Miss Ordenha

"A inteligência tem seus limites, a estupidez não", já bem disse alguém certa vez.
Quando achamos que o ser humano atingiu o fundo do poço (e cavou mais um pouquinho), ele consegue nos surpreender mais uma vez e provar o contrário.
A cidade chinesa de Shuozhou promove anualmente um inusitado - por que não dizer surreal? - concurso de beleza : a Miss Ordenha.
Em um ambiente campestre, as candidatas, trajadas com pequenos biquínis e máscaras (não entendi as máscaras), são submetidas a duras provas em que têm que demonstrar habilidade e sensualidade em ordenhar vacas.
A moça pega provocantemente na teta da vaca e vai manuseando, vai manipulando e tirando o leite; simultaneamente faz caras e bocas, passa a língua pelos lábios, toma um punhado de leite e deixa escorrer pelos cantos da boca, gotas deslizam e serpenteiam pelo seu entrepeitos, empoçam em seu umbigo, a espuma a lambuzar-lhe a face. O público, jurados, touros e bezerros adolescentes punheteiros vibram num frenesi coletivo.
Abaixo, a campeã deste ano, fazendo pose para a foto da vitória
Além de um prêmio em dinheiro e contratos com agências de modelos e publicidade (e laticínios, lógico), a campeã sai do concurso com casamento garantido. Moços casadoiros e viúvos sem porvir disputam a tapas, golpes de caratê e kung fu, as finalistas do concurso.
Por que será?

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