Passadas  as eleições, o Supremo Tribunal Militar liberou o acesso aos documentos  das atividades terroristas do VAR-Palmares, grupo armado, atuante nas  décadas de 60/70, encabeçado por Dilma Rousseff, presidenta eleita.  Surpresa : todo mundo "descobriu" o que já se sabia, que tal grupo nada  mais era que uma quadrilha da mais baixa estirpe, que justificava seus  atos criminosos dizendo combater a ditadura, um regime impopular, que o  povo queria ver deposto, segundo a tropa de Dilma. Será que a ditadura  era mesmo impopular? Não conheci, até hoje, nenhuma pessoa do povo, não  aquela pseudoelitizinha vermelhóide, que tenha reclamações da ditadura;  pelo contrário, essas pessoas lembram da época como um tempo de maior  segurança, mais ordem e melhores escolas, perguntem a alguém  verdadeiramente do povo e confirmem o que acabo de dizer.
O  VAR-Palmares era uma malta de bandidos,e ponto. O que fizeram nada teve  a ver com a defesa da democracia, foi para usurpar o poder, fosse de  quem fosse, calhou de ser um regime militar; fosse um parlamentarismo ou  uma monarquia, e o mesmo teria se dado. Bandido é bandido. E brasileiro  gosta de bandido, já disse isso aqui.
Mas,  como não podia deixar de ser, já começaram a aparecer os defensores dos  integrantes do VAR-Palmares, atual PT. Um deles é o jornalista Paulo  Moreira Leite, que argumenta, em artigo da Revista Época,  as mesmas idiotices de sempre : que as atividades de banditismo do  VAR-Palmares, ainda que discordemos delas, eram atos de resistência, que  era uma situação de violência reagindo de forma violenta. Só faltou ele  dizer que os Palmares eram produtos (e vítimas ) do meio, que todo  comunista nasce bom e puro, é a direita que o corrompe.
O  mais interessante do artigo, no entanto, são os comentários de dois  leitores, o que mostra que pouca gente, hoje, cai na história de que a  ditadura era um monstro e a turma da Dilma, os cavaleiros em reluzentes  armaduras. Reproduzo aqui os comentários deles:
"Fábio Slaviero (leitor): 
Era situação de violência reagindo de forma violenta para instalar um novo período de violência.
Busca   transformar a história brasileira numa espécie de Juízo Final, a   contrastar justos e injustos, santos e demônios, bem ou mau, como se   todos aqueles que se opuseram à ditadura quisessem democracia.
Buscaram   e conseguiram, afinal, alguém se lembra das vítimas dos terrorismo da   esquerda, ou só se lembram da tortura do militares?
Repito,  em 64,  a democracia brasileira entrou em falência POR FALTA DE QUEM A   DEFENDESSE, NÃO POR EXCESSO DE DEFENSORES. Não compreendiam a  democracia  o governo, os militares que o depuseram e as esquerdas que  queriam  fazer a revolução.
Paulo,  o fato de que se opunha a uma ditadura  não quer dizer que fizesse as  melhores escolhas. Nem tudo o que não era a  ditadura militar prestava. Nem todos os métodos empregados para  derrubá-la eram bons.
O  que dizer para as vítimas dessa  “resistência”? O que dizer de Mário  Kozel Filho, meu primo, morto aos 18  anos, quando teve seu corpo  totalmente dilacerado por uma bomba depois  de um atentado.
Solidarizo-me,  também com os familiares de Edward  Ernest Tito Otto Maximilian Von  Westernhagen, Wenceslau Ramalho Leite,  José Antunes Ferreira, José do  Amaral, David A. Cuthberg, Cidelino  Palmeiras do Nascimento,  Aparecido  dos Santos Oliveira e Kurt Kriegel,  algumas das pessoas assassinadas  pelo Colina e pela VAR-Palmares, grupos  terroristas a que Dilma  pertenceu.
Nesse grupo, há motorista de táxi, comerciante, soldado, marinheiro estrangeiro que nada tinha a ver com o assunto.
As famílias desses mortos não receberam indenização. Ao contrário: alguns assassinos foram indenizados.";
André Roldão (leitor):
Paulo,  infelizmente qualquer coisa que um militar disser em “favor” do   regime, que seria um outro lado, será ridicularizado. Então, porque   fariam isso? Assim como eu, que defendo o Regime naquele contexto,   outros tantos o fazem. Mas é politicamente incorreto fazer essa defesa.   Sequer a mídia consegue se corrigir e continua falando em ditadura,   quando não houve uma. A parcialidade não está nos arquivos, está em o   Exército não poder falar. A mídia nega o fato do povo apoiar o regime à   época. Pesquisei entre amigos e é raríssimo alguém, adulto durante o   regime, falar mal dos militares. E aí, o que dizer disso? Estou convicto   da total parciliadade na abordagem do Regime Militar."
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