A vagina humana é um ambiente - por que não dizê-la mesmo um ecossistema? - possuidor de uma enorme biodiversidade microbiana, um bioma dotado de uma profícua, viçosa e exuberante flora bacteriana, um jardim de delícias e de belezas microscópicas, um Éden de moneras.
O que torna a xavasca - tabus, viadagens e nojinhos à parte - em um vastíssimo e praticamente inexplorado manancial de matéria-prima e de insumos para todos os setores da indústria da fermentação, o de panificação, o de laticínios, o farmacêutico e, agora, o de bebidas alcoólicas.
A ideia de usar certas bactérias vaginais, a Lactobacillus casei em especial, na produção de gêneros alimentícios não é nova e muito menos minha, infelizmente. Já publiquei aqui o caso dos iogurtes feitos a partir da fermentação das bactérias da casa do caralho, trabalho de uma pesquisadora dos EUA, da Universidade de Wisconsin : Lactoxavasccus vivos.
A novidade, agora, vem da Polônia e é empreendida pelo ramo cervejeiro. A cervejaria The Order of Yoni lançou no mercado a cerveja Bottled Instinct, preparada com água, malte, lúpulo, lascas de madeira aromática, levedura e, claro, bactérias lácticas da buceta. É a Cervagi!!!
São as bactérias lácticas que conferem aquele gosto azedinho peculiar à xavasca. Aliás, exatamente o mesmo azedinho do leite fermentado (Yakult etc) e das coalhadas.
A The Order of Yoni garante aos seus consumidores que levarão para casa uma cerveja com gosto e cheiro de mulher. Pããããããta que o pariu!!!! Isso me lembrou até do nome de uma novela mexicana exibida, é claro, pelo SBT, Café com Aroma de Mulher. Cerveja com aroma de mulher...
A empresa assegura também a higiene observada no preparo da Cervagi : "usamos o que há de mais moderno e avançado na microbiologia, as bactérias do ácido láctico são isoladas da vagina de uma única mulher e os procedimentos de isolamento e preparação evitam que outros tipos de bactérias, vírus e fungos sobrevivam, proporcionando um produto final limpo e saudável", diz o químico cervejeiro responsável.
No caso, a única mulher de quem foram retiradas as bactérias, a doadora da cepa original de lactobacilos, foi a modelo Alexandra Brendlova, a gostosa abaixo.
Conseguem adivinhar, ou mesmo supor, a nacionalidade da gostosa? Tcheca!
É verdade! E óbvio! É a cerveja feita da xeca da tcheca! Melhor certificado de qualidade, impossível!
É verdade! E óbvio! É a cerveja feita da xeca da tcheca! Melhor certificado de qualidade, impossível!
A empresa não pretende parar por aí, tem projetos para novas cervejas vaginais : a BDSM Ale, feita com ameixas vermelhas e bactérias vaginais de mulheres ruivas; e a Ale Blond, confeccionada com malte de trigo, açafrão e bactérias da xavasca de uma modelo ou de uma celebridade loura.
Quer um copo, ou vai tomar no gargalo?
No gargalo! No bico! Na beiçada!
E quero a minha sempre com colarinho, se é que vocês me entendem.
Se bem que só provarei dessa preciosidade caso ganhe uma garrafa de presente. Comprar, jamais. Nunca paguei por um buça. Não será agora que começarei. Só vou em degustação grátis.
Mas como saco vazio não para em pé e muito menos o pau, os leitores machos do Marreta estão a perguntar : e o acompanhamento? Que tipo de prato ou de tira-gosto bem harmoniza com a Cervagi, a cerveja com aroma de mulher? Responda-nos, oh, Azarão, grande sommelier de buceta que sois.
Tal acepipe não existe à venda. Apenas na ideia. Na minha ideia. Exponho-a aqui e a deixo de sugestão e inspiração para os fromagers europeus. Um gorgonzola, ou um camembert, ambos feitos com fungos vaginais do gênero Penicillium seriam o acompanhamento perfeito para a Cervagi. O gorgonxana. O camembuça.
Você pode também, a título de pegadinha, dar uma Cervagi para aquele seu amigo viado, aquela bichinha que jura de pés juntos que jamais colocará a boca numa xoxota. Deixá-lo degustar e, ao fim, perguntar : e aí, tomou?
Usando o
que há de mais avançado na microbiologia, os criadores da
bebida prepararam as bactérias do ácido láctico a partir da vagina de
uma única mulher, nesse caso, a modelo tcheca Alexandra Brendlova. Os
procedimentos de isolamento e preparação evitam que outras bactérias e
vírus sobrevivam, proporcionando um produto final limpo e saudável.
Esse "ingrediente especial" é combinado com água, malte, lúpulo, chips de madeira e levedura para criar a cerveja.
Fonte: Deles - iG @ http://deles.ig.com.br/mundo-masculino/2016-03-31/marca-desenvolve-cerveja-feita-com-bacterias-vaginais-de-modelo-tcheca.html
Usando o
que há de mais avançado na microbiologia, os criadores da
bebida prepararam as bactérias do ácido láctico a partir da vagina de
uma única mulher, nesse caso, a modelo tcheca Alexandra Brendlova. Os
procedimentos de isolamento e preparação evitam que outras bactérias e
vírus sobrevivam, proporcionando um produto final limpo e saudável.
Esse "ingrediente especial" é combinado com água, malte, lúpulo, chips de madeira e levedura para criar a cerveja.
Fonte: Deles - iG @ http://deles.ig.com.br/mundo-masculino/2016-03-31/marca-desenvolve-cerveja-feita-com-bacterias-vaginais-de-modelo-tcheca.htmlMarca desenvolve cerveja feita com bactérias vaginais de modelo tcheca
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- Atualizada às
Bebida feita com "ingrediente" do órgão genital feminino instiga a população masculina para o consumo
Entre tantas cervejas no mundo, eis que surge uma
novidade que divide opiniões: a cerveja feita com bactérias vaginais. É
isso mesmo que você acaba de ler!
Usando o que há de mais avançado na
microbiologia, os criadores da bebida prepararam as bactérias do ácido
láctico a partir da vagina de uma única mulher, nesse caso, a modelo
tcheca Alexandra Brendlova. Os procedimentos de isolamento e preparação
evitam que outras bactérias e vírus sobrevivam, proporcionando um
produto final limpo e saudável.
Esse "ingrediente especial" é combinado com água, malte, lúpulo, chips de madeira e levedura para criar a cerveja.
O produto final não tem gosto e nem cheiro
do órgão genital feminino, mas como a própria descrição diz, é
"aromatizado com instintos".
"Imagine a mulher de seus sonhos, seu
objeto de desejo. Seu charme, sua sensualidade, sua paixão. Experimente o
gosto dela, sentir seu cheiro, ouvir a sua voz. Imagine ela
massageando-o apaixonadamente e sussurrando em seu ouvido tudo o que
quer. Agora libere suas fantasias e imagine que, com uma varinha mágica,
você pode fechá-la em uma garrafa de cerveja. A bebida dourada
fabricada com sua atração, graça e aromatizado com instintos. Imagine a
cerveja que a cada gole é um randez-vous
com esta mulher quente de seus sonhos. Ela iá abraçá-lo e beijá-lo
suavemente, olhando diretamente em seus olhos. Quanto você daria para
essa cerveja?", diz a propaganda do produto.
E a edição Instintic
é apenas o começo. A marca ainda quer desenvolver outros tipos do
produto que seguem o mesmo pensamento. Entre eles estão: a
BDSM ale
, ale
azedo feito com ameixas fumadas e bactérias lácticas vaginais de mulheres ruivas ou morenas, e a
ale
Blond
, feita com malte de trigo, açafrão e ouro comestível, com bactérias do
ácido láctico vaginal de uma modelo ou celebridade de cabelo loiro.
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Fonte: Deles - iG @ http://deles.ig.com.br/mundo-masculino/2016-03-31/marca-desenvolve-cerveja-feita-com-bacterias-vaginais-de-modelo-tcheca.html
6 Comentários
Mestre azarão, você um grande sommelier de rachas? Fala a verdade, eu sei muito bem do que você gosta
ResponderExcluirEu gosto de cu, também! Não do seu, claro.
ExcluirUma cerveja com esse sabor até me faria voltar a beber! Lamberia até a tampa. E jogar pro santo nem pensar!
ResponderExcluirJogar para o santo seria um sacrilégio. Com a cerveja, claro.
ExcluirPosso estar enganado (de novo), mas só conheço um leitor do Marreta que seja abstêmio. É você, JB?
favor não publicar. Sim. Também fui eu que te mandei o link. Cerveja com gosto de buceta é para tomar aos tonéis. Mas peço de novo, por favor não publique, pois o monitoramento está brabo.
ResponderExcluirImagina o que acontece quando a cerveja choca? Adorei a dica de leitura, John Fante.
ResponderExcluir"J"