Confesso que até que gostava do Paralamas do Sucesso quando de seu surgimento, sabia de cor várias músicas de seu primeiro LP, Cinema Mudo. Tentem não me culpar excessivamente : isso era 1982, eu tinha 15 anos, uma timidez inarraigável e uma virgindade (não apenas sexual) que ainda se arrastaria por extenuantes anos, eu era um "cabaço" completo. E, então, surge a chamada turma do "rock nacional" com suas letras bobinhas, pueris, dizendo dos "dilemas" dos daquela geração, cantadas por caras tão feios e normais quanto eu, e esses caras começaram a comer a mulherada. Claro que me encantei com aquela novidade e, sim, gostei do primeiro disco do Paralamas.
Mas assim que Herbert Vianna começou a ganhar mais espaço nos meios de comunicação e despejar seu discurso de bom moço via satélite, eu já fiquei de pé atrás : não existem bons moços. Em seguida, Herbert estourou nacionalmente com "Óculos", do segundo LP do grupo, e Gilberto Gil apareceu elogiando efusivamente o cara, uma babação de ovo indecente, viraram parceiros musicais, inclusive. Daí em diante, dei às costas a Herbert Vianna e seu grupo, o cara virou um tremendo cagador de regras. Amigos me diziam que eu tinha antipatia injustificada por ele, que o cara era talentoso e etc.
Quase trinta anos depois, mais uma vez, meus instintos se mostraram corretos. Herbert Vianna nada tinha ou teve de bom moço. Ele também é um safado oportunista, o oportunista "bonzinho", a pior espécie.
Lobão está lançando um livro autobiográfico, Cinquenta Anos a Mil, onde conta pormenores de sua vida. E acusa, afirma categorica e publicamente, a falta de caráter do bom moço do Paralamas.
Lobão se diz plagiado por Herbert Vianna em vários momentos de sua carreira, mais que plagiado, Lobão caracteriza a coisa com um verdadeiro assédio à sua música, uma autêntica fixação de Herbert Vianna em relação à sua pessoa. Diz, inclusive, que mudou seu jeito de cantar e compor para fugir de Herbert Vianna. Segue marretando que a música de Herbert não era apenas copiada, era ruim mesmo, mas a crítica estava toda comprada, Lobão mandou Herbert à puta que o pariu e, segundo ele, todos seus amigos bandearam pro lado do bom moço, ele ficou sendo o ruim da história, o vilão. Sei como é isso. Mas o cara agora tá numa cadeira de rodas, vou dizer o que pra ele?, conclui Lobão, bem mais contido hoje.
A assessoria de imprensa de Herbert Vianna foi contactada e respondeu que ele não quer comentar o assunto. Claro que ele não quer. Bom moço canalha é assim, vai manter a fleuma, vai fingir que as declarações de Lobão são comentários descabidos, bravatas juvenis tardias de Lobão, aquele tipo de coisa com a qual nem compensa se envolver, fará que nem é com ele. Conheço vários tipos assim.
Tenho vários LPs do Lobão, até a década de 90, dos quais gosto bastante, mas também já me desinteressei pela sua música há algum tempo. Não obstante, admiro muito a sua "marreta" (no bom sentido), para marretar dessa maneira, o cara não tem rabo preso com ninguém, não se vendeu.
De Herbert Vianna, resta-me uma única admiração : o cara ter comido a Paula Toller, do Kid Abelha.
E já que Herbert é tão afeito à música dos outros, ele bem podia regravar a música "Cadeira de Rodas", de Fernando Mendes. Caetano regravou "Você Não me Ensinou a te Esquecer" e foi um puta sucesso; regravar "Cadeira de Rodas" poderia dar uma nova alavancada, um novo fôlego aos Paralamas de Herbert.
Mas assim que Herbert Vianna começou a ganhar mais espaço nos meios de comunicação e despejar seu discurso de bom moço via satélite, eu já fiquei de pé atrás : não existem bons moços. Em seguida, Herbert estourou nacionalmente com "Óculos", do segundo LP do grupo, e Gilberto Gil apareceu elogiando efusivamente o cara, uma babação de ovo indecente, viraram parceiros musicais, inclusive. Daí em diante, dei às costas a Herbert Vianna e seu grupo, o cara virou um tremendo cagador de regras. Amigos me diziam que eu tinha antipatia injustificada por ele, que o cara era talentoso e etc.
Quase trinta anos depois, mais uma vez, meus instintos se mostraram corretos. Herbert Vianna nada tinha ou teve de bom moço. Ele também é um safado oportunista, o oportunista "bonzinho", a pior espécie.
Lobão está lançando um livro autobiográfico, Cinquenta Anos a Mil, onde conta pormenores de sua vida. E acusa, afirma categorica e publicamente, a falta de caráter do bom moço do Paralamas.
Lobão se diz plagiado por Herbert Vianna em vários momentos de sua carreira, mais que plagiado, Lobão caracteriza a coisa com um verdadeiro assédio à sua música, uma autêntica fixação de Herbert Vianna em relação à sua pessoa. Diz, inclusive, que mudou seu jeito de cantar e compor para fugir de Herbert Vianna. Segue marretando que a música de Herbert não era apenas copiada, era ruim mesmo, mas a crítica estava toda comprada, Lobão mandou Herbert à puta que o pariu e, segundo ele, todos seus amigos bandearam pro lado do bom moço, ele ficou sendo o ruim da história, o vilão. Sei como é isso. Mas o cara agora tá numa cadeira de rodas, vou dizer o que pra ele?, conclui Lobão, bem mais contido hoje.
A assessoria de imprensa de Herbert Vianna foi contactada e respondeu que ele não quer comentar o assunto. Claro que ele não quer. Bom moço canalha é assim, vai manter a fleuma, vai fingir que as declarações de Lobão são comentários descabidos, bravatas juvenis tardias de Lobão, aquele tipo de coisa com a qual nem compensa se envolver, fará que nem é com ele. Conheço vários tipos assim.
Tenho vários LPs do Lobão, até a década de 90, dos quais gosto bastante, mas também já me desinteressei pela sua música há algum tempo. Não obstante, admiro muito a sua "marreta" (no bom sentido), para marretar dessa maneira, o cara não tem rabo preso com ninguém, não se vendeu.
De Herbert Vianna, resta-me uma única admiração : o cara ter comido a Paula Toller, do Kid Abelha.
E já que Herbert é tão afeito à música dos outros, ele bem podia regravar a música "Cadeira de Rodas", de Fernando Mendes. Caetano regravou "Você Não me Ensinou a te Esquecer" e foi um puta sucesso; regravar "Cadeira de Rodas" poderia dar uma nova alavancada, um novo fôlego aos Paralamas de Herbert.
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