Neste momento, há homens que imploram para serem tocados por suas esposas ou companheiros. Dão sinais, indícios de que têm uma necessidade, mas elas(es) não estão dispostas(os). Após a décima ou vigésima frustração ao longo do casamento, ele sai por aí, corre riscos e consegue se aliviar nos braços de uma pessoa cuja intimidade está vendo só naquele momento. Livre-arbítrio é o caralho!
Às vezes eu penso que teria sido bom não parar com a cerveja, mas aí eu me lembro que nada melhorava estando ou não chapado. Hoje eu repito o que fiz instintivamente ao ter uma pane emocinal aos 21, ou 22 anos: eu durmo para esquecer que vivo.
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AVISO AOS NAVEGANTES
O blog A Marreta do Azarão é uma obra de ficção. Os textos aqui publicados são exercícios de livre-pensamento. Melhor, são tentativas, experimentações de livre-pensamento. Bem-sucedidas, às vezes; malfadadas, quase sempre, como toda e qualquer experimentação, como toda e qualquer tentativa de romper e expandir com o estabelecido. Não querem, de forma alguma, os textos, se fazer passar por fatos, tampouco se colocarem ou se estabelecerem como verdades. São tão somente elocubrações de cunho jocoso, considerações irônicas acerca do comportamento humano. E não há distinção quanto ao tema ou ao assunto tratado, não há nenhum tipo de direcionamento : tudo aqui é posto sob a óptica da ironia; há muito de autoironia, inclusive. A ironia, segundo minha opinião - e você não é obrigado a compartilhar dela, aliás, nem espero que -, é a forma mais libertária de análise e pensamento, é a forma mais isenta de tentar entender a grande piada que é o mundo, e também a nós, seus personagens risíveis, que nos damos alta e indevida importância. Caso você seja um semiletrado, alguém sem grandes intimidades com a caneta, o que estou, basicamente, a dizer é que não há intenção de depreciar ou incitar violência contra quaisquer grupos ou segmentos sociais. Assim posto, se você é submisso à certezas preestabelecidas, se você é servo de convicções engessadas, lacaio de doutrinas pétreas, escravo de pragmatismos e dogmatismos - sejam de que ordem forem, políticos, religiosos, filosóficos, sociais, étnicos, sexuais etc -, seu lugar não é aqui. Há bilhões de outros endereços na internet que podem melhor lhe agradar, você não é obrigado a ficar por aqui. Se você está à procura de fatos e de "verdades" que confirmem e reconfortem sua visão tradicional do mundo, repito, seu lugar não é aqui; dirija-se ao site de algum jornal, ou revista semanal de variedades. Se ainda assim, se apesar deste aviso, deste esclarecimento, alguém se sentir ofendido ou vilipendiado por alguma postagem - o que, garanto, não é meu objetivo, lembre-se que nem lhe conheço -, o blog abre espaço para um direito de resposta, que deverá ser enviado através do campo de comentários do blog, na forma de um texto que conteste, que contradiga, que refute o que por mim foi escrito. O texto, caso o autor assim deseje, será publicado logo abaixo da postagem que o motivou a ser escrito. Artigo 5, inc. IX da Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
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o que não tem: traças telefone celular CDs originais bíblia um exemplar do ECA simpatia pela burrice que gosta de ser moedas para o flanelinha fotos sóbrio com amigos sóbrios livros de autoajuda
7 Comentários
Neste momento, há homens que imploram para serem tocados por suas esposas ou companheiros. Dão sinais, indícios de que têm uma necessidade, mas elas(es) não estão dispostas(os). Após a décima ou vigésima frustração ao longo do casamento, ele sai por aí, corre riscos e consegue se aliviar nos braços de uma pessoa cuja intimidade está vendo só naquele momento. Livre-arbítrio é o caralho!
ResponderExcluirBoa reflexão...
ExcluirEu não troco um bom pão com manteiga por nenhuma cerveja. É que eu sou besta.
ResponderExcluirSei lá... Um pãozinho na manteiga com café é tão bom...
ResponderExcluirAbraços!
Às vezes eu penso que teria sido bom não parar com a cerveja, mas aí eu me lembro que nada melhorava estando ou não chapado. Hoje eu repito o que fiz instintivamente ao ter uma pane emocinal aos 21, ou 22 anos: eu durmo para esquecer que vivo.
ResponderExcluirSei bem como é isso.
ExcluirAs vezes melhores ideias aparecem quando se está tomando uma cerveja vagabunda com um desconhecido em um barzinho pé-de-cachorro.
ResponderExcluirPé Vermelho Paraná