Há tempos,
Há sei lá quantas ampulhetas,
Meus passos entraram em hibernação,
Minha vontade, em incubação,
Meus ânimos e brios, em câmara criogênica,
Meus prazeres, de maçã envenenada da bruxa má se fartaram,
Meu rosto dorme em velhas fotos e em espelhos sépias.
Por que diabos, então,
Eu não consigo dormir?
Por que cargas d'águas, ora porra,
Eu não consigo uma noite ininterrupta de sono?
De REMs repletos de voos
E de poluções noturnas?
2 Comentários
"Há sei lá quantas ampulhetas": ótima ideia! Poluções noturnas, Marreta? Tá bem, heim?
ResponderExcluirQuem me dera, Jotabê, quem me dera... bons e distantes tempos, os das poluções...
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