Em cada plano de fuga de meu recolhimento.
Fosforescias em cada canto escuro e trancado
De minha misantropia.
Escrutinavas, escandinava,
Cada floco hexagonal de meu labirinto.
Velejavas sobre a capa de gelo
De minha arquitetada antropofobia.
Planetavas, Vênus palid'alva,
Do afélio ao periélio de minha órbita fugidia.
Drenavas cada lágrima cristalizada
A ornar meu fosco casulo sociopata.
Casulo ao qual devo retornar :
Por teu bem, devo retornar.
Adeus, figur'alva :
Não resistirias
Ao meu negro e equatorial inferno.
2 Comentários
Putz, Azarão, que puta postagem! E olha que estou escrevendo isso mais pelo poema do que por essa belíssima boceta escandinava.
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirMas gostou do bucetão, também, né?