O indivíduo que possua um QI de 140, 160, ou 180 pontos, tem que, obrigatoriamente, realizar grandes feitos com ele? Tem que, necessariamente, colocar suas habilidades a serviço do resto da humanidade (leia-se, a serviço dos burros) ou dedicá-las às causas consideradas nobres?
Não. Óbvio que não. Porra nenhuma que tem.
As habilidades são dele, bem como a decisão do uso que dará a elas. E quem não as tem que se foda.
O inteligente não tem obrigação alguma de pôr suas pestanas a queimar em prol do bem comum, em prol da melhoria da vida humana.
Ele até pode, se quiser. E alguns superdotados até o fazem, e o fizeram. O inteligente, porém, pode muito bem "trabalhar" só para si, pode muito bem usar suas potencialidades para obter, sem muito esforço, uma vida cômoda e aprazível.
Ele não tem que curar o câncer, colocar o homem em marte, decifrar buracos negros ou a origem do universo. Ele pode usar a sua inteligência para fazer a merda que quiser.
Não. Óbvio que não. Porra nenhuma que tem.
As habilidades são dele, bem como a decisão do uso que dará a elas. E quem não as tem que se foda.
O inteligente não tem obrigação alguma de pôr suas pestanas a queimar em prol do bem comum, em prol da melhoria da vida humana.
Ele até pode, se quiser. E alguns superdotados até o fazem, e o fizeram. O inteligente, porém, pode muito bem "trabalhar" só para si, pode muito bem usar suas potencialidades para obter, sem muito esforço, uma vida cômoda e aprazível.
Ele não tem que curar o câncer, colocar o homem em marte, decifrar buracos negros ou a origem do universo. Ele pode usar a sua inteligência para fazer a merda que quiser.
Ele não recebeu a sua inteligência de um deus, junto com a incumbência de usá-la em favor dos menos favorecidos. Ele pode usá-la, inclusive, para não fazer nada.
Aliás, é necessária muita inteligência para decidir nada fazer, para perceber que nada do que for realizado mudará o mundo ou resultará em melhoria da espécie humana.
Aliás, é necessária muita inteligência para decidir nada fazer, para perceber que nada do que for realizado mudará o mundo ou resultará em melhoria da espécie humana.
É necessária muita inteligência para se dar conta da inutilidade de qualquer grande feito.
Um bom exemplo disso é Roger Moreira, o vocalista do grupo Ultraje a Rigor. Sim, o autor de Inútil e Marylou tem um QI de 172. Um dos mais altos do país, quiçá do mundo. Roger pertence à MENSA, uma organização internacional, com subsedes em vários países, que tem como membros os maiores cérebros do planeta.
Jô Soares, por exemplo, morde-se de ciúme (e de inveja) de Roger. Em uma de suas entrevistas com Roger, o gordo disse não ser membro da MENSA, que chegou a fazer o teste, mas, admitiu acanhadamente ao líder do Ultraje, que seu QI não ultrapassou os "modestos" 152 pontos.
Multitalentos, Jô Soares é humorista, escreve para a TV, teatro, cinema e literatura, atua, dirige e é artista plástico. Não faz parte da MENSA.
Roger, lá com seu rockinho básico e suas letras simples, safadas e bem-humoradas, é membro honorário.
Roger poderia ter uma produção artística tão grande quanto a de Jô Soares, ou até maior? Sim, claro que sim. E por que não a realiza? Porque não quer. Porque não precisa. Pura e simplesmente. E ponto.
Roger é aquele tipo de gênio cuja inteligência lhe permitiu claramente perceber a grande piada que é a existência humana, e a grande piada que ela sempre será. Roger optou por participar da piada ao invés de combatê-la; optou em escarnecer da farsa de dentro da própria.
Em termos de grandes feitos, Jô Soares supera Roger Moreira em muito. Em termos de inteligência, está aquém dele.
O inteligente, o verdadeiro, tem plena consciência de seu potencial, não precisa prová-lo a todo instante. Para ninguém. Nem para ele mesmo.
É o burro que fica cobrando a realização de grandes feitos por parte do inteligente. É o burro que acha que o inteligente deve grandes realizações à humanidade. É o burro que exige que o inteligente faça por ele o que ele (burro) não é capaz, não nasceu dotado para.
E de todos os burros, a sua pior subespécie : os citadores.
Os citadores são aquelas pessoas que, justiça lhes seja feita, sempre estudaram muito, sempre leram muito, devoraram livros e mais livros, feito traças ninfomaníacas.
Apesar disso, os citadores são incapazes de terem ideias próprias, uma única que seja. Até entendo o martírio deles, viver em um mundo de ideias e não as ter por conta própria.
Os citadores precisam desesperadamente do inteligente. O citador mal entabularia uma conversa de boteco se não se apossasse da fala do inteligente; comunicaria-se por mímica, o desgraçado citador, se não houvesse o inteligente.
O citador precisa de que o inteligente o abasteça de ideias continuamente, dai a cobrança por grandes feitos. Longe do inteligente, o citador entra em síndrome de abstinência.
E o citador sai falando, alto e sem parar, para que todos, querendo ou não, interessados ou não, saibam de sua falsa erudição, sai vomitando tudo o que engoliu, sem digerir nem entender picas.
O citador é o intelectual photoshopado. A gente olha a gostosa na capa da revista e ela não é tão gostosa assim, é tudo fake computadorizado.
A gente escuta o citador e acha que ele é inteligente. Não é porra nenhuma. Basta uma olhada um pouco mais atenta e veremos que o citador é puro photoshop, façamos um escrutínio um tanto mais minucioso e as estrias e celulites de sua burrice surgirão, flácidas e assustadoras.
Só para finalizar, cito aos citadores um trecho da música Nada a Declarar, letra de Roger Moreira, o rei do QI e da vida mansa :
"Eu não tenho nada pra dizer
Também não tenho mais o que fazer
Só pra garantir esse refrão
Eu vou enfiar um palavrão : cu."
Um bom exemplo disso é Roger Moreira, o vocalista do grupo Ultraje a Rigor. Sim, o autor de Inútil e Marylou tem um QI de 172. Um dos mais altos do país, quiçá do mundo. Roger pertence à MENSA, uma organização internacional, com subsedes em vários países, que tem como membros os maiores cérebros do planeta.
Jô Soares, por exemplo, morde-se de ciúme (e de inveja) de Roger. Em uma de suas entrevistas com Roger, o gordo disse não ser membro da MENSA, que chegou a fazer o teste, mas, admitiu acanhadamente ao líder do Ultraje, que seu QI não ultrapassou os "modestos" 152 pontos.
Multitalentos, Jô Soares é humorista, escreve para a TV, teatro, cinema e literatura, atua, dirige e é artista plástico. Não faz parte da MENSA.
Roger, lá com seu rockinho básico e suas letras simples, safadas e bem-humoradas, é membro honorário.
Roger poderia ter uma produção artística tão grande quanto a de Jô Soares, ou até maior? Sim, claro que sim. E por que não a realiza? Porque não quer. Porque não precisa. Pura e simplesmente. E ponto.
Roger é aquele tipo de gênio cuja inteligência lhe permitiu claramente perceber a grande piada que é a existência humana, e a grande piada que ela sempre será. Roger optou por participar da piada ao invés de combatê-la; optou em escarnecer da farsa de dentro da própria.
Em termos de grandes feitos, Jô Soares supera Roger Moreira em muito. Em termos de inteligência, está aquém dele.
O inteligente, o verdadeiro, tem plena consciência de seu potencial, não precisa prová-lo a todo instante. Para ninguém. Nem para ele mesmo.
É o burro que fica cobrando a realização de grandes feitos por parte do inteligente. É o burro que acha que o inteligente deve grandes realizações à humanidade. É o burro que exige que o inteligente faça por ele o que ele (burro) não é capaz, não nasceu dotado para.
E de todos os burros, a sua pior subespécie : os citadores.
Os citadores são aquelas pessoas que, justiça lhes seja feita, sempre estudaram muito, sempre leram muito, devoraram livros e mais livros, feito traças ninfomaníacas.
Apesar disso, os citadores são incapazes de terem ideias próprias, uma única que seja. Até entendo o martírio deles, viver em um mundo de ideias e não as ter por conta própria.
Os citadores precisam desesperadamente do inteligente. O citador mal entabularia uma conversa de boteco se não se apossasse da fala do inteligente; comunicaria-se por mímica, o desgraçado citador, se não houvesse o inteligente.
O citador precisa de que o inteligente o abasteça de ideias continuamente, dai a cobrança por grandes feitos. Longe do inteligente, o citador entra em síndrome de abstinência.
E o citador sai falando, alto e sem parar, para que todos, querendo ou não, interessados ou não, saibam de sua falsa erudição, sai vomitando tudo o que engoliu, sem digerir nem entender picas.
O citador é o intelectual photoshopado. A gente olha a gostosa na capa da revista e ela não é tão gostosa assim, é tudo fake computadorizado.
A gente escuta o citador e acha que ele é inteligente. Não é porra nenhuma. Basta uma olhada um pouco mais atenta e veremos que o citador é puro photoshop, façamos um escrutínio um tanto mais minucioso e as estrias e celulites de sua burrice surgirão, flácidas e assustadoras.
Só para finalizar, cito aos citadores um trecho da música Nada a Declarar, letra de Roger Moreira, o rei do QI e da vida mansa :
"Eu não tenho nada pra dizer
Também não tenho mais o que fazer
Só pra garantir esse refrão
Eu vou enfiar um palavrão : cu."
24 Comentários
Cara, sensacional. Matou a pau. Nunca vi alguém me entender tão bem nesse respeito. Parabéns!
ResponderExcluirCara, você é o Roger mesmo, ou tá de sacanagem comigo?
ExcluirCara identifiquei com isso, acho q sou burro e citador, rs so para firmar o que to falando " So sei que nada sei"
ResponderExcluirse eu citar seu texto pq concordo com ele, me tornarei um burro da pior subespécie? :S
ResponderExcluirCite-o à vontade, e obrigado pela visita e pelo comentário.
ExcluirEu mesmo. Pode conferir em meu Twitter, @roxmo. Achei brilhante seu texto.
ResponderExcluirE não é que é você mesmo? Porra, 'brigadão, cara. Abraço.
ExcluirGenial o texto!
ResponderExcluirAzarão, vc manda muito bem.
ResponderExcluirNos faz perceber qual lugar ocupamos.
Citador, inteligente ou simplesmente o burro exigente.
Texto muito bom!
Adorei o texto.
ResponderExcluirParabéns.
Genial.
Adoro o Roger! Não digo o mesmo do Jô....E do que adianta dedicar sua sabedoria, sendo que. o Roger diz: "A gente somos inúteis!"
ResponderExcluirA dica básica que deixo é a mesma de sempre: Desconfie!
ResponderExcluirEssa publicidade toda sobre o QI serve ao "dotado" como coringa para situações em que ele se percebe incapaz. A ideia de que “Roger não se tornou maestro ou grande cientista porque ele não quis” não se sustenta, porque truísmo a gente não mede, a gente impõe. Recomendo ao autor do post uma reflexão sobre o “eu iniciador” do psicólogo estadunidense B. F. Skinner (google it!). A tese que perfila os homens nessa abstrata panaceia que é a “inteligência” não é compartilhada pela maioria das abordagens em psicologia, do humanismo ao comportamentalismo skinneriano. Duas faces de uma mesma moeda, o relativismo que nada testa, e o absolutismo que diz que Roger não é porque não quer (sobre tiranos e idiotas úteis).
Teste bom mede habilidade, não essência. É da sua pretensão, portanto.
Marcio G. Salvatti
Rapaz, uma das "raças" que eu mais detesto, e olha que eu detesto muitas, é o tal do psicólogo, e entre esses, um dos que mais detesto é esse tal de Skinner.
ExcluirOs "trabalhos" desse sujeito, simplesmente, são um dos principais responsáveis pela condição miserável em que se encontra a educação hoje em dia.
Fui obrigado a ler essa desgraça na faculdade, e tomei-lhe profunda aversão desde então.
Behaviorismo é o caralho!!!!
Não é sobre behaviorismo. É sobre craniometria.
ResponderExcluirPor lei, o psicólogo que você tanto odeia é o único autorizado, no Brasil, a desenvolver e aplicar testes psicométricos, inclua aí os de inteligência aceitos mundialmente que dão o famoso índice de QI que você defendeu em seu texto.
Em tempo, agradeço o debate.
Marcio G. Salvatti
Craniometria? Isso já me soa mais interessante, vou dar uma olhada.
ExcluirAgradeço a sugestão.
Sugiro a leitura do livro "A Falsa Medida do Homem" do autor Sthephen Jay Gould. Falta parcimônia no seu texto. Talvez, mais ambientado com o tema, deixando o lado messiânico, você faça algumas ressalvas atualizando-o.
ExcluirA inteligência do ser humano se reduz quando ele baixa o nível das palavras, atitudes e julgamento. Quem sou eu para bater o martelo e julgar por definitivo o certo e o errado? Acreditamos que aquilo esteja certo e aquilo esteja errado. Acho inacreditável este cantor estar no rol de pessoas inteligentes. Mas não posso provar o contrário, eu teria que bater um papo com o cara, porque pela mídia, pra mim ele está reprovado. É preciso dizer que existe inteligencia diversa, inferior e superior. Inferior e superior tem a ver com genética e condições melhores do meio ambiente em que é educado. Diversa são em vários campos: físico-químico, biológico, esportivo, artístico, enfim. Roger não é o sabe-tudo, nem mesmo Jô Soares. Mas há em Jô Soares o que em Roger não tem. Tanto pode ser verdade o fato de Roger não querer ser bem sucedido, como pode também ser verdade que ele não tenha a inteligência para saber usar do dom que tem para ser bem sucedido; diferente de Jô Soares que teve e hoje é diversificado, espontâneo, comunicativo, vivo. Roger não passa de um roqueirinho chato, sem graça, com música de baixo calão e, mesmo que humorístico, pra mim só ele e pequenos fãs dele riem junto com ele.
ResponderExcluirUm belo comentário, sem dúvida. Gostei principalmente da parte em que disse que teria que bater um papo com ele. Às vezes, o que mostramos não é todo nosso potencial. Posso imaginar um Roger adolescente expondo toda sua inteligência para os amiguinhos "normais". No mínimo, ele seria taxado de chato, cdf, arrogante etc. Já passei por isso, e olha que o meu QI, medido aos 17 anos, deu 127, bem menor que o de Roger. Talvez ele tenha preferido esconder seus dons, reduzir seus poderes em troca de uma convivência social, ter amigos, comer umas menininhas.
ExcluirMais um dado para você pensar : sabe a Sharon Stone, a loira gostosa da cruzada de pernas? Pois é. Ela tem um QI de 154 - Charles Darwin tinha de 153. Sharon Stone teve desempenho acadêmico excepcional, cursando a segunda série do ensino fundamental aos cinco anos de idade e tornando-se universitária aos 15, no curso de Física.. Durante o período escolar, apresentava um comportamento anti-social e possuía distúrbios de imagem corporal.
Resumindo, assumo, muitas vezes, aqui no Marreta, uma posição única, maniqueísta, até, e é proposital, para cutucar, para provocar, para receber comentários abalizados como o seu.
Identifique-se.
Resumindo, está na moda e, para uma parcela consideravel da população, o ideal é mesmo ser egoísta e construir um futuro egoísta e competitivo esperando que nem todos sejamos miseráveis...
ResponderExcluirBRAVO! Com certeza foi mais um QI de 170 que preferiu nao ser utilizado.
Claro que ele nao precisa ser grande coisa, e tb não o é, mas daí a sair falando um monte de merda, como fala, e sem pensar ou refletir, agindo da forma mais infantil do mundo, querendo impor suas verdades absulutas e seus postulados tortos, tb é avacalhação...
Por isso eu digo, nao siga a opinião de ninguém só pelo seu alto QI, pode ser que essa pessoa simplesmente nao o use para formá-la, já que ele tem essa opção.
Nunca vi tanta besteira um idiota louvando outro como se fosse um gênio,e só uma correção o QI do Roger na escala stanford_binet é cerca de 148 que equivale a 172 na Cattell que tem desvio padrão 24, que não é grande coisas,a raridade desse QI ê 1 caso em 800 só no Brasil que tem mais de 200 milhões de habitantes está cheio de pessoas tão inteligentes que ele e também bem mais imagine então no mundo com 7,2 bilhões de habitantes,a propósito tenho 156 na escala stanford_binet sou também mais inteligente que ele.
ResponderExcluirE você é o quê? Um outro idiota se dizendo mais inteligente que o idiota em questão. Que tal aproveitar seu QI, fazer uma forcinha, e aprender a pontuar suas frases? Deu o que fazer para dar algum sentido ao que você escreveu.
ExcluirE, no fim, somos ou não somos todos "inútil"?
Ou você acha que é um idiota indispensável, insubstituível, fundamental para o planeta?
Dessa burrice, ao menos, nem Roger nem eu padecemos. Vemos com clareza a farsa que é tudo isso. Temos inteligência suficiente para não darmos grandes importâncias às nossas inteligências, para não as levarmos à sério; inclusive, nem aos testes que pretendem medi-las.
Concordo e é obvio que alguém que tenha qi muito elevado direcione sua inteligência para o que mais lhe interessa,mas se pesquisarmos biografias de grandes genios nos depararemos para além dos seus grandes feitos com pessoas exremamente idealistas, inovação, revolução e criatividade foram suas principais marcas, não acho que as letras do ultraje se resumam apenas a um contexto humorístico que sobrevive do deboche, há uma consciente busca por melhora social, porque para que haja melhora antes é preciso que se aponte o erro, e é isso que artistas como o Roger fazem, na minha opinião a grande inteligência não é estática como foi aqui sugerido, e sim dinâmica, provocadora, inquieta, e por isso mesmo não acomodada, e aquele que a possui é necessariamente um ser dotado de extrema sensibilidade e desejo de realizações.
ResponderExcluirRoger pode ter o QI mais elevado que o Jô, mas sua inteligência não quer dizer que ele é capaz de fazer da sua carreira artística ultrapassar a carreira do Jô, simplesmente porque existe 'gosto' pela figura. Jô Soares sempre foi considerado um apresentador e humorista mito, o 'queridinho' da galera. Conheço muuuuuuuuitas pessoas que não simpatizam com o lado artístico do Roger (suas músicas pobres e cômicas), estilo Mamonas. Então, com toda inteligência, ele deveria usar uma técnica de enfiar goela a baixo sua simpatia para ganhar o público. Essa história de que ele não quer é balela. A inteligência de uma pessoa não a faz super poderosa, capaz de conseguir o que quiser. Há mentes brilhantes que não interessaram a muitos.
ResponderExcluirA minha, por exemplo.
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