Surfando na atual tendência dos novos modelos do Covid-19 produzidos na Zona Franca de Manaus, a Volkswagen reedita um de seus maiores êxitos mercadológicos da década de 1970 : a Variant.
Há! Há! Há! Demorou, visto o intervalo de tempo entre seus dois comentários, para cair a ficha, é? E é bem o contrário do que você disse, eu não abusei da boa e barata. Um antigo problema de tendinite no joelho voltou a me atacar e eu estou desde quinta-feira da semana passada tomando um anti-inflamatório dos fortes, sem bebida, portanto. É isso que dá quando eu não bebo. Mas o remédio acaba amanhã. Na sexta, eu volto ao normal.
Azarão, tendo em vista a acurácia que sempre norteou suas postagens, sinto-me obrigado a informar aos seus seguidores que a cor da Variant em epígrafe chama-se "azul Firenze", e não como constou, apesar de que fosse popular no meio das damas da época ("no meio" no bom sentido, naturalmente). Mais: a Variant da foto deve ser alemã, vez que a citada nuance de azul só foi disponível no Brasil, na linha VW, após 1976.
Azul Firenze... fico imaginando os caras que dão esses nomes para as cores... os caras são bons, são caras de pau. Valeu pelo esclarecimento. Mas do que mais gostei foi da "acurácia". Não conhecia a palavra. Doravante, passareir a usá-la. Abraço.
Com uma 'Variante' dessas, faria questao de aprender a dirigir, tirar cnh e pegar esse bólido e curtir as domingueiras com todo estilo, sem esses carros afrescalhados atuais. Vocês ja perceberam como sao parecidos? Mudam um detalhe de para brisa, lanternas ou porta malas e voilá...um novo modelo a ser vendido por preços absurdos aos bovinos brasucas.
Melhoras quanto a tendinite, chefia e cordial abbraço a todos frequentadores da bodega.
Pelo que entendi, você também não dirige nem tem cnh, feito eu? Sim, eu falo isso há muito tempo, até as décadas de 70, 80, os carros eram bem diferentes entre si, tinha "personalidade". Hoje em dia, também não consigo diferenciar esses novos modelos todos redondinhos, todos de contornos suaves e afrescalhados. Hoje em dia, eu só sei dizer se o carro é preto, prata, branco ou vermelho. O joelho já está quase 100%, já não dói mais. 100% só seu eu voltasse a ter 20 anos. Grande abraço, meu caro!
Talvez seja um padrão bizarro entre seus leitores, pois também não dirijo. Minha CNH vence mês que vem e será a última. Mas, se, em eventual encontro, a mulher perguntar "onde está seu carro?", direi, sem demora, "hoje você pilota meu Picasso; honda o quanto quiser, não tem limite de velocidade e o semáforo tá sempre verde pra passar no vermelho".
Tive um cunhado que enchia o latão, mas enchia mesmo. Graças a isso sofria de gota. Imagino que alguém já disse isso antes, mas seu joelho me fez pensar nesta piada: o que é uma gota a mais ou a menos para quem está sempre com o latão cheio?
Enchia o latão ou esvaziava o latão? No meu caso, é tendinite mesmo; o meu exame de ácido úrico, feito no mês passado, está nos conformes. Mas a piada "o que é uma gota a mais ou a menos para quem está sempre com o latão cheio?" me fez lembrar de uma outra piada na mesma linha, de uma visita que o Paulo Maluf fez ao Papa João Paulo II. Conhece?
As Boas e Baratas do Azarão. É só clicar na imagem.
AVISO AOS NAVEGANTES
O blog A Marreta do Azarão é uma obra de ficção. Os textos aqui publicados são exercícios de livre-pensamento. Melhor, são tentativas, experimentações de livre-pensamento. Bem-sucedidas, às vezes; malfadadas, quase sempre, como toda e qualquer experimentação, como toda e qualquer tentativa de romper e expandir com o estabelecido. Não querem, de forma alguma, os textos, se fazer passar por fatos, tampouco se colocarem ou se estabelecerem como verdades. São tão somente elocubrações de cunho jocoso, considerações irônicas acerca do comportamento humano. E não há distinção quanto ao tema ou ao assunto tratado, não há nenhum tipo de direcionamento : tudo aqui é posto sob a óptica da ironia; há muito de autoironia, inclusive. A ironia, segundo minha opinião - e você não é obrigado a compartilhar dela, aliás, nem espero que -, é a forma mais libertária de análise e pensamento, é a forma mais isenta de tentar entender a grande piada que é o mundo, e também a nós, seus personagens risíveis, que nos damos alta e indevida importância. Caso você seja um semiletrado, alguém sem grandes intimidades com a caneta, o que estou, basicamente, a dizer é que não há intenção de depreciar ou incitar violência contra quaisquer grupos ou segmentos sociais. Assim posto, se você é submisso à certezas preestabelecidas, se você é servo de convicções engessadas, lacaio de doutrinas pétreas, escravo de pragmatismos e dogmatismos - sejam de que ordem forem, políticos, religiosos, filosóficos, sociais, étnicos, sexuais etc -, seu lugar não é aqui. Há bilhões de outros endereços na internet que podem melhor lhe agradar, você não é obrigado a ficar por aqui. Se você está à procura de fatos e de "verdades" que confirmem e reconfortem sua visão tradicional do mundo, repito, seu lugar não é aqui; dirija-se ao site de algum jornal, ou revista semanal de variedades. Se ainda assim, se apesar deste aviso, deste esclarecimento, alguém se sentir ofendido ou vilipendiado por alguma postagem - o que, garanto, não é meu objetivo, lembre-se que nem lhe conheço -, o blog abre espaço para um direito de resposta, que deverá ser enviado através do campo de comentários do blog, na forma de um texto que conteste, que contradiga, que refute o que por mim foi escrito. O texto, caso o autor assim deseje, será publicado logo abaixo da postagem que o motivou a ser escrito. Artigo 5, inc. IX da Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
O Código Azarão
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o que tem: naftalina uns gibis clássicos cartelas vazias de aspirina cartas e recados de amigos cartas e recados de "amigas" alguns vinis fotos bêbado com amigos bêbados fundo falso para revistas alternativas miniaturas de super-heróis em plástico monocromático tocos de lápis e canetas secas livros do Bukowski escritos inéditos bolhas de sabão rolhas de vinhos bebidos com pessoas especiais uma carcomida raquete de pingue-pongue supertrunfo um par de asas sem uso meia garrafa de rum Montila uma pequena Pandora a ser libertada
o que não tem: traças telefone celular CDs originais bíblia um exemplar do ECA simpatia pela burrice que gosta de ser moedas para o flanelinha fotos sóbrio com amigos sóbrios livros de autoajuda
14 Comentários
Se os valores dos carros continuarem subindo, em breve só poderemos comprar veículos com tecnologia de '70.
ResponderExcluiracho que você deve ter abusado um pouco da boa e barata...
ResponderExcluirEu não tinha me dado conta da piada sutilíssima: modelo da Covid-19 - Variant brasileira
ResponderExcluirHá! Há! Há! Demorou, visto o intervalo de tempo entre seus dois comentários, para cair a ficha, é?
ExcluirE é bem o contrário do que você disse, eu não abusei da boa e barata. Um antigo problema de tendinite no joelho voltou a me atacar e eu estou desde quinta-feira da semana passada tomando um anti-inflamatório dos fortes, sem bebida, portanto. É isso que dá quando eu não bebo.
Mas o remédio acaba amanhã. Na sexta, eu volto ao normal.
Azarão, tendo em vista a acurácia que sempre norteou suas postagens, sinto-me obrigado a informar aos seus seguidores que a cor da Variant em epígrafe chama-se "azul Firenze", e não como constou, apesar de que fosse popular no meio das damas da época ("no meio" no bom sentido, naturalmente). Mais: a Variant da foto deve ser alemã, vez que a citada nuance de azul só foi disponível no Brasil, na linha VW, após 1976.
ExcluirAzul Firenze... fico imaginando os caras que dão esses nomes para as cores... os caras são bons, são caras de pau.
ExcluirValeu pelo esclarecimento.
Mas do que mais gostei foi da "acurácia". Não conhecia a palavra. Doravante, passareir a usá-la.
Abraço.
Com uma 'Variante' dessas, faria questao de aprender a dirigir, tirar cnh e pegar esse bólido e curtir as domingueiras com todo estilo, sem esses carros afrescalhados atuais. Vocês ja perceberam como sao parecidos? Mudam um detalhe de para brisa, lanternas ou porta malas e voilá...um novo modelo a ser vendido por preços absurdos aos bovinos brasucas.
ResponderExcluirMelhoras quanto a tendinite, chefia e cordial abbraço a todos frequentadores da bodega.
Cássio - Recife/PE
Pelo que entendi, você também não dirige nem tem cnh, feito eu?
ExcluirSim, eu falo isso há muito tempo, até as décadas de 70, 80, os carros eram bem diferentes entre si, tinha "personalidade". Hoje em dia, também não consigo diferenciar esses novos modelos todos redondinhos, todos de contornos suaves e afrescalhados. Hoje em dia, eu só sei dizer se o carro é preto, prata, branco ou vermelho.
O joelho já está quase 100%, já não dói mais. 100% só seu eu voltasse a ter 20 anos.
Grande abraço, meu caro!
Talvez seja um padrão bizarro entre seus leitores, pois também não dirijo. Minha CNH vence mês que vem e será a última. Mas, se, em eventual encontro, a mulher perguntar "onde está seu carro?", direi, sem demora, "hoje você pilota meu Picasso; honda o quanto quiser, não tem limite de velocidade e o semáforo tá sempre verde pra passar no vermelho".
ExcluirPããããããta....
ExcluirTive um cunhado que enchia o latão, mas enchia mesmo. Graças a isso sofria de gota. Imagino que alguém já disse isso antes, mas seu joelho me fez pensar nesta piada: o que é uma gota a mais ou a menos para quem está sempre com o latão cheio?
ResponderExcluirEnchia o latão ou esvaziava o latão?
ExcluirNo meu caso, é tendinite mesmo; o meu exame de ácido úrico, feito no mês passado, está nos conformes.
Mas a piada "o que é uma gota a mais ou a menos para quem está sempre com o latão cheio?" me fez lembrar de uma outra piada na mesma linha, de uma visita que o Paulo Maluf fez ao Papa João Paulo II. Conhece?
Não!
ExcluirAguarde postagem, então!
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