A Antena

"Uma cidade sem voz, onde só a cantora sem rosto pode falar."
Pura poesia em preto-e-branco.
Sem som. Repleta de fúria e significado.
Uma ode à palavra.
Um tango frenético e lascivo de luz e sombra.
Uma sinfonia executada em uma velha máquina de escrever.
Ousou ir, e foi, muito além de Orwell e 1984, de Welles e Cidadão Kane.
O tipo de filme para o qual o cinema foi inventado.
O tipo de filme do qual eu gosto, e que já tinha até me esquecido de.

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4 Comentários

  1. Em BH existe um complexo de favelas interligadas conhecido como Aglomerado da Serra. Foi nesse lugar que surgiu como emissora pirata a Rádio Favela FM. Hoje, com o nome de Autêntica, é reconhecida como rádio comunitária. A programação é muito estranha, músicas ótimas alternam-se com puro lixo (para mim, lógico). Quando estou dirigindo, às vezes sintonizo nela, só para variar. Hoje ouvi uma música que me fez pensar na hora em te mandar o link. A música é breguérrima, mas perfeita para a seção “Todo castigo...”. Pensei até em fazer um post sobre isso (já fizeram até filme sobre essa rádio), mas achei que por justiça deveria sair no Marreta. Olhaí.
    https://www.letras.mus.br/claudio-galeno/cancao-do-ze-cornin/

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  2. Puta coincidência, JB. Eu acabando de dar os retoques finais no Todo Castigo Pra Corno é Pouco (31) e voce me manda o link para essa preciosidade. Já estou ouvindo.
    Mas diz a verdade, toda essa estória de rádio favela etc é só pra disfarçar, né? Essa deve ser do tempo em que você tomava cerveja em copos Nadir Figueiredo.

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    1. Em BH o nome é "Copo Lagoinha", em homenagem à região onde havia a maior concentração de puteiros e bares copo sujo (próxima à rodoviária), mas o metrô partiu a zona em dois pedaços e acabou um pouco com a muvuca.

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    2. O metrô rachou a zona? Rachou as rachas? Pãããããta...

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