“Não
acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”. Ouviu-se,
nesta quinta, esse grito em várias cidades brasileiras, especialmente no
Rio e em São Paulo. Como antevi que aconteceria em textos nesta
madrugada, as esquerdas foram às ruas e às praças para acusar as forças
oficiais de segurança pelo assassinato da vereadora carioca Marielle
Franco, do PSOL. Seu partido, em coro com o PT, tentou jogar a tragédia
nas costas da intervenção no Estado, como se a ocorrência não reforçasse
a necessidade da ação do governo federal.
É claro
que o debate sobre o assunto pode ser travado no terreno dos valores, da
ideologia, da política. Mas pretendo aqui evidenciar a vigarice moral
dessa gente com números, com a matemática. Entrar na rinha puramente
valorativa corresponde a dar aos esquerdistas o seu palco predileto, que
é o da autovitimização triunfante. Ou vocês, como eu, não cansaram de
ler textos a lembrar que Marielle era mulher, negra, favelada,
socialista, lésbica e contra a intervenção”? Isso faz supor que a
eventual morte de um homem branco, do asfalto, liberal, hétero e
favorável à intervenção mereceria indignação menor.
Não é de
hoje que as esquerdas fazem hierarquia de vítimas e mortos, desde que
isso possa servir à sua causa. Há quantos anos escrevo no meu blog
contra a barbárie nos presídios e cadeias? Sempre existiu tortura no
Brasil. Os camaradas vermelhos só lutaram por indenizações para os
torturados com pedigree ideológico. A propósito: se Marielle, ainda que
negra e favelada, fosse hétero e de direita, a indignação já seria
menor. Se lésbica, mas branca, ainda que socialista, também a comoção
industriada seria mais contida. Esses papa-defuntos precisam de uma
morta que seja, ao menos tempo, um “combo” de opressões para que, como
dizem, “seu martírio não seja em vão”.
O conjunto
é nauseante. Essa gente é incapaz de expressar o luto, palavra oriunda
do vocábulo latino “luctus”, que deriva do verbo “lugeo”, que quer dizer
chorar a perda de alguém. Antes mesmo que possa demonstrar sofrimento, o
cadáver é logo carregado em triunfo em nome de uma causa.
Sim, só
Marielle trazia tantas marcas distintivas da militância e portava tantas
bandeiras — inclusive o equivocado estandarte contra a intervenção. Mas
sabem quantos outros seres humanos, a exemplo dela, que também tinha
essa condição, foram assassinados no Estado no ano passado? 6.371! O que
fez com que a taxa de homicídios chegasse à escandalosa marca de 40 por
100 mil habitantes. Sim, há unidades da federação com números ainda
piores. E as esquerdas ficaram em casa.
Ataca-se a
Polícia? Com efeito, desse total, 1.124 mortes se deram em decorrência
de ações policiais, uma taxa de 6,7 mortes por 100 mil habitantes — o
número é realmente escandaloso. Mas nada, meus caros, nada mesmo se
equipara ao que acontece com os próprios policiais militares, eleitos os
vilões da hora. Em 2017, foram assassinados 134, de um total de 45.429
homens.
Preste
atenção, leitor, para o tamanho da delinquência moral da esquerda que
grita “Não acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”.
Relembro: houve 40 homicídios por 100 mil habitantes no Rio; a PM matou
6,7 pessoas por 100 mil habitantes. É tudo estúpido e assustador. Ocorre
que a taxa de mortalidade dos policiais, se convertida a essa relação,
atinge a marca insana de 249,6 mortos por 100 mil.
Confrontar um esquerdista com a verdade pode não ser nem fácil nem difícil, mas apenas inútil. Mas sou obrigado a fazê-lo.
Que se vá
até o fim para saber quem matou Marielle. Até porque aquele que o fez
sabia que a esquerda botaria a boca no trombone contra a intervenção.
Era o que queriam os assassinos. Os companheiros vermelhos, também
contrários à ação federal, cumprem rigorosamente a vontade do crime
organizado. Contra o narcotráfico, nem um miserável pio.
“Marielle, presente!”
Essa mesma
esquerda deveria ter saído às ruas, no ano passado, para dizer
“Washington, presente”; “Claudenilson, presente!”; “Wilson, presente”,
“Josés da Silva sem Pedigree Militante, presente!” Poderia tê-lo feito q
cada uma das 134 vezes em que o crime organizado matou um PM. Também
ele, quase sempre, preto de tão pobre e pobre de tão preto.
Sei que um
esquerdista diante da verdade se comporta como o diabo diante da cruz,
mas a verdade inescapável é que perigoso mesmo, arriscado mesmo, quase
suicida, no Rio, não é ser mulher, homem, negro, branco, hétero, homo…
Arriscar-se de verdade, no Rio, é ser policial militar. E isso os
delinquentes não admitem porque lhes falta a moral necessária para
consultar a matemática dos fatos e lhes falta a matemática dos fatos
para instruir a sua amoralidade barulhenta.
Preferem atuar como propagandistas do narcotráfico."
3 Comentários
Nada mais interessante para a esquerda neste momento que uma "mártir" para a causa...vide quantos já se aproveitam politicamente do evento.
ResponderExcluirCássio - Recife PE.
Exatamente. Por isso, não dá pra duvidar de que a própria esquerda esteja envolvida no assassinato, de que a própria esquerda tenha produzido essa mártir.
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ResponderExcluirO interessante é que a putada petralha se levanta não contra a bandidagem que, estupidamente assassinou a vereadora, mas contra a própria ordem democrática. Quanta canalhice desses cachorros do PT e do PSOL. Isso é o que podemos chamar de esquerda velhaca. Quando é que as ZISQUERDAS, em nome do bem-estar dos vivos, vão parar de fazer a exploração canalha de cadáveres?!?!?! Os que mataram Marielle são aliados do PT e do PSOL em ao menos uma coisa: ELES TAMBÉM QUEREM E TORCEM PELO FIM DA INTERVENÇÃO NO RIO.
O jornalista Reinaldo Azevedo foi preciso ao comentar as respectivas notas de PSOL e PT, diz ele: “Diga-se, são asquerosas e demonstra a velha distorção moral da esquerda, que não tem receio nenhum de irrigar o solo de sua ideologia com o sangue humano, seja produzindo cadáveres, seja se aproveitando daqueles produzidos por outros”.
A balela dessa corja das ZISQUERDAS é enojante e vomitatória. O que se vê é uma exploração vergonhosa da morte desta mulher. Coisa de nazista e fascistas, que não se importam em nada com a vida humana, donde, tudo é política, tudo em prol do partido e da ideologia. É simplesmente asqueroso, o que esta gente faz para conseguir o poder, defende milicianos, defendem o tráfico, tudo com objetivo de conseguir votos. Pedir o fim da Polícia Militar é uma coisa que qualquer pessoa de bem, jamais pensaria(NEM A POLÍCIA DO PAULO CÂMARA UM CIDADÃO DE BEM PEDIRIA SEU FIM!!!), só os canalhas, os fascistas de plantão é que levantam estas asneiras, tipo esses vagabundos das ZISQUERDAS.
P.S.: - ESSES CAFAJESTES ESPERTOS ESTÃO SAPATEANDO SOBRE A COVA DE UMA VÍTIMA SEM UM PINGO DE DÓ, PAIXÃO OU SENTIMENTO DE PIEDADE... É PRECISO ACABAR COM A EXPLORAÇÃO CANALHA DE UM CADÁVER... A PROPÓSITO, QUANDO É QUE AS ZISQUERDAS VÃO ATACAR OS VERDADEIROS BANDIDOS?!?!?!