Toco Cru Pegando Fogo

A notícia é velha, da semana passada, mas ainda tá quentinha. E bota quentinha nisso!

Deu na "imprensa" local e internacional : Amazônia teve alta de 286% nos focos de queimadas em fevereiro desse ano, em comparação com o mesmo período de 2023. Os dados são do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Pããããããta que o pariu!!! Toco cru pegando fogo!!! O Curupira, a Iara, o Boitatá e o Boto estão indo pedir asilo na embaixada dos Pampas! Tão de mudança pro quilombo do Negrinho do Pastoreio!

Foram 2.924 focos de incêndios contra 723 do ano anterior, primeiro ano do III Reich de Lula. E contra 584 focos em fevereiro de 2022, último ano do governo do piromaníaco Bolsonaro. Curioso, não?

De quem é a culpa agora? Do El Niño, das mudanças climáticas? O El Niño, esse capeta em forma de guri, já está servindo (estão tentando usá-lo, ao menos) de bode expiatório para "explicar" e tirar o cu da esquerdalha da reta em relação à explosão do número de casos de dengue em 2024, cuja cifra já ultrapassou um milhão. 

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o El Niño aumentou as temperaturas e as precipitações pluviométricas em 2024, criando um ambiente propício para o Aedes aegypti. O caralho! Ô povinho mau-caráter e cara de pau, esse da esquerda. Depois, genocida é quem mesmo?

Mas culpar o El Niño, esse garoto levado da breca, pelo aumento exponencial dos incêndios na Amazônia não vai colar. E o desmentido vem de dentro das próprias fileiras esquerdistas, o fogo amigo vem da máfia verde por fora e vermelha por dentro o Greenpeace Brasil. Disse a porta-voz da ONG : “Esse fogo foi deliberadamente colocado para destruir essa floresta, ou quando se queimou uma área de pasto continua esse fogo acabou se alastrando para dentro da floresta. Em resumo, a origem principal é a origem antrópica que a gente fala, a origem é o homem colocando fogo, seja numa área de pasto, ao lado ou diretamente na floresta para praticar, para deixar ela alastrar”. 

As queimadas tem origem antrópica, ou seja, feitas por mãos humanas, nada a ver com ocorrências naturais.

Mãos humanas! Mãos criminosas agindo livre e impunemente, à vontade e ao seu bel-prazer. Óbvio, não é? Criminosos, de todos os tipos possíveis e imagináveis, sentem-se muito mais confortáveis e seguros em perpetrarem suas ações hediondas sob um governo, também, de criminosos. Em governos de ratos, os ratos fazem a festa.

Onde estão agora os famosetes brasileiros, as porras das subcelebridades apontando o dedo para o Lula, chamando de fascista e cobrando providências? Estão todos calados. Com os bolsos e os cus cheios de dinheiro da Lei Rouanet. Filhos das putas.

E onde estão as subcelebridades do Primeiro Mundo, tão preocupadas com o futuro do planeta e em dar pitaco na casa dos outros? Cade a lesada Greta Thunberg? Cadê o canastrão Leonardo di Caprio? Cadê o presidente francês Macron? Sumiram, os canalhas. Falta-lhes hombridade para agora darem a cara a tapa.

Mais um claro e vergonhoso exemplo do duplipensar esquerdista, de seu nefasto duplo padrão de julgamento. Mais um caso de indignação seletiva. Normal, para quem vota em um sujeito (o Lula, claro) que declarou em alto e bom tom que o "conceito de democracia é relativo para você e para mim".

Na época do Mito, alguns artistas brasileiros chegaram a gravar um videoclipe pedindo socorro pela Amazônia, como se nunca dantes tivesse havido um único incêndio na Hileia brasileira, nunca dantes uma árvore derrubada.

 

Um videoclipe aos moldes do We Are The World, gravado por artistas ianques em 1985 e liderados por Michael Jackson. O videoclipe contou com a participação totalmente desinteressada de 30 artistas nacionais e levou o nome de Canção Pra Amazônia.

Cafonérrimo! Já era cafonérrimo em 1985, essas músicas ditas engajadas e panfletárias. Pra lá de démodé, essa balela de que a música pode mudar o mundo. Pode, como estamos novamente vendo, é encher o toba desses artistas de dinheiro público.

A música é do ex-titã Nando Reis e de Carlos Renó, e traz momentos de pura breguice, de puro mau gosto poético, até eu, imodestamente, escrevo melhor que isso : "a bela flora clama em vão : me poupe"; "é a vida que o desmate mata", "focos de fogo nos sufocam a fauna, a flora e até a alma", "Amazônia é sem igual, sem plano B nem clone", "que grande bioecoetnogenomatrisuicidio".

E parei por aí, no minuto 2:21 de um total de quase 12 minutos. Não aguentei mais. Bioecoetnogenomatrisuicidio!!! Rapaz, só o que o Nando Reis deve ter queimado de maconha para se sair com uma atrocidade vernacular dessa, supera fácil o que se queimou da Amazônia. No ano inteiro! Participaram o também ex-titã Arnaldo Antunes, a finada Gal Costa, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso e mais um monte de "artistas" dos quais nunca ouvi falar.

E, agora, meu rei? Cadê Gil, cadê Caetano, cadê Bethânia? O Chico Buarque não participou do clipe. Deveria estar em seu apartamento em Paris.

Cadê esse povo todo agora?

Como eu disse, todos muito bem recompensados e calados pela Lei Rouanet.

Nunca foi pelo meio ambiente. Nunca foi pelo planeta. Nunca foi pelo Brasil, ou por qualquer outra causa étnica, social ou de gênero. Sempre foi pela mamata. Sempre foi pelo faz-me-rir.

Se alguém quiser testar a paciência e, sobretudo, o estômago, é só clicar aqui no meu MARRETÃO em brasa para ouvir o clipe. Um horror! Um desfile de gente sem um pingo de vergonha na cara. Ou, como bem disse Nana Caymmi, há um certo tempo, "são tudo chupador de pau do Lula", referindo-se a Gil, Chico e Caetano.