De onde,
Estas almas penadas,
Estes arrependimentos,
Estas culpas
A mal-assombrarem
O meu sono em claro
E a minha vigília catatônica?
Vingança!
Das dores que, covardemente,
Eu mantenho domesticadas
E na coleira do álcool !
E da ferida
- antes suporada de sangue, pus e vida -
Que eu deixei cicatrizar !
4 Comentários
Rapaz, se eu fosse você, aproveitava a quarentena e começava a selecionar poemas (ou crônicas) para um livro digital. O Scant me sugeriu a mesma coisa. Que tal?
ResponderExcluirComplementando: a diferença é que seus textos têm qualidade.
ResponderExcluirEsta meninada, o Ozzy e o Scant ficam paparicando os velhinhos.
ExcluirO Ozzy, via e-mail, me sugeriu a mesma coisa, uma coletânea de textos do Marreta publicados na forma de um e-book; disse até que ele mesmo faria a seleção e o trabalho, mas sei lá...
Acho justo. Para que alguém se aparelhe desta obrada toda. Mesmo que cambaleando seja. O que é belo deve ser mostrado, assim, mesmo que com outro viés, as moças já nos provaram, desnudaram.
Excluir