Lembro de ti
No sentido
De que sei
Que tu existes.
Não no sentido
Do que quase fomos
Do que pretendíamos
Lembro de ti
Não mais como uma Lua Cheia,
Como um café coado de madrugada no pó torrado das estrelas.
Sim como
Volta e meia
Uma pontada no coração
Uma asfixia, um repuxo, uma fisgada
Uma cãibra no peitoral esquerdo.
Que
Muito mais que um sentimento
É um sintoma.
Com o qual me perco
Me confundo.
Se para aplacá-lo
Se para aliviá-lo
Eu choro,
Escrevo um poema
Ou tomo um ansiolítico
E um antidepressivo.
2 Comentários
Sintomas de quase viver de amor.
ResponderExcluirEspetacular, Marreta!
Fazia tempo que não postava um poema assim, com sentimentos escorrendo em cada verso, e chegou chegando. Amei, amei!! Vou até salvar esse.
(É a Maju, tá saindo anônimo pq tô pelo celular e o Google bugou aqui kkkk)
Valeu, Maju!
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