Manuel Bandeira, o meu modernista preferido.
DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento… de desencanto…
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente…
Tristeza esparsa… remorso vão…
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca :
- Eu faço versos como quem morre.
Trump quer esvaziar Gaza. Por José Horta Manzano
Há uma hora
2 Comentários
Bateu até uma saudade do "todo castigo pra corno..." Põe aí um musicão.
ResponderExcluir"J"
também tô com saudade do todo castigo pra corno é pouc, alíás tô com saudade de mim nesse blog...
Excluirvou tentar providenciar