Bolsonaro Dividia Rachadinha com Bombeiro

Como eu sempre digo por aqui, o chifre é a mais democrática de nossas instituições. O mais infraudável de nossos pleitos : você nem precisa ser candidato ao chifre para ganhá-lo. O mais imparcial e incorruptível de nossos Supremos Tribunais, até porque juiz monocrático e de um único veredicto : cumpra-se o chifre.
O chifre não distingue raça, cor, religião, classe social, grau de instrução, classe social, idade, orientação sexual, profissão, gênero musical ou posicionamento ideológico. A todos, ele contempla. Dele, ninguém escapa ou consegue se esconder. O chifre é pop. E o pop não poupa ninguém. Não existe quem não tenha sido ou seja corno; o que tem muito por aí é chifrudo desinformado.
O chifre, como vemos agora, não respeita nem hierarquia de poder político. Instalou-se, também e confortavelmente, no frontispício de ninguém mais ninguém menos que o Presidente da República. Sim, meus caros, o Mito, o Capitão, o Cavalão também é corno! E, depois, dizem que não adianta procurar chifre em cabeça de cavalão!
Segundo Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, ex-assessor da família Bolsonaro, em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, Bolsonaro foi corno, em 2007, de sua segunda mulher, Ana Cristina Siqueira Valle, que, supostamente era quem controlava o esquema das "rachadinhas" do gabinete da família Bolsonaro.
Aliás, foi corno, não. É corno. Continua a sê-lo. Pode até ser que não da atual consorte, mas uma vez chifrudo, sempre chifrudo. Que o chifre é imperecível, imprescritível e inalienável! É estigma indelével, feito marca de vacina da varíola. Carregamo-no pelo resto de nossos dias.
Se, por um lado, Ana Cristina controlava as rachadinhas da família Bolsonaro, por outro, não tinha o menor controle sobre a sua própria. Saía dividindo-a adoidada por aí.
De acordo com o ex-assessor, o Ricardão de Bolsonaro teria sido o bombeiro militar Luiz Cláudio Teixeira, contratado para fazer a segurança de Ana Cristina, que, sendo verídicos os relatos de nosso afrofolclore, deveria ter uma senhora duma mangueira, acoplada a um hidrante de fazer medo.
Bolsonaro dividia rachadinha da esposa com um bombeiro! Pãããããta que o pariu!!!!
"Papai, ai, que calor... calor na rachadinha!" Valha-me Santa Maria Alcina! Só bombeiro pode apagar, São Rei Roberto Carlos!
Descoberta a traição, Bolsonaro pediu o divórcio, e o controle do esquema das rachadinhas foi delegado aos filhos. Ou seja, por não controlar a sua rachadinha, Ana Cristina perdeu o gerenciamento das rachadinhas.
E não foi a primeira vez que Bolsonaro foi corno. Foi cornucupiado também por Rogéria, sua primeira esposa e mãe de grande parte de sua prole, Flávio, Carlos e Eduardo. Pelo visto, o Capitão nasceu vocacionado para o nobre ofício da galhada.
Em 1987, ainda na Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (Esao), da Academia Militar das Agulhas Negras, ele foi chamado de "marido enganado" em um memorando espalhado por seus colegas de armas. Mui amigos.
No memorando, de o1 de dezembro de 1987, os colegas dão um "toque" no capitão. 
"Ao cap Bolsonaro : exemplo começa em casa. 
Ao invés de tentar denegrir a imagem do "EB" e tentar se tornar líder e portador da voz de todos os companheiros de nossa ESAO, dou-lhe as seguintes sugestões : 
1 - procure averiguar os passeios de sua esposa (Rogéria) com a prostituta da Magda (esposa do major Moraes) nas casas de programa e nas festinhas de embalo que essas compareciam durante o dia;
2 - procure averiguar com quem sua esposa sai durante as tardes de aula na faculdade Castelo Branco;
3 - procure averiguar por onde a mesma andou (motéis) durante as tardes que você estava nos exercícios da ESAO, em Campinas, Rondonópolis e Brasília"
E o memorando segue por essa linha, pede que Bolsonaro averigue as festinhas da faculdade de que sua esposa participa, que ele verifique quem é o professor preferido dela etc. Não sei se a foto que postei está das mais legíveis, mas compensa forçar um pouco as "vistas" para ler os outros avisos ao "marido enganado".
E o chifre já começa a render negativos dividendos à popularidade e à pré-campanha para 2022 de Bolsonaro. Que o povo perdoa e esquece quem rouba, mas não esquece quem leva um chifre. Presidente ladrão, chefe de quadrilha, sim! Corno, não!
Em Santa Cruz do Capiparibe (PE), às corriqueiras frases de repúdio ao mandatário da nação - Fora Bozo; Fora Genocida -, juntou-se a de "Fora Corno"!
Diante de tal e premente questão de segurança nacional, quiçá de risco à nossa soberania, analistas, articulistas e especialistas em chifre começam a ser ouvidos.
Segundo a análise técnica, praticamente forense, do cantor brega Falcão, um de nossos maiores e mais respeitados chifrólogos, Bolsonaro "é um corno que não é ainda esclarecido", "que não está sabendo administrar o chifre". De acordo, ainda, com o autor da canção "Todo Castigo Pra Corno é Pouco" - um verdadeiro tratado sobre o assunto -, a falta de habilidade de Bolsonaro em lidar e superar o chifre, "inclusive, será o motivo da queda dele, brevemente".
É o chifregate!!! Que cada país tem o Nixon que merece!!!
Pãããããããta que o pariu!!!!!!

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6 Comentários

  1. "O chifre é pop. E o pop não poupa ninguém" (AZARÃO, 2021)

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  2. Este texto ficou bom demais! Algumas expressões e associações de ideias estão do caralho. O Juca Chaves, um Falcão baixinho e narigudo cantou uma vez: “essa é a vida que eu sempre quis, eu sou cornudo mas eu sou feliz”. E já que o berrante é feito de chifre, talvez seja por isso que o rebanho se identificou com ele.

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  3. Pintaram "Fora corno"? Se funcionou, a cidade deve estar vazia agora.

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    1. Pãããããta que o pariu!!!! É a mais pura verdade! O lugar deve ter virado uma cidade fantasma!

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  4. Sábio Falcão, que já dizia: e o pior da traição são os comentários. Ou que chifre é igual assombração: geralmente aparece para quem tem medo. E que é melhor comer " a picanha do Mito" com os amigos do que merda sozinho.

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