Outdoor Evangélico Gera Crítica De Gays Em Ribeirão Preto (SP)

A viadada de Ribeirão Preto (SP) está em polvorosa, revoltadíssima contra um outdoor da Igreja Evangélica Casa de Oração de Ribeirão, liderada pelo pastor Antônio Hernandes Lopes.
Bom, a viadada estar revoltada, putísssima da vida, é normal. Viado sempre está revoltado com algo ou alguém. E é até entendível. Não deve ser fácil passar o dia inteiro com o cu ardendo, esfolado de pica da noite anterior. Deixa qualquer um de mau-humor mesmo, irritadiço ao extremo.
O outdoor exibe três passagens bíblicas (ver foto no fim da postagem) onde o Todo-Poderoso desce a lenha nos queimadores de rosca, nos espanadores de arruela. 
Os gays locais da ONG Arco-Íris foram à Defensoria Pública acusando a igreja de - conseguem adivinhar? - homofobia, é lógico. Tudo pra viado virou homofobia. Espirrou perto de viado, ele já diz que é homofobia.
O pastor declarou que as mensagens foram colocadas ontem para "denunciar o pecado da homossexualidade" e que vive em um país democrático, com liberdade de expressão. O pastor está certo, legalmente certo ao menos. O exercício de seu fanatismo também é assegurado por lei.
Adoro quando evangélico xinga viado. Uma, que não simpatizo com nenhuma das duas raças; outra, que a lei não pode punir nenhum deles sem que fira o direito que ela mesma, lei, concedeu-lhes. Falar contra a viadada está de acordo com a Bíblia e, portanto, dentro do direito da liberdade religiosa. Evangélico falar mal da bicharada não é homofobia, é liberdade religiosa.
Não entendi direito, mas me parece que essa tal ONG Arco-Íris de Ribeirão Preto é uma espécie de uma subsidiária, uma afiliada do Grupo Gay da Bahia, liderado por Luiz Lott. Alertados sobre o outdoor no interior de São Paulo, os entubadores de acarajé deram seu aval ao grupo de Ribeirão e autorizaram sua inclusão na ação judicial. Claro que autorizaram. Que bicha não autoriza a inclusão?
O que sei é que briga de viado com evangélico é guerra de travesseiro, um bate no outro, mas ninguém sai machucado, protegidos que ambos são pela lei. Se bem que dessa vez há agravantes para os evangélicos, fatores que talvez façam pender a balança em favor das bibas; na verdade, dois fatores favoráveis à viadada.
Nome do líder da ONG Arco-Íris : Fábio de Jesus, aí fodeu, se Jesus tá tomando partido dos argolas frouxas, a coisa fica mais díficil para o pastor; 
Nome do defensor público que representará a ação contra a igreja: Aluísio Ruggeri Ré, o Ré vai defender o povo que dá marcha a ré, que dá ré no quibe.
Essa, os evangélicos já perderam. Não tem jeito.

Postar um comentário

4 Comentários

  1. Parabéns pelo belíssimo texto!
    Caguei de dar risada!
    Você tem humor na dose certa, parabéns.
    Infelizmente os evangélicos perderam esta batalha.
    A bicharada está em festa.

    ResponderExcluir
  2. A ONG Arco iris tem patrocínio da Secretária da Cultura de Ribeirão Preto, é uma coisa muito séria, respeite!

    ResponderExcluir
  3. Oh!!!!Tem o patrocínio da Secretaria de Cultura de Ribeirão Preto? Grande porra a cultura de Ribeirão, cultura da cana, da putaria, do sertanejo universitário. E desde quando um patrocínio governamental é indicativo de seriedade? Quer dar o seu cu, dê, mas não venha me pedir respeito. E nem que eu lhe coma.

    ResponderExcluir
  4. O interessante é quando, às vezes, o pastor que se dá a tanto trabalho ele também é chegado a agasalhar um quibe. Pura hipocrisia, o cara deveria se preocupar com as necessidades reais de seus fieis, que não devem ser poucas. Criar polêmicas desse tipo em praça pública só serve à autopromoção de ambas as partes envolvidas.

    ResponderExcluir