(Pedro Kilkerry e Cid Campos)
Agora sabes que sou vermeAgora, sei da tua luz
Se não notei minha epiderme...
É, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme,
Eu cantaria a tua luz.
E eras assim ... Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver ?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pôde ser ...
Mas, ora enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver ?
Olho, examino-me a tua epiderme
Olho e não vejo a tua luz !
Vamos que sou, talvez, um verme ...
Estrela nunca eu te supus !
Olho, examino-me a epiderme ...
Ceguei ! Ceguei da tua luz ?
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