BESAME MUCHO é basicamente um filme de amigos, dos melhores e mais tocantes que já vi.
Daqueles amigões, que quem tem ou teve, ainda que estejam distantes hoje, sabe do que vou falar.
Besame Mucho (de Mário Prata) narra retroativamente a história de dois amigos, XICO e TUCA.
O filme começa em 1984, com a crise das relações dos dois casais: XICO (José Wilker) está se separando de OLGA (Glória Pires) e TUCA (Antônio Fagundes) está enlouquecido e broxa, ameaçando DINA (Crhistiane Torloni) com uma faca.
A partir desses fatos, a história passa a ser narrada do fim para o começo, retrocede de 1984 até 1968.
Primeiro vem o efeito e depois vão se descobrindo as causas.
XICO veio do interior para São Paulo e é escritor de sucesso. Só que seus livros são escritos por sua mulher OLGA, que também veio do interior, exilou-se em Paris em 1968 e criou reputação como socióloga.
TUCA é amigo de XICO desde a infância, permaneceu no interior como homem de negócios realizado e se casou com DINA, que escolheu ser esposa e mãe. Mas ela tem a cabeça cheia de ensinamentos religiosos e por isso vive as mais loucas fantasias sexuais na tentativa de conseguir gozar.
As relações desses casais são mostradas como um retorno no tempo, com passagem por baile de debutantes, colégio de freiras, concurso de Miss Brasil, PT, machismo e feminismo, Marilyn Monroe, AI-5, as lutas políticas de 1968, a revolução de 64, namoros nas noites interioranas de domingo, ejaculação precoce, campeonato de punheta, bolinação de peitinhos no cinema, bailes com orquestras e cuba-libre... Tem tudo o que todo mundo deveria ter tido e passado um dia.
Esse retorno mágico e realista no tempo, descreve a amizade entre dois homens—nascidos na mesma cidade do interior—que viveram a alegria dos anos 60, o desencanto dos anos 70 e a queda na real dos anos 80. Um retorno que, no final, chega às causas que fizeram dos personagens o que eles são: o namoro com as duas garotas, ingênuas e simples, ao som da música que dá nome ao filme.
Mas aqui vai um aviso:
se o assistir num daqueles dias em que está um pouco melancólico, saiba que irá chorar no fim/começo do filme, ainda mais se tiver tomado umas e outras, e será um choro desavergonhado, choro de homem.
Outro detalhe: é filme para ver sozinho, sem mulher ao lado; no máximo com um amigo.
Não! Sozinho é melhor. Se estiver com um amigo do calibre de Besame Mucho, o melhor é sair com ele, beber, rir, chorar, fazer planos, viver...
Para que outros filmes como Besame Mucho possam ser contados.
Daqueles amigões, que quem tem ou teve, ainda que estejam distantes hoje, sabe do que vou falar.
Besame Mucho (de Mário Prata) narra retroativamente a história de dois amigos, XICO e TUCA.
O filme começa em 1984, com a crise das relações dos dois casais: XICO (José Wilker) está se separando de OLGA (Glória Pires) e TUCA (Antônio Fagundes) está enlouquecido e broxa, ameaçando DINA (Crhistiane Torloni) com uma faca.
A partir desses fatos, a história passa a ser narrada do fim para o começo, retrocede de 1984 até 1968.
Primeiro vem o efeito e depois vão se descobrindo as causas.
XICO veio do interior para São Paulo e é escritor de sucesso. Só que seus livros são escritos por sua mulher OLGA, que também veio do interior, exilou-se em Paris em 1968 e criou reputação como socióloga.
TUCA é amigo de XICO desde a infância, permaneceu no interior como homem de negócios realizado e se casou com DINA, que escolheu ser esposa e mãe. Mas ela tem a cabeça cheia de ensinamentos religiosos e por isso vive as mais loucas fantasias sexuais na tentativa de conseguir gozar.
As relações desses casais são mostradas como um retorno no tempo, com passagem por baile de debutantes, colégio de freiras, concurso de Miss Brasil, PT, machismo e feminismo, Marilyn Monroe, AI-5, as lutas políticas de 1968, a revolução de 64, namoros nas noites interioranas de domingo, ejaculação precoce, campeonato de punheta, bolinação de peitinhos no cinema, bailes com orquestras e cuba-libre... Tem tudo o que todo mundo deveria ter tido e passado um dia.
Esse retorno mágico e realista no tempo, descreve a amizade entre dois homens—nascidos na mesma cidade do interior—que viveram a alegria dos anos 60, o desencanto dos anos 70 e a queda na real dos anos 80. Um retorno que, no final, chega às causas que fizeram dos personagens o que eles são: o namoro com as duas garotas, ingênuas e simples, ao som da música que dá nome ao filme.
Mas aqui vai um aviso:
se o assistir num daqueles dias em que está um pouco melancólico, saiba que irá chorar no fim/começo do filme, ainda mais se tiver tomado umas e outras, e será um choro desavergonhado, choro de homem.
Outro detalhe: é filme para ver sozinho, sem mulher ao lado; no máximo com um amigo.
Não! Sozinho é melhor. Se estiver com um amigo do calibre de Besame Mucho, o melhor é sair com ele, beber, rir, chorar, fazer planos, viver...
Para que outros filmes como Besame Mucho possam ser contados.
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