Eu te amo, caralho!!! Nem sei se eu queria tanto te.
Desculpe se achas (se ela se abate assim sobre ti) a minha forma de te amar, um veneno.
Sim como um chá de cidreira com camomila, como um travesseiro de macela a te capturar bons sonhos.
Como uma chupada na tua buceta, como uma hemodiálise, a sugar e a cuspir das tuas entranhas as toxinas da tua tristeza, a te abortar das intempéries do dia, a te proporcionar uma pausa da vida, os necessários 15 minutos para um cafezinho na rotina, no expediente, no bater do cartão de ponto da desesperança.
Não pensava que te envenenava; sim que te nutria; que te aquecia.
Minhas palavras, a tua canja de galinha;
Minhas perversões, o teu tacacá.
Não pensava que te instilava veneno;
Sim que te transfundia meu sangue,
O único no planeta
Do mesmo tipo que o teu.
Não pensava que te mirrava,
Sim que te explodia o ventre de gozo.
1 Comentários
Poema bucetológico.
ResponderExcluirBelo poema!