquer medida tomada pelos governos. O governo brasileiro
sempre foi extremamente incompetente, não teria deixado de ser em um
mês.
O que houve foi apenas a confirmação das afirmações de alguns
cientistas ignorados pela grande imprensa de que o vírus não progrediria
tanto no Brasil por causa das características do clima, da demografia e
do perfil de saúde pulmonar da população. Não teve milagre de ninguém!
Portanto, não podemos deixar que os agentes do pânico e da ruína
econômica posem como nossos salvadores. Eles devem ser punidos, não
aplaudidos.
Hoje, eles habilmente transformam enfermos de diversas doenças graves
em vítimas tão somente do Covid-19, mas nós não teremos como
contabilizar como vítimas da quarentena as pessoas que morrerão de fome,
de infarto, de derrame ou por suicídio. Por isso, precisamos ter na
ponta da língua o argumento contra a quarentena, que deve ser
reconhecida como maior crime social e econômico já cometido contra os
brasileiros."
https://www.ksbw.com/article/new-study-investigates-californias-possible-herd-immunity-to-covid-19/32073873?fbclid=IwAR0ao_WL6sVFfQMDTyL5eit1UoQ2DOqFyugzHa0QMjlXsG_50haH94PxMZw#https://www.publico.pt/2020/03/15/mundo/noticia/licoes-taiwan-dar-forma-lidar-novo-coronavirus-1907706
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52047782
https://renovamidia.com.br/suecia-nao-impoe-nem-quarentena-nem-isolamento-contra-coronavirus/
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