Desde sempre
Desde criança ainda
Sempre falei de saudade
(sobretudo do que a nunca me atrevi),
De superpoderes
(que nunca adquiri),
Da Lua a iluminar
Tempos depois,
Passei a escrever sobre eles.
Sobre a saudade,
Sobre os superpoderes,
Sobre a Lua a nos segurar vela.
Sobre suas latências e latejares.
A partir de hoje,
Tentarei o mais difícil :
Deixar de psicografá-los
Para a tumba estéril dos meus cadernos de anotações,
Para a minha Bagdá engarrafada,
4 Comentários
UAU!
ResponderExcluirEu amei cada trecho, Marreta!
ResponderExcluirAinda estou aqui. A te orbitar. É uma sina... é um castigo e um prazer ao mesmo tempo...
ResponderExcluirBelo poema. Gostei de Sonho na história Ramadã, ilustrando-a. Abraços.
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