La Chica Roja, Pero Aquí, Huyendo de Su País Comunista

Temporada de caça ao urso. Em algum desses países onde há temporadas de caça e, claro, ursos.
O caçador está lá, camuflado, de tocaia atrás de um arbusto à espera da passagem do seu primeiro urso. Súbito, sente alguém a lhe cutucar as costas. Olha e é um puta dum urso, um gigante peludo e pardo.
- O que você está fazendo aqui, armado assim? - pergunta o urso (sim, meus caros, é uma fábula quase que esopiana, do tempo que outros animais, além do homem, falavam)
O cara se assusta, treme, se caga, gagueja : - bom, eu tô aqui pra caçar ursos.
- Então, veio aqui para me matar, aos meus amigos, aos meus familiares, né?
Com uma pata, o urso desarma o caçador. Com a outra, ele o empurra de bruços contra o chão, arria-lhe as calças e CRÉU, estoura-lhe as pregas.
Ano seguinte, de novo temporada de caça ao urso. De novo, o mesmo cara lá. De novo, o mesmo urso lhe chega pelas costas. De novo, a mesma conversa. De novo, o cara sai com as pregas em pandarecos.
Ano seguinte e seguinte e seguinte e seguinte e seguinte... a história se repete.
Lá pela décima temporada de caça ao urso, o urso abraça (por trás) o caçador com seu famoso abraço de urso e lhe diz:
- Fala a verdade, vai, você não vem aqui pra caçar urso, né?

Pois então. Volta e meia, aparece um caçador aqui no Marreta, para tentar me alvejar com suas ideias imbecis, pré-fabricadas e saídas de alguma cartilha comunista. Chega aqui armado de idiotices e sai também com as pregas arrombadas. Porém, voltam, voltam e voltam. Com o pretexto de combater minha intolerância, minha virulência, meu radicalismo - nas palavras deles. E continuam a voltar. Com tantos sites e blogues pela internet e apesar do meu "Aviso aos Navegantes", eles continuam a aqui voltar.
Diante do quê, faço minhas as palavras do urso : vocês não vêm aqui pra caçar urso, né?
Gostam da truculência e da pegada do ursão (sem nenhuma viadagem) Marreta, né?

O mais recente desses caçadores, veio à tona depois, é, na verdade, uma caçadora. Pelos seus comentários escritos em espanhol, una chica comunista. Chegou mansa e manso fui também lhe tratando. Mesmo sabendo de seus propósitos, manso fui lhe tratando.
O primeiro comentário dela (eu ainda não sabia se tratar de una chica guevarista) foi na postagem O Dia da Mentira, na qual comento sobre a vergonhosa declaração de um militar de alta patente da aeronáutica que afirma que não existe comunismo no Brasil, que Lula não é comunista e que ser de esquerda é realmente querer um Brasil melhor.
Veio o comentário : "Cualquiera como usted que todavía crea que hay comunismo en su país debe estar realmente asustado o ser tan radical que no puede ver la verdad, tiene una visera sobre sus ojos. Siento pena por Ti por el sufrimiento constante que te infligiste".

Segundo ela, ou eu não sei o que é comunismo ou sou tão radical que não vejo a verdade.
Bom, quando alguém afirma com tanta certeza que o outro não sabe a respeito de um assunto ou de um conceito, é porque ele, na certa, sabe muito bem do que fala, vivenciou tal situação, sentiu na pele a realidade que diz que sou incapaz de enxergar

No dia, sem saber direito com quem tratava, relevei o fato dela ter dito que sou um jumento com uma viseira sobre os olhos, assim como a deselegância e a falta de educação dela ser uma forasteira no país e não ter o respeito mínimo de tentar se comunicar pelo idioma local. 
No dia, apenas respondi : "Puerra!!!"

Passado um tempo, ele se revelou ela e voltou à carga na postagem O Drone do Mito :"Aunque soy una estudiante extranjera becada, me gusta mucho tu país. Y lamento que un idiota como él sea utilizado por empresarios sin escrúpulos para ganar dinero con los idiotas que aún lo apoyan. Sandra"

Agora, o quadro começara a ficar mais claro. Uma estudante estrangeira com bolsa. Claramente, comunista. Chamou o Mito de idiota e criticou os empresários, o capitalismo, que são quem geram empregos e sustentam os vagabundos dos comunistas com os impostos que pagam. Falou mal do Cavalão, logo pra mim. Ou era muito corajosa, ou ignorava o perigo que corria.

Ainda no modo gentleman, apenas respondi : "Pois é, Sandra, como bem disse Humberto Gessinger : o pop não poupa ninguém. De que país és? Estudas o quê?".

Até hoje não me respondeu de que país é nativa. Suponho que seja de algum país sul-americano, ou de um centro-americano. Desconfio de que ela seja, provavelmente, da Venezuela, de onde quase 25% da população fugiu da igualdade social e da justa distribuição de renda da ditadura de Maduro, ops, ditadura, não, da democracia relativa de Maduro - isso segundo dados do site do Fundo Monetário Internacional.

Claro que ela pode também ser de Cuba, da Nicarágua, Bolívia, Colômbia ou até mesmo da Argentina, pais que, embora ainda seja uma democracia, muito sofreu e foi jogado à merda e à miséria pelo esquerdista Alberto Fernández, que, pasmem, quem poderia supor?, é também um dos amiguinhos de Lula no Cone Sul.

Mas gosto de pensar que ela seja venezuelana, pois é notória a beleza delas. E uma das coisas que mais me deixam de pau duro é uma gostosa sussurando em espanhol - até por isso, continuei a ser educado em minhas respostas. Justiça seja feita : a Venezuela têm dois grandes e excelentes produtos de exportação, o petróleo e as gostosas, as misses Universo. Tirando isso, poderia ser riscada do mapa.

Mais um tempinho e outro comentário. Dessa vez, na postagem Papa Francisco Quer Instituir o Teste Vocacional da Farinha (Ou : è tutto frocio!), na qual digo da vocação muito mais comunista que religiosa do Papa : "Su texto tiene partes graciosas y partes ofensivas para quienes son cristianos, pero son sus opiniones y la libertad de expresión es un derecho “sagrado”. Sin embargo, cuando usted llama al Papa comunista, no ofende a los cristianos, sino a la inteligencia. En otras palabras, usted es muy tonto por pensar que un Papa católico es comunista por el simple hecho de estar a favor de la justicia social".

Pois muy tonta, muy burra, só pode ela por achar que comunista quer justiça social, mais burra até por achar que a Igreja Católica também a busca. Perdi a paciência, afinal, uma suposta gostosura também tem limites : "Comunista por querer justiça social? Desde quando comunista quer justiça social? Ele é comunista porque mantém estreitas relações com líderes comunistas latino-americanos de merda, feito os canalhas e corruptos Lula, Maduro e Cristina Kirchner. Esse Papa é peronista, vermelho até a alma. Nesse pronunciamento em questão, ele deu uma escorregada e mostrou sua verdadeira face, a de todo esquerdista que usa as minorias como massa de manobra para autopromoção".

Não satisfeita, voltou de novo, para tentar caçar o urso, né, na postagem Aos Que Votaram em Lula (32) : "¿Treinta y dos veces? ¿Por qué tanta obsesión? Lo que dices sobre aquellos que odias dice más sobre ti que el objeto de tu odio".

Vindo agora com essa ladainha do duplipensar, que eu odiar canalhas vermelhos revela que eu seja até pior do que eles. É a máxima esquerdista : acuse-os do que você faz; chame-os do que você é. Esquerdista é tudo assim, vitiminhas, se você diz a verdade sobre eles, dizem que você está com um discurso de ódio.
Respondi : "E mais vezes virão. Fugiste de teu país comunista, não foi? De quem Lula é apoiador e amiguinho, não é?"

Depois disso, ela ainda comentou na postagem a Medalha dos 3Is : "me cago en Milei y Bolsonaro"; e na postagem Desfazendo o "L" : "ay, que miedo"
Nem publiquei tais comentários, pois como eu disse, de agora em diante, os comentários não estarão "sujeitos à moderação", como quer o Blogger, mas sim à radicalização. Não gostei, não publico e pronto. Nem mais me dignarei a respondê-los.

Então, hoje, talvez chateada por eu ter, simplesmente, ignorado os seus últimos comentários e não tê-los respondido rudemente, provando que ela não vem aqui caçar ursos porra nenhuma, ela voltou num enorme e derradeiro (garante ela e eu assim espero) comentário : "Señor Azarão, estoy muy decepcionada y asustada con la virulencia de sus palabras. Imagino que si usted fuera musulmán tal vez estaría formando parte de Al-Qaeda o el Talibán, tal es el nivel de intolerancia y odio que exhibió en su texto. Incluso con la dificultad natural de entender todo lo que escribe en portugués, he intentado seguir su blog, pero creo que esta vez será la última. Antes de eso, dejo estos comentarios, ya sabiendo que usted no los leerá y tal vez aún me ofenda, pues soy lesbiana, bien resuelta y feliz.
El radicalismo presente en el texto demuestra una visión extrema y polarizada de la situación política, rechazando la posibilidad de complejidad o matices. Es importante contestar esta visión con algunos puntos clave:
Simplificación excesiva: Reducir la elección electoral a un simple "o Lula o Bolsonaro" ignora la diversidad de razones que llevaron a las personas a votar. Las personas tienen motivaciones variadas y complejas, que pueden incluir el rechazo a políticas extremas de ambos lados.
Descalificación de adversarios: Tachar a todos los artistas y votantes como canallas o deshonestos es una generalización injusta. Dinho Ouro Preto y otros que expresaron arrepentimiento o críticas posteriores no son necesariamente hipócritas, sino que pueden estar reflexionando sobre sus elecciones a la luz de nuevos eventos e información.
Moderación como virtud: La moderación no es cobardía, sino una búsqueda del equilibrio y del diálogo. El radicalismo y la polarización solo aumentan el conflicto, mientras que la moderación puede ayudar a encontrar soluciones comunes y evitar el extremismo.
Revisión crítica: Es legítimo y saludable que figuras públicas y ciudadanos revisen sus posiciones políticas. Lobão, citado como ejemplo positivo, muestra que admitir errores y cambiar de posición es una demostración de madurez e integridad, no de debilidad.
En resumen, el radicalismo ciega ante la complejidad de la realidad política y social. Valorar la moderación, la reflexión crítica y el diálogo es esencial para una sociedad más justa y equilibrada. Adiós".

Não cheguei a ler por inteiro, até por que se ela não se esforça para escrever no meu idioma, não vou me esforçar para ler no dela, mas, entre outras coisas, entendi que ela está decepcionada comigo, que me considera um candidato a entrar para as fileiras do Taliban (de novo, dizer a verdade sobre eles, é odiá-los) e diz que faz esse último comentário mesmo sabendo que ele não será lido, ou mesmo que ela será ofendida, afinal, é lésbica.

Ofendê-la por ser lésbica? Como? Se ainda que eu fosse capaz de, nem sabia disso? Como? Se eu nunca quis saber nem perguntei? Se só passei a ter conhecimento disso agora, quando ela, do nada, forneceu-me tal informação, quando, gratuitamente, disse-me de sua sexualidade? Gratuitamente? Não, não existe nada gratuito no modo de agir do esquerdista. 

Ele nos dá informações sobre si que, lá dentro da cabeça torta dele, acha que nós consideramos como defeitos, como abominações, e torce para que passemos a usá-las contra eles, para desqualificá-los de alguma forma. Fornecem o que julgam ser, para nós, munição para atacá-los. De novo, encenar o eterno papel de vitimizado.

Eu, ofender alguém por ser lésbica, por colocar a aranha pra dançar um rock? Que calúnia, meu irmão! Eu adoro as lesbiquinhas. Adoro! Excitam-me! Sempre me quis entre duas lesbiquinhas! Sempre lhes dei aqui o maior apoio. Vide a seção do blog Travessuras de Menina Má. Que calúnia, meu irmão.

E já que, feito o caçador de urso, ela não veio aqui para safári, mas já a pressupor que seria ofendida, não quero mais decepcioná-la e minha última resposta nada terá a ver com a sexualidade dela, mas sim com a nefanda ideologia que ela defende : "Dijiste que eres un estudiante becado aquí. ¿Esta beca la otorga tu país o el gobierno brasileño, o incluso la universidad a la que asistes? Si tu beca es financiada por el gobierno brasileño o la universidad (con impuestos gubernamentales) donde estudias, solo tengo una cosa que decir: Vete a la mierda. Vuelve a la dictadura de la que huiste y que ahora vienes a defender aquí, en el país que te acogió y paga tus estudios. Con mi dinero. Estudias y estás seguro aquí no gracias al dictador izquierdista de tu país, sino gracias al dinero de mis impuestos. Yo, un radical talibán, pago tus estudios aquí".

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2 Comentários

  1. Já sei que não publicará meu comentário, mas só queria dizer que quando estava na faculdade (1970-1974) tive dois colegas panamenhos, um deles rico pra danar, pois naquela época a UFMG aceitava alunos bolsistas de países da América do Sul e Central. Não faço ideia se isso caracterizava um intercâmbio, mas a Escola de Engenharia tinha uma porrada de alunos hispânicos. Mudando de assunto, diante das lésbicas que tenho visto em BH, essa da foto (que não deve ser lésbica) é gostosa demais.

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  2. Como dizia um velho conhecido, comunista pra mim é homem: só como o cu.

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