Via de regra, em todos os sábados, acordo por volta das seis da manhã (primeiro, porque acordo mesmo, durmo pouco e mal; segundo, porque caso não me levante, a gata Nina e a cadelinha Pandora sobem à cama e começam a me importunar a pedir comida), dou ração pras bichinhas, tomo um café forte e vou fazer minha caminhada matinal.
Caminhada em que uno o útil, o agradável e o necessário. Faço minha atividade física, aciono meus sistemas muscular-esquelético, respiratório e circulatório, oxigeno o cérebro e libero lá umas dopaminas, umas endorfinas, que já reduzem um tanto minha ansiedade e depressão.
Aproveito também para garimpar por boas e baratas pelos mercados ao longo do trajeto e, na volta, abasteço-me dos víveres básicos para o início da nova semana.
Caminho, em média, de oito a dez quilômetros, mas por rotas variadas, ou por sub-rotas dentro de uma mesma, para sair da rotina da rotina.
No último sábado, numa dessas sub-rotas, passei por uma rua que, garanto-vos, nunca mais verá meus passos. Jamais. A placa com o nome do logradouro estava ao chão, encostada na base do poste de cujo topo caíra, ou de que fora arrancada, mas nem por isso menos terrível e ameaçadora.
Pãããããããta que o pariu!!!! Registrei, gravei a ferro e fogo essa rota em meu guia Quatro Rodas mental! Doravante, passarei mais ao largo possível deste beco sem saída.
Tá certo que Picão era o pai, o Junior deve ser piroquinha... mas ainda assim, ainda assim...
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