Que Tenhas Sorte

Reclamas do teu torcicolo,
Da tua lombalgia quando dormes de maljeito,
Da dor no osso malsoldado da tua mão
Quando chove ou faz frio,
Da goteira de dor em teu coração
E até da dor candente em tu'alma.

Um dia, meu amigo,
Tudo em ti cessará de doer.
E com sorte
- mas só com muita sorte, mesmo -,
Será o dia da tua Morte.

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