Oral, Irmão !

A notícia em si não é das mais novas, data do mês passado, contudo, sua temática é eterna e atemporal, diz respeito à viadagem eclesiástica. Assim sendo, e até porque faz tempo que não falo mal de padre, registrá-la-ei aqui.

Um ciclista espanhol, morador da pequena localidade de Churra, região montanhosa, campestre e bucólica, estava a pedalar tranquilamente, a fazer sua trilha ecológica, quando se deparou com uma figura conhecida em atitude suspeita no meio do mato.

Era o padre Francisco Javier Ruiz, o pároco local. O sacerdote estava de pé, duplamente ereto, se é que vocês me entendem, e com as calças arriadas à altura dos joelhos. À sua frente, ajoelhado como que num genuflexório, com o mesmo espírito contrito de quem eleva uma prece aos céus, um rapaz a felacioná-lo (gostaram do felacioná-lo, né?), ou seja, a chupar o padre, a mamar, a pagar um boquete, a fazer uma gulosa, a levar cabeçada no céu da boca, bolada no queixo e umbigada na testa.

O padre deu o seu apito de chamar anjo para o rapaz assoprar. E o rapaz assoprou, tocou a flauta doce dos querubins, fez soar a trombeta de Jericó.

O filho da puta do ciclista filmou a sacanagem e postou no youtube. Em consequência, a diocese de Cartagena, à qual Javier Ruiz é subordinado, afastou o sacerdote de suas funções.

Procurado pelo jornal La Opinión, o padre negou ser o homem que aparece nas filmagens, alega que o material é uma montagem.

Não concordo. O material é uma chupetagem, o padre não havia, ainda, montado no rapaz, talvez o indiscreto ciclista não lhe tenha dado o tempo hábil para.

É a comunhão com o divino. É a benga consagrada! É o cajado purificador!

Na igreja : orai, irmãos; no matinho : oral, irmão. Genial!