Eu tomo tudo
Café
Água com gás
Água Tônica
Chá de melissa
Cerveja
Vodka
Rum.
Tarjas Vermelhas
Tarjas pretas
Tang de laranja
Groselha vitaminada Milani (yahoo!!!)
Frapê de abacate.
Lacto-purga
Dipirona
Luftal
Celestamine
Melatonina.
Só não tomo é tento
Só não tomo é rumo
Ou rota
Ou prumo.
Nasci em caravela portuguesa
Sem velas
Sem sextante ou astrolábio.
Em caravela analfabeta,
Expulsa da Escola de Sagres.
5 Comentários
Gostei pra caralho dos versos a partir do "só não tomo é tento". E como eu também não tenho tento eu digo que o poema teria ficado perfeito se você tivesse escrito algo como "Eu tomo tudo, eu tomo todas" e aí entraria o restante do poema.
ResponderExcluirRapaz, isso de eu (nós) não tomo tento é só licença poética, né? Nós dois sempre trabalhamos, sempre cumprimos com nossas obrigações, pagamos nossas contas, zelamos pelas nossas famílias. Acho que somos dois desajuizados com muito juízo.
ExcluirSim! E chegados a uma licença poética.
ExcluirTalvez porque a licença, a liberdade poética, seja a única liberdade que nos resta.
ExcluirBelo poema, como sempre!
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