Antes que se lancem à leitura, no mínimo instigante, do artigo abaixo, deixarei bem clara a minha posição sobre esse assunto : eu nunca tive dúvidas sobre a origem laboratorial (chinesa) do vírus chinês. Há um Instituto de Virologia em Wuhan - e eu nunca acreditei em coincidências.
Se o comunavírus foi criado tão-somente para servir a pesquisas, ou para ser tornado em uma arma biológica, já é uma outra questão. Se a sua disseminação pelo planeta foi um acidente, uma falha de segurança do Instituto, ou um ato terrorista proposital, é também outra questão. Questões que devem (ou deveriam) ser seriamente investigadas (nunca serão). Mas que o vírus chinês não saiu das forjas da Mamãe Natureza, disso, sempre tive certeza. E mais : ainda que a pandemia não tenha sido um ato deliberado, isso não elide a China de sua culpa e responsabilidade, não a exime (não deveria) de ser duramente penalizada. De que incida e se abata sobre ela uma enorme e insolvível "dívida histórica" para com a humanidade.
Agora, ao texto de Leonardo Trielli, comentando uma notícia divulgada no Wall Street Journal (com links em azul para as reportagens que o autor utiliza como referência).
"Com um ano de atraso, até
mesmo a grande e velha mídia passa a reconhecer a "estranheza" de
pesquisadores de Wuhan terem sintomas da peste ainda em 2019
![Origem laboratorial do vírus chinês ganha manchetes na grande mídia](https://cdn.shortpixel.ai/client/to_webp,q_glossy,ret_img/https://sensoincomum.org/wp-content/uploads/2021/05/tweet-envelheceu-mal-e1621985531713-820x394.jpeg)
Três
cientistas do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, tiveram
sintomas de peste chinesa em novembro de 2019, de acordo com um
relatório não-divulgado da inteligência dos EUA ao qual o The Wall
Street Journal teve acesso.
A reportagem
do WSJ foi publicada no último domingo (23) e foi a primeira da grande
imprensa a admitir que a teoria de que o vírus saiu de um laboratório
está longe de ser “conspiração da extrema direita.”
Desde o ano
passado, no entanto, a mídia alternativa vem travando uma batalha contra
Big Techs e grandes conglomerados de mídia quando o assunto é a peste
chinesa. Em meados de 2020, qualquer um que ousasse afirmar que o vírus
chinês teve origem no laboratório de Wuhan, seria sumariamente censurado, calado e “etiquetado” como propagador de fake-news, negacionista da ciência e teórico da conspiração.
Agência
Lupa, Estadão Verifica, Aos Fatos, Folha de S.Paulo e demais
estados-membro da Checolândia correram para produzir textos com as
provas incontestes de que o vírus teve origem natural. A ciência falou,
cale sua boca e deslogue seu Twitter.
Foi
nesta época que o jornalista Glenn Kessler, do Washington Post,
“lacrou” em cima de um tuíte do senador Ted Cruz que questionava um
vídeo de “checagem de fatos” do jornal. O vídeo afirmava
peremptoriamente que o vírus tinha origem na natureza.
“Temo que
@tedcruz não tenha visto a animação científica do vídeo que mostra como é
virtualmente impossível que este vírus tenha saído de um laboratório.
Ou as entrevistas com cientistas de verdade. Lidamos com fatos e os
espectadores podem julgar por si só.”
No
mesmo domingo em que o WSJ publicou a reportagem que citamos no início
deste artigo, Kessler teve que enrolar sua “checagem de fatos”,
temperá-la com sua arrogância e engolir tudo à seco, admitindo que sua
visão política atrapalhou sua objetividade.
Em artigo
intitulado “Linha do Tempo: Como a teoria do vazamento do laboratório
de Wuhan de repente se tornou confiável”, Kessler escreveu que “as
mensagens do governo Trump costumavam ser acompanhadas por uma retórica
anti-chinesa que tornava mais fácil para os céticos ignorar suas
afirmações.”
Como
um jornalista não se envergonha em admitir que “em alguns casos,
informações importantes estavam disponíveis desde o início, mas
geralmente eram ignoradas”?
O
cidadão checolander, no entanto, comete o mesmíssimo erro de descartar
uma teoria – a de que o vírus pode ser uma arma biológica – para
explicar o motivo que o fez desacreditar a alegação da origem
laboratorial da peste chinesa.
Segundo
o beócio, as teorias de vazamentos de laboratório “frequentemente se
misturavam com especulações de que o vírus foi deliberadamente criado
como uma arma biológica.”
Será
que nem o tabefe que a realidade deu nas bochechas rosadas de Kessler o
farão perceber o quanto sua visão de mundo custa à sua credibilidade e,
talvez, sua sanidade".
10 Comentários
Estava lendo sobre a hipótese do vírus ter vazado do laboratório. Se estavam fazendo pesquisas sobre coronavírus e utilizando morcegos enquanto modelo experimental, não é preciso dizer mais nada. Mutações estão aí para dar e vender. Se intencionais ou não, só o alto escalão chinês para saber. Mas, analisando as consequências vantajosas para a China, após alguns meses do início do caos, o que deveríamos pensar? Ainda mais com todas as dificuldades impostas pela China para a análise neutra da situação (impossibilitando a entrada de pessoas da ONU no tal laboratório; silenciando os pesquisadores ...). Bah...
ResponderExcluirPois é, no velho chavão detetivesco dos filmes policiais, a primeira pergunta que se faz é : quem levaria a maior vantagem no crime?
ExcluirAlexandre Garcia - nem gosto muito dele -, levantou essa lebre desde o início, o fato da China ser o país a "sofrer" as maiores consequências vantajosas da pandemia. Vai ver que Deus é chinês...
Particularmente, acho irrelevante a discussão de onde e como surgiu esse vírus. Me faz lembrar da piada do tigre que se aproximava de dois amigos e deles se preocupando em calçar um tênis. Admoestado pelo amigo, respondeu que não pretendia correr mais que o tigre, apenas mais que o companheiro. E o que eu quero é correr de um vírus que já tem umas cinco mutações atacando por aí, pouco me importando em saber quem é o pai dessa criança. Para mim, mais relevante é saber como neutralizá-lo. Descobrir quem está "ganhando" com isso é um exercício intelectual que não me interessa, pois só vejo perdas. Perda de vidas, de empregos, de esperança, de dinheiro. Mas, como disse o filósofo Cláudio Zoli, "cada um, cada um".
ResponderExcluirNeste caso, discordamos. Considero fundamental saber a origem do vírus e os propósitos de sua criação. Até para tentar estabelecer protocolos internacionais que impeçam, ou, ao menos, vigiem e coíbam outras situações parecidas. Se o vírus é responsabilidade de alguém, esse alguém deve sim ser responsabilizado e punido, ou o mesmo alguém, logo, logo, nos brindará com novos, novos e mais novos coranavírus.
ExcluirA lógica aplicada de forma perfeita é irrefutável.
ExcluirTalvez eu esteja errado (e provavelmente estou), mas nunca tive perfil ou espírito punitivo. Meu negócio é resolver o problema sem gastar muita energia. Mas, repetindo o verso da música (que não é do Cláudio Zoli), "cada um, cada um".
ExcluirNossa, que surpresa! Quem diria, hein? E eu que sempre acredito piamente em agência de checagem, por sua comprovada isenção. Tô besta.
ResponderExcluirComo disse Olavo de Carvalho certa vez: o sujeito não acredita em "teoria da conspiração", mas acredita em teorias de meras coincidências. E isso quando a teoria da "conspiração" é que 2 + 2 resulta em 4.
Ted Cruz, que falta que faz um Parlamentar como este em nosso país! Um muro de lógica e força física (mantém um arsenal para isso) contra o progressismo ianque.
Disse tudo, meu caro : hoje em dia, as coincidências, o azar, as fatalidades são mais acreditados que as evidências óbvias e ululantes.
Excluirhttp://thyselfolord.blogspot.com/2021/05/cientistas-tem-prova-culpa-da-china.html
ResponderExcluirhttps://libertadusa.com/2021/05/fauci-admite-que-nih-financio-con-600000-al-instituto-de-virologia-de-wuhan/
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