Elas, a maior tradição natalina do Marreta!
Elas, a pets do Papai Noel!
Elas, que são o mais próximo da viadagem que você, amaldiçoado leitor do Marreta, verá neste blog macho das antigas!
Elas, as renas do Papai Noel.
Mas 'pera um pouco, Azarão, como assim o mais próximo da viadagem? Renas não são veados, não?
Não, claro que não, meu analfalineano amigo.
Renas e veados são, sim, da mesma família, a Cervidae, a dos Cervídeos. Mas não é porque alguém tem veado na família que também é adepto do beijo pra trás. Na minha família, conhecidos e inequívocos, tem uns 3 ou 4, e, no entanto, nem por isso, eu saio por aí a levar cabeçada no céu da boca, bolada no queixo e umbigada na testa.
Inúmeras são as diferenças entre as renas e os veados, desde o porte físico até a localização geográfica, passando pela alimentação, reprodução etc. Porém, a mais curiosa diferença é que a rena é o único cervídeo em que ambos os gêneros, o macho e a fêmea, são contemplados com o chifre, a famosa galha. Nos seus outros aparentados, apenas o macho é chifrudo. Entre as renas, as fêmeas, empoderadas que são, apropriaram-se também desse nada glorioso atributo, tornando o chifre o mais democrático dos órgãos.
No entanto, nem sempre o Papai Noel teve suas renas, e elas nem sempre foram nove.
A origem histórica do Bom Velhinho está relacionada ao santo católico São Nicolau, e data dos séculos III e IV d.C. As renas só entraram em cena no século XIX, descritas no poema “A Visit from St. Nicholas”, de Clement Clarke Moore, em 1823. E eram oito renas. Rudolph, a rena do nariz vermelho, só começou a puxar o trenó da alegria em 1939, criado por Robert L. May numa jogada mercadológica, para atender ao pedido de um dono de uma loja de departamento.
A imagem atual e "definitiva" que temos do Papai Noel e de suas renas foi cunhada e cravada no inconsciente coletivo da humanidade pela Coca-Cola. Uma campanha publicitária, nas décadas de 1920 e 1930, formatou o Papai Noel com a aparência pela qual é conhecido até hoje.
São elas, a renas : Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner, Blitzen e Rudolph; que, no bom português, assim ficam : Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago e Rodolfo.
E, para começar os festejos natalinos do Marreta, começo com a minha rena preferida, a Empinadora.
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