Vejam Por Que Eu Execro O Futebol

Além de ser ateu, eu também não acredito em futebol.
Sabendo disso, as pessoas vivem a me perguntar por que eu não gosto de futebol.
Primeiro que o futebol, na minha imodesta opinião, é a atividade que mais reaproxima o ser humano da época em que ele vivia pendurado em árvores pelo rabo. Topo das árvores de onde, inclusive, de novo na minha nada humilde opinião, ele nunca deveria ter descido. Mas já que desceu, não regridamos, vamos em frente ver onde vai dar essa merda toda.
Dizem, uns "estudiosos" do comportamento humano, que o esporte é um substituto civilizado para o instinto de competição, que domamos nosso instinto selvagem e o convertemos em certames esportivos.
Pois eu digo: à merda com esses teóricos de merda. Só admito três tipos de competição como naturais: alimento, território e buceta.
Vinte e dois animais disputando um pedaço de couro inflado é patético, sem dizer dos milhões que ficam urrando conforme a bola troca de pés.
E ainda me perguntam por que eu não gosto de futebol.
Depois descem todos cheirando à jaula para os vestiários, onde um vai ficar vendo o outro ensaboar o pinto. Não dá, sinceramente.
E que sentido faz, por exemplo, um pai de família sair à janela e gritar: "Chupa, porco filho da puta", quando o São Paulo ou coisa que o valha faz um gol contra o Palmeiras, isso na frente da esposa, filhos, avós e etc. Deprimente.
E brigar pelos jogadores do time?
" 'Cê, viu? Meu time comprou fulano por tantos milhões".
Quem ganhou os milhões, puta que o pariu, foi o fulano, não foi o torcedor. E o cara vibra com isso.
Não sei se essa expressão foi cunhada pelo Lobão, mas foi dele que ouvi a primeira vez: "isso é gozar com o pau do outro"
E os rojões? Não basta ao fascismo do torcedor aporrinhar a mulher e uns poucos vizinhos com sua demência, ele tem que soltar rojões para incomodar o maior número de pessoas possível.
E se é decisão de campeonato lhe convém espalhar o caos pelas ruas, parando trânsito e desfilando com bandeiras penduradas no carro, pondo a cabeça para fora e beijando a camisa.
É comum nos locais de trabalho, funcionários discutindo qual a melhor escalação para o time, para a seleção. Por que não discutem qual seria a melhor escola e maneira de educar os filhos? Até para que não sejam uns doentes como eles?
Um fanatismo de dar nojo.
Segundo que esse fanatismo é tal e qual o religioso, aí me dá mais asco ainda.
O cara tem o time de "coração" dele, embora ninguém do time saiba quem o infeliz seja; o beato tem o santo de "devoção"; idolatram-se jogadores como idolatram santos.
Um cara durante um jogo "importante" exibe o mesmo semblante que um religioso fervoroso, um semblante de transe, por onde não passa pensamento sequer.
Um campeão do mundo vira deus.
Um jogador erguendo a troféu é idêntico ao padre que ergue a taça com o "sangue" de cristo; os coroinhas e "ministros" da igreja são os gandulas e os bandeirinhas.
Sem contar que pagar milhões a um retardado semianalfabeto é enraizar ainda mais o descaso do brasileiro pela cultura, pela educação. E se não quiserem que eu os mande tomar nos vossos cus, não venham dizer que futebol é "cultura" popular.
Mas se tudo o que disse ainda não justifica para a maioria eu detestar o tal futebol, a foto abaixo é definitiva e categórica. Por isso, eu não gosto de futebol:

Postar um comentário

0 Comentários