Vou comentar aqui porque o post anterior está mais cheio de gatos que poste em entrada de favela. Continuo acreditando que esse desânimo geral que está sentindo pode ser resolvido com medicamentos e terapia. E a doença de Peyronie poderia ser também chamada de pauironia, porque ninguém merece.
Assuntos sérios? E desde quando um pau torto dá pra ser chamado de um assunto sério? Pau torto é piada pronta. E inevitável. E ainda que fosse sério, acha que eu, logo eu, ia me chatear com piadas? Tá me estranhando, é?
As Boas e Baratas do Azarão. É só clicar na imagem.
AVISO AOS NAVEGANTES
O blog A Marreta do Azarão é uma obra de ficção. Os textos aqui publicados são exercícios de livre-pensamento. Melhor, são tentativas, experimentações de livre-pensamento. Bem-sucedidas, às vezes; malfadadas, quase sempre, como toda e qualquer experimentação, como toda e qualquer tentativa de romper e expandir com o estabelecido. Não querem, de forma alguma, os textos, se fazer passar por fatos, tampouco se colocarem ou se estabelecerem como verdades. São tão somente elocubrações de cunho jocoso, considerações irônicas acerca do comportamento humano. E não há distinção quanto ao tema ou ao assunto tratado, não há nenhum tipo de direcionamento : tudo aqui é posto sob a óptica da ironia; há muito de autoironia, inclusive. A ironia, segundo minha opinião - e você não é obrigado a compartilhar dela, aliás, nem espero que -, é a forma mais libertária de análise e pensamento, é a forma mais isenta de tentar entender a grande piada que é o mundo, e também a nós, seus personagens risíveis, que nos damos alta e indevida importância. Caso você seja um semiletrado, alguém sem grandes intimidades com a caneta, o que estou, basicamente, a dizer é que não há intenção de depreciar ou incitar violência contra quaisquer grupos ou segmentos sociais. Assim posto, se você é submisso à certezas preestabelecidas, se você é servo de convicções engessadas, lacaio de doutrinas pétreas, escravo de pragmatismos e dogmatismos - sejam de que ordem forem, políticos, religiosos, filosóficos, sociais, étnicos, sexuais etc -, seu lugar não é aqui. Há bilhões de outros endereços na internet que podem melhor lhe agradar, você não é obrigado a ficar por aqui. Se você está à procura de fatos e de "verdades" que confirmem e reconfortem sua visão tradicional do mundo, repito, seu lugar não é aqui; dirija-se ao site de algum jornal, ou revista semanal de variedades. Se ainda assim, se apesar deste aviso, deste esclarecimento, alguém se sentir ofendido ou vilipendiado por alguma postagem - o que, garanto, não é meu objetivo, lembre-se que nem lhe conheço -, o blog abre espaço para um direito de resposta, que deverá ser enviado através do campo de comentários do blog, na forma de um texto que conteste, que contradiga, que refute o que por mim foi escrito. O texto, caso o autor assim deseje, será publicado logo abaixo da postagem que o motivou a ser escrito. Artigo 5, inc. IX da Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
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4 Comentários
Vou comentar aqui porque o post anterior está mais cheio de gatos que poste em entrada de favela. Continuo acreditando que esse desânimo geral que está sentindo pode ser resolvido com medicamentos e terapia. E a doença de Peyronie poderia ser também chamada de pauironia, porque ninguém merece.
ResponderExcluirPeço desculpas pelo comentário infeliz, provocado pela necessidade neurótica de fazer piadinhas sem graça até mesmo com assuntos sérios.
ResponderExcluirAssuntos sérios? E desde quando um pau torto dá pra ser chamado de um assunto sério? Pau torto é piada pronta. E inevitável.
ExcluirE ainda que fosse sério, acha que eu, logo eu, ia me chatear com piadas? Tá me estranhando, é?
Nossos sentimentos por suas dores e seu pinto torto, Marreta!
ResponderExcluirBelo poema!