A partir de terça-feira, o meu sombrio caminho para o trabalho foi iluminado por arandelas de uma florada temporã dos delicados e mimosos ipês-brancos. Contei oito deles, todos plenamente floridos, em meu trajeto.
Esse tipo de beleza, pura, incondicional, nascitura e já moribunda (uma florada de ipê-branco não se mantém por mais que uns três dias), é feito o sorriso do palhaço, que prevê e gesta em si o pranto.
Esse tipo de beleza ainda deixa os meus olhos marejados.
2 Comentários
Bela árvore e belas metáforas quanto à brevidade da florada. Aqui onde moro, temos muitos amarelos e roxos. Abraços, Marreta.
ResponderExcluirPor aqui, os roxos já floresceram há uns dois meses, e os amarelos começam a bocejar e a despontar.
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