Bactérias incubadas
- por sobrevivência,
por decreto de uma febre de 40,5 ºC,
ou de um antibiótico de quinta geração -
Desenvolvem algum tipo de consciência
Em seus tempos de recolhimento?
Deixam de ser bactérias
Quando as condições adversas
Pois o mesmo se dá
(não se dá)
Com os seres humanos
Pós-pestes e pandemias.
Quase morrer
Não muda nada.
2 Comentários
O título lembrou meus parentes, fingindo quarentenas com delivery a rodo, empregadas domésticas, condomínios bacanas e, assim que afrouxou tudo, viagens, resorts e restaurantes. Mas tudo com máscara, alquingel, contracheque garantido e postando asneiras sobre "genocídio" em redes sociais.
ResponderExcluirBelo poema.
No meu ambiente de trabalho também está cheio de pessoas como esses seus parentes. Professores concursados, muitas vezes com dois cargos no Estado e mais outro na Prefeitura, que viajam adoiado por aí, postam fotos em praia, em restaurantes etc, mas que "morrem de medo" de ser contaminados em sala de aula. Sem contar aquelas que são casadas com homens bem-sucedidos e ricos, e ficam discutindo sobre a eficiência desse ou daqueloutro modelito de máscara. Até máscaras com fios de prata entremeados tem umas duas ou três lá que usam. Pãããããta que o pariu!!!!
ExcluirGostei do neologismo alquingel.