Femen : Havia Um Punheteiro Por Trás de Tudo

Sempre achei muito estranho o tal grupo feminista ucraniano Femen. Na verdade, sempre o considerei uma grande hipocrisia, no mínimo, um puta dum contrassenso.
Feministas protestando contra a vulgarização do corpo feminino, e nuas, elas próprias os banalizando; feministas protestando contra o chauvinismo dos homens em olhar para a mulher como um simples objeto sexual, e nuas, elas próprias se exibindo como bonecas infláveis sem alma; feministas vilipendiando as mulheres que emprestam seus corpos desnudos às campanhas publicitárias, e nuas, elas próprias tornando-se manequins de vitrines que ganharam vida, umas pinóquios de tetas; feministas execrando as gostosas que povoam as páginas das revistas masculinas, e nuas, elas próprias transformando-se em uma versão 3D das peladas da Playboy (bem menos gostosas, é verdade); feministas gritando por condições de equidade, por um espaço igualitário para expressarem suas opinões e pensamentos, e quando esse espaço lhes é dado, simplesmente ficam nuas, mostrando bem em que parte da anatomia residem suas pretensas inteligências.
Diante de tanta contradição, concluí que, na verdade, o Femen era somente um grupo de vagabas, iguaizinhas àquelas que criticavam, porém, sem os atributos físicos das gostosas, sem dotes que despertassem a atenção e o interesse da mídia em mostrá-las. Revoltadas e recalcadas, encontraram uma maneira de mostrar as muxibas que ninguém estava interessado em ver : exibi-las à força, na marra, em protestos públicos. E ainda posarem de mulheres conscientes de sua própria condição, de seu papel na sociedade contemporânea e blá-blá-blá, blá-blá-blá, blá-blá-blá.
Agora, uma revelação bombástica trouxe à tona toda a verdade sobre o Femen.
Minhas impressões e conclusões mostraram-se totalmente erradas. Não passei nem perto da verdade.
Tenho mania de ficar dando tratos à bola, de ficar elocubrando, quando, muitas vezes, a realidade é muito mais simples.
Nunca teve nada de hipocrisia nem de contrassenso nem de contradição nem de revolta ou de recalque por trás dos atos do Femen.
O que sempre houve por trás das ucranianas foi um homem. Havia um punheteiro por trás de tudo.
É isso mesmo! Um homem era o titereiro das peladas do Femen, um homem era quem estava por trás do teatro das fantoches do Femen, um homem era o ventríloquo que dava voz às bonecas do Femen.
A revelação veio no documentário "Ukraine Is Not a Brothel" ("A Ucrânia não é um bordel"), da cineasta australiana Kitty Green, exibido hoje (04/09) no Festival Internacional de Cinema de Veneza.
A criação, a organização e as ações do Femen foram obras de Viktor Svyatsky, que aparecia oficialmente apenas como um consultor do grupo, mas era o verdadeiro criador do movimento e seu líder até um ano atrás; Alexandra Shevchenko, Sara Winter e outras eram apenas testas de ferro de Viktor Svyatsky.
Em uma das partes mais paradoxais do longa, Svyatsky explica a razão de ter sido responsável pela organização do grupo: "Essas garotas são fracas". 
Até para serem feministas, as mulheres precisam de um homem que as oriente, que as lidere. Um homem para chamar de seu.
Umas das integrantes do Femen, Inna, rebate a provocação de Viktor : "Sim, é um paradoxo quando existe um homem liderando um movimento feminino. Mas o Femen não foi baseado em teorias. As mulheres começaram a se reunir e havia vários homens no nosso círculo. O problema é que ele sentiu que precisava de mais espaço, porque é um homem. E homens precisam ter o poder."  
E as meninas do Femen lhe cederam esse poder, porque são mulheres, e cederam de muito bom grado, tudo consensual.
Mas agora elas garantem que estão no comando de suas próprias tetas, romperam com Viktor e sua tutela :
"Infelizmente não posso dizer que Viktor não seja real, mas o modo de protestar foi uma decisão coletiva. Éramos nós na rua gritando, não vamos esquecer isso. Foi bom tê-lo em nossas vidas para sabermos como os homens podem ser grandes canalhas. Mantemos Viktor em nossas memórias para ficarmos mais fortes", declarou Sasha, outra das Femen, com um claro ressentimento em suas palavras, ressentimento típico da mulher que leva um pé na bunda.
Óbvio que não foi o Femen que expulsou Viktor, que se revoltou contra seu criador. Viktor é que deve ter se cansado das mesmas muxibas de sempre e partido em busca de carnes mais novas e suculentas.
Portanto, dou aqui a minha mão à palmatória, errei feio, nunca houve contradição nem falso discurso nas ações do Femen, e nem feminismo, a coisa agora ficou claríssima. 
Nunca houve, tampouco, a necessidade de ponderações ou de deduções acerca das atividades e das motivações do grupo, o que sempre houve foi o básico : um homem, um punheteiro por trás de tudo. 
Viktor Svyatsky, um macho do mais autênticos, que acabou de conquistar um lugar no Panteão do Azarão, juntava a biscataiada e dizia : vamos lá, mulherada, todo mundo pelado, vamos botar essas tetas pra fora e sair saracoteando por aí!
E era uma festa só! Uma bagunça! Uma putaria! Viktor no meio das tetinhas balouçantes! O Femen nada mais é do que um macho realizando os seus sonhos de sultão.
Um brinde de um bom rum de pirata, da reserva especial do Barba Negra, a Viktor Svyatsky!
E que se foda o Femen, as Amélias da Ucrânia.
As meninas do Femen, na Mostra Internacional de Cinema de Veneza. Ou será que doravante passarão a ser chamadas de as Viktoretes?
(A do meio é a cara da Elba Ramalho! Pããããããta que o pariu!!!)

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3 Comentários

  1. A suposta Elba e a outra do lado de lá? Ambas com peitolas gostosas, ô glória! Aí seria uma marretada das boas. Ou melhor, uma boa e bela chupada, antes da marretada.

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  2. Imagina as festinhas particulares que o Viktor não fazia com as "Viktoretes"!!!

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  3. Isso explica o fato do femem ser um movimento ridicularizado entre feministas de fato, tinha um homem por trás. só podia sair merda mesmo.

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