Voltei. Podem voltar com os comentários, com os elogios, com as críticas, com as pragas e as maldições, com as ameaças de morte, com as juras de amor e com as oferendas de buceta.
Você gosta é de uma boa pica, bem grande e dura. Deu muito a bunda em sua viagem? Foi pra Fortaleza ou Natal? Rolou na areia até ficar igual a um quibe? Tomou água de coco com canudinho, seu boiola?
Nordeste eu não quero nem de graça; aliás, nem me pagando muito bem eu vou pra lá. Eu é que não vou dar dinheiro pra viajar pro Nordeste, já chega o que vai dos meus impostos para sustentar o curral eleitoral do PT. Não vejo a hora de uma revolução que separe Sul e Sudeste do resto do país. E você rola é na porra,seu filho da puta. Você toma é porra de canudinho, direto da benga.
Achei Santiago muito parecido com São Paulo, ou seja, uma metrópole a mais, poluída e suja igual. Não tem, indiscutivelmente, o charme e a elegância que vi em Buenos Aires. Além disso, as coisas por lá são caríssimas; parece que o salário mínimo deles é, proporcionalmente, umas três vezes maior que o nosso, logo, os preços seguem na esteira. No fim, apenas uma cidade grande cheia de hotéis, cafés, restaurantes e lojas de artesanato "indígena" para enganar turista otário. Para a Argentina, eu voltaria; para o Chile, não.
Marreta internacional, e não queria dizer aonde iria. Tomou muito vinho por lá? Você deveria ter ido à cordilheira, ter visto o vulcão com neve no pico. E os preços, tudo caro ou valeu a pena? Comprou bebidas no free shop?
À cordilheira, eu fui e dei sorte, havia ocorrido uma forte nevasca na dia anterior. Sim, apesar do real valer mais que o peso, o salário médio do chileno é bem maior que o do brasileiro, logo, as coisas lá, para nós, são bem caras sim. Mas sempre acaba valendo a pena.
As Boas e Baratas do Azarão. É só clicar na imagem.
AVISO AOS NAVEGANTES
O blog A Marreta do Azarão é uma obra de ficção. Os textos aqui publicados são exercícios de livre-pensamento. Melhor, são tentativas, experimentações de livre-pensamento. Bem-sucedidas, às vezes; malfadadas, quase sempre, como toda e qualquer experimentação, como toda e qualquer tentativa de romper e expandir com o estabelecido. Não querem, de forma alguma, os textos, se fazer passar por fatos, tampouco se colocarem ou se estabelecerem como verdades. São tão somente elocubrações de cunho jocoso, considerações irônicas acerca do comportamento humano. E não há distinção quanto ao tema ou ao assunto tratado, não há nenhum tipo de direcionamento : tudo aqui é posto sob a óptica da ironia; há muito de autoironia, inclusive. A ironia, segundo minha opinião - e você não é obrigado a compartilhar dela, aliás, nem espero que -, é a forma mais libertária de análise e pensamento, é a forma mais isenta de tentar entender a grande piada que é o mundo, e também a nós, seus personagens risíveis, que nos damos alta e indevida importância. Caso você seja um semiletrado, alguém sem grandes intimidades com a caneta, o que estou, basicamente, a dizer é que não há intenção de depreciar ou incitar violência contra quaisquer grupos ou segmentos sociais. Assim posto, se você é submisso à certezas preestabelecidas, se você é servo de convicções engessadas, lacaio de doutrinas pétreas, escravo de pragmatismos e dogmatismos - sejam de que ordem forem, políticos, religiosos, filosóficos, sociais, étnicos, sexuais etc -, seu lugar não é aqui. Há bilhões de outros endereços na internet que podem melhor lhe agradar, você não é obrigado a ficar por aqui. Se você está à procura de fatos e de "verdades" que confirmem e reconfortem sua visão tradicional do mundo, repito, seu lugar não é aqui; dirija-se ao site de algum jornal, ou revista semanal de variedades. Se ainda assim, se apesar deste aviso, deste esclarecimento, alguém se sentir ofendido ou vilipendiado por alguma postagem - o que, garanto, não é meu objetivo, lembre-se que nem lhe conheço -, o blog abre espaço para um direito de resposta, que deverá ser enviado através do campo de comentários do blog, na forma de um texto que conteste, que contradiga, que refute o que por mim foi escrito. O texto, caso o autor assim deseje, será publicado logo abaixo da postagem que o motivou a ser escrito. Artigo 5, inc. IX da Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
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o que tem: naftalina uns gibis clássicos cartelas vazias de aspirina cartas e recados de amigos cartas e recados de "amigas" alguns vinis fotos bêbado com amigos bêbados fundo falso para revistas alternativas miniaturas de super-heróis em plástico monocromático tocos de lápis e canetas secas livros do Bukowski escritos inéditos bolhas de sabão rolhas de vinhos bebidos com pessoas especiais uma carcomida raquete de pingue-pongue supertrunfo um par de asas sem uso meia garrafa de rum Montila uma pequena Pandora a ser libertada
o que não tem: traças telefone celular CDs originais bíblia um exemplar do ECA simpatia pela burrice que gosta de ser moedas para o flanelinha fotos sóbrio com amigos sóbrios livros de autoajuda
6 Comentários
Você gosta é de uma boa pica, bem grande e dura. Deu muito a bunda em sua viagem? Foi pra Fortaleza ou Natal? Rolou na areia até ficar igual a um quibe? Tomou água de coco com canudinho, seu boiola?
ResponderExcluirNordeste eu não quero nem de graça; aliás, nem me pagando muito bem eu vou pra lá. Eu é que não vou dar dinheiro pra viajar pro Nordeste, já chega o que vai dos meus impostos para sustentar o curral eleitoral do PT. Não vejo a hora de uma revolução que separe Sul e Sudeste do resto do país.
ExcluirE você rola é na porra,seu filho da puta. Você toma é porra de canudinho, direto da benga.
Pelo visto as pragas e maldições foram rápidas!
ResponderExcluirMas o melhor de ter um blog são esses comentários.
Afinal, tão ruim assim por lá? Devo seguir para solo hermano no fim do ano então?
Achei Santiago muito parecido com São Paulo, ou seja, uma metrópole a mais, poluída e suja igual. Não tem, indiscutivelmente, o charme e a elegância que vi em Buenos Aires.
ExcluirAlém disso, as coisas por lá são caríssimas; parece que o salário mínimo deles é, proporcionalmente, umas três vezes maior que o nosso, logo, os preços seguem na esteira.
No fim, apenas uma cidade grande cheia de hotéis, cafés, restaurantes e lojas de artesanato "indígena" para enganar turista otário.
Para a Argentina, eu voltaria; para o Chile, não.
Marreta internacional, e não queria dizer aonde iria. Tomou muito vinho por lá?
ResponderExcluirVocê deveria ter ido à cordilheira, ter visto o vulcão com neve no pico. E os preços, tudo caro ou valeu a pena? Comprou bebidas no free shop?
À cordilheira, eu fui e dei sorte, havia ocorrido uma forte nevasca na dia anterior. Sim, apesar do real valer mais que o peso, o salário médio do chileno é bem maior que o do brasileiro, logo, as coisas lá, para nós, são bem caras sim.
ExcluirMas sempre acaba valendo a pena.