Poeira de Estrelas e de Naftalina

"Pensei na sua carpa...
Já usei uma borboleta para você... 

Acho que fadas, borboletas, dragões são figuras complexas e complementares...
Fico com a pele, a minha, a sua, a minha na sua, a minha é a sua."
 

[É nisso o que dá
Tirar nebulosas de comas vegetativos
(cheias de mofos de hidrogênio e de pelos nas orelhas e nos buracos negros);
É nisso o que dá
Exumar velhas gavetas
Que só querem da vida
Fazer tricô e crochê,
Bolinhos de chuva para os netos
E lavar as calçadas ao romper da Aurora].
"Pela marca que nos deixa
A ausência de som que emana das estrelas
Pela falta que nos faz
A nossa própria luz a nos orientar
Doido corpo que se move
É a solidão nos bares que a gente frequenta
Pela mágica do dia
Que independeria da gente pensar
Não me fale do seu medo
Eu conheço inteira sua fantasia
E é como se fosse pouca
E a tua alegria não fosse bastar
Quando eu não estiver por perto
Canta aquela música que a gente ria
É tudo que eu cantaria
E quando eu for embora, você cantará"

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2 Comentários

  1. Isso está cheirando a baú revirado. Guardados antigos podem ser divertidos de (re)ler, mas às vezes deixam um gosto amargo na boca.

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