Maradona e Romário, Juntos Contra o Conmebol

Não gosto de futebol! Nem de futebol de botão. Nem futebol de videogame, aliás, também não gosto de videogame.
Mas reconheço que no futebol, assim como em qualquer outra atividade, esportiva ou não, existem figuras emblemáticas, personagens que representam as quintessências de seus ofícios : gigantes mitológicos, verdadeiros titãs.
No futebol, Maradona e Romário são dois desses titãs. E uso o verbo no presente, são, ainda são, e talvez sejam os últimos dos moicanos do verdadeiro futebol.
São os últimos dos craques legítimos, boleiros das antigas, daqueles que cuspiam no gramado e coçavam o saco, que comemoravam seus gois feito machos, não com dancinhas e coreografias afeminadas. (E sim, o plural de gol é gois, gols é apenas um barbarismo consagrado pelo uso).
Nasceram já talhados para a arena verde, são gladiadores naturais, com brios e têmperas inexistentes nessa geração produzida em escolinhas de futebol e nos laboratórios de preparação física dos grandes clubes. Nem precisavam treinar, nasceram sabendo o que fazer.
Não gosto de futebol, mas admito que ele - o verdadeiro - é coisa de macho, de ogro, de viking, uma vez que de origem bretã.
Maradona e Romário são politicamente incorretos, divertidíssimos em suas declarações diretas e sem floreios, não têm papas na língua, consideram-se "os caras", os escolhidos de deus, não poupam ninguém, principalmente os cartolas do futebol; para eles, Pelé foi pouco mais que um gandula, aquele menino que apanha a bola que sai do campo e a devolve para os jogadores.
Maradona e Romário são titãs! Humildade e cuidados verbais para não ferir a "sensibilidade" dos picaretas não fazem parte de seu arsenal de habilidades.
São dois dos últimos gigantes do futebol sacana, moleque, galhofeiro, são dois grandes FDPs, no melhor sentido da palavra. Maradona, uma vez, sei lá em que jogo contra a seleção brasileira, para tirar o jogador Branco de sua marcação, deu-lhe de beber uma garrafa de água mineral com um calmante, Toma, Blanquito, toma, dizia Maradona, e Blanquito tomou! Romário, na porta do banheiro masculino de um bar de sua propriedade, mandou pintar uma caricatura do técnico Zagallo, cagando com as calças arriadas até os pés. Sobre Pelé, proferiu uma de suas máximas : o Pelé calado é um poeta.
E sobretudo : Maradona e Romário adoram uma buceta!!! São machos de respeito!!! E não essas moçoilas de chuteiras de hoje em dia, que tiram a sobrancelha, usam creminhos faciais, pintam cabelo e até - valha-nos São Charles Miller - dão beijinhos na boca de amigos para comemorar uma vitória.
Agora, Maradona e Romário se uniram em uma causa comum, atacar o Conmebol, que eu nem fazia ideia do que fosse, mas parece que é uma espécie de Fifa sul-americana, "mais corrupta que a Fifa e a CBF", diz Romário, "formada por mafiosos", garante Maradona.
Eu quero que a Fifa, CBF etc se fodam, o que vale é esse verdadeiro encontro de titãs, essa aliança entre semideuses da pelota, que só mesmo as incomensuráveis e sacanas forças do universo podem ter alinhado em conjunção.
Aí estão, Dom Diego Maradona e Romário, o Baixinho, o Gênio da Grande Área. Antológico!!!
Eles são a materialização dos piores pesadelos do Pelé, o negão arrepia até os pelos do cu só de pensar em cada um deles separados, imaginem juntos!!!

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2 Comentários

  1. Azarão, vc era o rei do ping pong.

    Eu até respeitaria o Romário, se em 94 ele não tivesse com o cú cheio de muamba até o talo, vido dos EUA, SEM PAGAR UM CENTAVO PARA A ALFÂNDEGA.

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    1. Rapaz, eu só pago imposto porque não tenho como sonegar, deixa o Baixinho.
      Rei do pingue-pongue e, principalmente, Rei do Crime Rinse, nunca se esqueça disso!!!

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