Chester  Ives e Matthew Brady, dois amigos australianos, como acontece a todos  amigos, tiveram lá uma discussão, uma briga, e depois voltaram às  "boas".
Matthew,  tatuador de profissão, como prova de boa-fé e marco da rediviva  amizade, ofereceu ao amigo uma tatuagem, que podia escolher a que fosse  de seu agrado e ele a faria de graça. Chester optou pelo símbolo do  Yin-Yang.
Para  quem não conhece, o Yin-Yang é um diagrama que representa a dualidade  no taoísmo, na filosofia chinesa, luz e escuridão, positivo e negativo,  ativo e passivo, masculino e feminino, essas papagaiadas;  para melhor  descrevê-lo, basta imaginar que o Yin-Yang muito se assemelha ao Caetano  Veloso e ao Gilberto Gil fazendo um 69.
O  amigo tatuador optou pelas costas do amigo como local de seu presente e  começou o desenho. "Cara, está ficando muito bom", seguia dizendo o  tatuador ao amigo, orgulhoso de sua obra, e também recomendou que ele  não mostrasse a tatuagem a ninguém durante algumas semanas.
Chester,  feliz com a gentileza do amigo, chegou em casa, mostrou a tatuagem para  a garota com quem vive e veio a revelação : o amigo havia lhe tatuado  um pinto, um cacete, um caralho de 40 cm nas costas; subscrita a  inscrição, Eu sou gay.
O  tatuador vai responder a processo e Chester terá que passar por 9 meses  de tratamento com raio laser para tirar o pinto das costas, no que  poderá desembolsar até 2000 doláres australianos (sei lá o câmbio dessa  porra).
Mui amigo.
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