Qual é o pH do Cu?

Ah, a Ciência! Sempre trabalhando em prol das grandes questões que afligem a humanidade! A cura do câncer? Da AIDS? Do Alzheimer? Do unheiro? O controle da emissão de poluentes? O aquecimento global?
Nada disto. Que todas estas são questões menores, de pouca, ou mesmo de nenhuma, relevância.
A vanguarda da pesquisa científica, hoje, seja concentra em algo muito maior, o controle de pH do cu! Pããããta que o pariu!!!
Nunca me ocorreu, inclusive, que cu pudesse ter pH. Até hoje. Hoje, estava a esperar a minha vez na fila do mercado e a moça à minha frente colocou um fardo enorme de papel higiênico na esteira do caixa, papel Higiênico Neve - leve 16, pague 15. Olhando para a moça, magra que só um varapau, era difícil imaginar que pudesse sair tanta bosta dela a ponto de usar aquilo tudo. Mas o que me mais me chamou a atenção foram duas informações do rótulo do fardo de papel : O único com a tecnologia Dermacare. Mantém o pH natural da pele.
Da pele? Um eufemismo do caralho! Melhor, um efemismo do cu! Da pele? Não deixa de ser, é verdade. Mas o papel higiênico é feito para passar onde? No rosto, nas mãos, nas pernas? Não! É feito pra passar no cu! Então, a tal tecnologia Dermacare mantém natural é o pH do cu! Então, nem é tecnologia Dermacare. É Dermacu!
Já tinha visto papel higiênico com as mais diversas fragrâncias - lavanda, pinho, jasmim -, com as mais variadas texturas - desde o "lixa" até o "com a maciez do pêssego - , os com vitamina E e até o papel higiênico preto, o qual suscitou uma outra questão : E pra ver se o cu está limpo? Mas este estourou todas as minhas escalas, a de pH, e sobretudo a de expectativa em relação a futilidade da espécie.
Tendo que esperar o lento andar do caixa, e sem nenhuma peituda por perto pra dar uma "bisoiada", pus-me a pensar, qual será o pH natural do cu? Já ouvi falar de cu doce. Porém, nem o doce nem o seu oposto, o acerbo, o amargo, são medidas de acidez ou de basicidade. 
Também há o cu azedo, e aí a coisa começa a ter algum sentido. Azedo é ácido. O limão é azedo por conta do ácido cítrico, o vinagre, do ácido acético etc. E o que seria, então, um cu básico? Um com todas as pregas no lugar e que, de tempos em tempos, se oferecesse em sacríficio a uma rola? Um cu basiquinho. Só de vez em quando. Só pra variar. E o cu neutro? Deve ser aquele cu que não se envolve com nada. O cu indiferente. O cu que tá cagando e andando.
E mais : como os cientistas determinaram e estabeleceram o pH normal, médio, natural do cu? Como foram coletados os milhares e milhares de dados necessários à conclusão de uma pesquisa? Que tipo de gente se voluntariou como cobaia à tal pesquisa? O cus tiveram seus pH medidos com papéis indicadores de tornassol ou do universal? Ou com pHmêtros, aparelhos dotados de roliços e vítreos eletrodos que se inserem no meio a ser determinado? E se, para a alegria da bicharada, foi usado o pHmêtro, foi usado o pHmêtro ANALógico ou o digital? O "digital" deve ter sido a preferência.
Eis o mais novo prodígio da Ciência. Einstein, Darwin, Mendeleiev e Newton devem estar a rolar em suas tumbas. A rolar de rir.

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2 Comentários

  1. Essa pergunta precisa ser feita para o ex-boiola, é ele que entende tudo de cu, afinal o dele esteve livre, leve e solto, muito solto, nesses dias de folia

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  2. Pensei que só mesmo eu calculasse a quantidade de bosta que uma pessoa produz pelos rolos de papel que elas levam. Aquele julgamento silente de quem observa quem escolhe os mais macios com fragâncias refrescantes. E nem adianta perguntar sobre o gosto do meu cu -pegou mal isso né? - ele é dos discretos, prefere banho de assento, um bom e velho chuveirinho. Mas vai saber, pra quem estiver com o cu pegando fogo Neve deve ser até bom.
    "J"

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