Cabeleira do Zezé Forever

Sem terem mais o que fazer da vida, uma vez que possuem exatamente os mesmos direitos civis e constitucionais que qualquer outro cidadão, os canalhas, os pilantras, os pústulas dos chamados movimentos sociais ocupam-se em tentar espalhar o seu fascismo cultural, a sua intolerância à diversidade de pensamento.
Logo eles, que tanto reclamam dela, da intransigência. Logo eles, que tanto pregam a tolerância. O que só me permite concluir duas coisas : a) que são uns escrotos duns hipócritas, esses esquerdistas metidos a justiceiros sociais; b) que tolerância no cu dos outros é refresco, que pedir para ser tolerado é muito fácil, quero ver também tolerar o que não lhe agrada.
Agora, o alvo desses vagabundos e desocupados - sim, porque só quem não tem serviço pra ficar de viadagem, pra ficar procurando pelo em ovo - é uma das maiores tradições culturais dentro da tradição maior do Carnaval : as antigas marchinhas carnavalescas. Querem banir do Carnaval marchinhas que consideram ofensivas às "minorias"
Quatro clássicos do carnaval estão na mira dos calhordas que querem controlar todas as esferas da vida alheia. : “Cabeleira do Zez锓Maria Sapatão”, “Índio quer apito” e “O teu cabelo não nega”.
No caso de "Cabeleira do Zezé", fico na dúvida de qual seria a origem do reclamante, se de algum grupo de rapazes alegres (como dizia Didi Mocó) vestidos de borboleta, desfilando em público com um fio dental enfiado no cu e pedindo por respeito, se de alguma minoria islâmica, ou, ainda, se é que isso existe, se de algum fã-clube do João Gilberto, pois a letra, em certo momento, diz : "Será que ele é bossa nova? Será que ele é Maomé? Parece que é transviado, mas isso eu não sei se ele é". Pãããããta que o pariu!!! Sejamos sinceros, como uma letra dessa pode ofender alguém? Viadagem, pura viadagem. E muita falta de serviço.
No caso de "Maria Sapatão", embora a origem da querela seja mais clara e definida - alguma ONG feminista 44 bico largo -, não entendo também o motivo do queixume, pois a música é só elogio às lesbiquinhas. Cantava Abelardo Barbosa, que tá com tudo e não tá prosa, menino levado da breca, o impagável gênio Chacrinha : "O sapatão está na moda, O mundo aplaudiu, É um barato, é um sucesso, Dentro e fora do Brasil". Cadê a ofensa, a intolerância? Não é isso que esse pessoal mais quer, aplauso? Pois, então. Até eu aplaudo de (pau em) pé quando vejo duas mimosas sapatõezinhas se engalfinhando e ralando coco.
No caso de "Índio quer Apito", aí, é que a coisa é ainda mais nebulosa, aí, é que eu não entendi porra nenhuma : "Lá no bananal mulher de branco, Levou pra pra índio colar esquisito, Índio viu presente mais bonito, Eu não quer colar! Índio quer apito! Ê, ê, ê, ê, ê, Índio quer apito, Se não der, pau vai comer!" Porra, eu também quero apito, e daí? Será que ressuscitaram a dupla Raoni e Sting?
Por fim, em "O Teu Cabelo Não Nega", o que parece estar "pegando" é a suposta inadequação da palavra "mulata". Nunca ouvi Valéria Valenssa, a eterna e insubstituível mulata Globeleza, reclamar disso.
Renata Rodrigues, líder do Bloco Mulheres Rodadas, que, juntamente a dois outros blocos, o Cordão do Boitatá e o Charanga do França, pede o banimento das marchinhas, em sua fúria fascista, disse : "“Se a gente é um bloco feminista, não temos como passar ao largo dessas coisas. Se isso está sendo considerado ofensivo, acho que a gente não deve fazer coro”.
Se isso está sendo considerado ofensivo, a moça disse, se... eu acho... Nem ela sabe, nem ela tem opinião formada a respeito e já sai por aí cagando regras, bem ao estilo do povo da esquerda, mesmo.
A confirmar, mais uma vez, a cabal burrice dos justiceiros sociais, eles farão vítimas dentro de suas próprias fileiras com essa história de demonizar as inocentes marchinhas : vão mandar para a fogueira o esquerdista de boutique Caetano Veloso. O clássico do baiano, Tropicália - sobre a cabeça os aviões, sob os meus pés, os caminhões, aponta contra os chapadões, meu nariz -, se dependesse desse povo, também estaria com seus dias contados. O motivo? O mesmo. O uso inadequado da palavra "mulata".
De novo, Renata Rodrigues : "“A gente tocava “Tropicália”, do Caetano Veloso. Agora, com toda a onda desse questionamento, principalmente, em função da palavra mulata, a gente está discutindo e vamos decidir se continuaremos tocando essa música ou não”. Uma discussão importantíssima, sem dúvida!!! Caetano deve estar se cagando de preocupação.
É a Lista da Marchinhas Proibidas!!! Bem aos medievais moldes do Index Librorum Prohibitorum, a lista de livros proibidos da Inquisição Católica, os quais eram procurados, recolhidos e jogados, juntamente com seus donos, à fogueira santa, por serem considerados contrários e ofensivos à Igreja. Bem ao estilo da Grande Queima de Livros promovida pelos nazistas em 1933, por serem considerados "inconvenientes" ao regime do Adolfinho; tudo o que fosse considerado crítico, ou que se desviasse dos padrões impostos pelo regime nazista era destruído pelo fogo.
É exatamente, sem tirar nem pôr, a mesma atitude assumida pelos tais movimentos sociais. O mesmo método e a mesma (má) intenção. Queimam na fogueira do politicamente correto tudo o que consideram contrário aos seus sonhos nefastos de poder, tudo o que possa lhes desmascarar e revelar a tirânica fraude que são.
Cabeleira do Zezé Forever! E pau no cu das ONGs e dos movimentos sociais fascistas! Ou, melhor, não pau no cu, que é disso que eles gostam, que é isso que eles mais esperam.
Por enquanto, até que alguma ONG de velhinhos broxas reclame, a Pipa do Vovô Não Sobe Mais está liberada para carnaval. Já o funk proibidão que fala de matar policiais não corre risco algum de veto ou banimento, que esse o pessoal da esquerda apoia e bate palma.
Em cima, da esquerda para a direita : queima de livros contrários às suas crenças e convicções pelos nazistas e pela Inquisição; embaixo : queima de sutiãs pelas feministas.
Pããããããta que o pariu!!! Cada tempo tem a Idade Média que merece.

em tempo : mas que patifaria é essa? Queimam sutiãs, mas tem outros por baixo? Bem que eu gostaria de ver os peitões da loira bitela de calça preta e top azul.

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1 Comentários

  1. Nesse ritmo, daqui a pouco retiro espiritual vai ser mais animado que esses blocos "PC" (pode ser politicamente corretos ou pau no cu)

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