Publicado no
 blog de Reinaldo 
Azevedo
"Sabem 
quando o canalha que matou, na terça, dia 9, o estudante João Victor 
Deppman faz 18 anos? Nesta sexta, dia 12. Ele só estava se despedindo da
 menoridade penal com um cadáver, a que as “crianças e os adolescentes” 
até 18 anos têm direito no Brasil. Um? Dois, dez, vinte, pouco importa… O
 ECA não estabelece um limite. Um assassino em série está protegido pelo
 texto, que, em seu Artigo 121, deixa claro: sob nenhuma hipótese alguém
 recolhido antes dos 18 pode continuar nessa condição depois dos 21.
Dizem
 que isso é coisa de “progressistas”.
Dizem que querer reduzir a maioridade penal é coisa de “reacionários”.
O PT não quer.
O padre Júlio Lancelotti não quer.
A Maria do Rosário, sedizente ministra dos Direitos Humanos, não quer.
Os “artistas inteligentes” não querem.
Dizem que querer reduzir a maioridade penal é coisa de “reacionários”.
O PT não quer.
O padre Júlio Lancelotti não quer.
A Maria do Rosário, sedizente ministra dos Direitos Humanos, não quer.
Os “artistas inteligentes” não querem.
E não
 adiante perguntar, nesse caso, onde estão o Wagner Moura, o Caetano 
Veloso, a Fernanda Montenegro, a Fernanda Torres, a Andrea Beltrão, o 
Mercelo Freixo, o Chico Alencar, o Jean Wyllys, a Érika Kokay, o Ivan 
Valente, todos, enfim, os valentes que saem por aí ou chutando a porta 
da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara ou dando selinho…
Essa 
causa não rende matéria nos jornais, sites e, especialmente, nas TVs. 
Não rende, não! Os editores “progressistas” e seus respectivos chefes, 
mais “progressistas” ainda (no fundo, compulsivamente governistas e 
conformistas), não gostam dessa pauta.
Essa 
gente está muito ocupada em tentar cassar de terceiros o direito à 
opinião. Essa gente está muito ocupada em tentar fraudar o Artigo 5º da 
Constituição. Essa gente está muito ocupada em demonizar seus 
adversários políticos nas redes sociais.
Ao 
contrário até. Se duvidar, engrossarão um movimento em favor da 
descriminação das drogas e da liberdade para os pequenos traficantes. O 
“progressismo” lhes diz que, na raiz da decisão de matar o outro, está 
um “problema social”. Como são artistas ou pensadores, acham que podem 
jogar a lógica no lixo. Não se dão conta de que, se a pobreza induzisse 
alguém ao homicídio, o Brasil viveria no estado da natureza — uma vez 
que o fim da miséria nestepaiz é só uma das ficções com que o 
petismo enreda o país.
As 
pessoas que trabalham e estudam e não tem “pedigree progressista” são 
reféns da má consciência dos deslumbrados. Para registro: sim, o 
assassino tem consciência dos seu “direito” a cadáveres. Tanto é assim 
que foi se apresentar à Fundação Casa, não à polícia."
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